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A Tecnologia na Educação no Contexto Atual

Por:   •  17/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.276 Palavras (10 Páginas)  •  384 Visualizações

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ATIVIDADE DE ENVIO DE ARQUIVO DA

DISCIPLINA DE POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE REPERCURSO – 2018/1

TURMA 2014/1 – 3º SEMESTRE

1. Identificação

Acadêmica: Celi Lopes de Oliveira

Polo: Campo Verde - MT

Data: 23/06/2018

   

A Tecnologia na Educação no Contexto Atual

2. Introdução

 

Este estudo deixa claro que uma educação de qualidade é o caminho certo para o futuro do país. Sendo assim, a formação pedagógica do corpo docente é fundamental para a preparação e desenvolvimento social. Com essa idéia de superar barreiras e desafios que antes não existiam, buscamos conhecimentos, habilidades e competências, numa proposta de mudanças deste cenário atual, diante da crise de princípios e valores, diversidades e preciso que a escola contribua para uma nova postura diante das novas demandas e aceleração de mudanças no mundo empresarial e globalizado. A obra de José Carlos Libâneo, possibilita refletir a importância da escola e do professor com esse pensamento crítico e criativo na  formação da qualidade, atitudes e convicções conforme as exigências postas pela sociedade informatizada e seu universo tecnológico. Espera-se de ambos uma grande reflexão sobre o papel que exercem na sociedade, e de sua missão em busca do avanço da qualidade da educação do Ensino Básico da escola pública.

3. Desenvolvimento

Hoje em dia o fenômeno  mais importante e impactante, é a globalização! Esses fatos contemporâneos ligados aos avanços científicos,  produção e capitalismo vem modificando cada vez mais a vida e o perfil do trabalhador necessário a essa nova realidade, implicando mais conhecimento, uso da informática e tecnologias avançadas e muitos outros meios de comunicação, essas mudanças são consideráveis, e afetam não apenas a sociedade de um modo geral, como também a nossa vida cotidiana. Integrar novas tecnologias na escola tornou-se uma necessidade, mas ainda um desafio para docentes, contudo modernizar a sala de aula não é sinônimo de melhorar o ensino, a diferença é o professor! A tecnologia é uma ferramenta preciosa para à introdução desta nova modalidade de ensino, a escola trabalha de duas maneiras: recorrer a objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, imagens e infográficos, para dar suporte às aulas, e estimula a pesquisa dos alunos na internet, com a orientação do professor sobre como encontrar a informação desejada de forma segura e a partir de fontes confiáveis. Entretanto, não são só benefícios que os dispositivos móveis trazem, o colégio controla o uso quando a aula não necessita dos aparelhos e bloqueiam o acesso às redes sociais,  principais vilões quando o assunto é distração. Para a formação tecnológica docente a escola precisa auxiliar o professor a lidar com a nova realidade, em compensação muitos educadores já perceberam o potencial dessas ferramentas e procuram se aprofundar na formação e levar estas novidades para a sala de aula, seja com uma atividade prática no computador, tablet ou celular, o fato é que o uso dessas tecnologias pode aproximar alunos e professores, além de ser útil na exploração dos conteúdos de forma mais interativa. O aluno passa de mero receptor, que só observa e nem sempre compreende, para um sujeito mais ativo e participativo. O ideal seria testar as novas tecnologias e identificar quais se enquadram na realidade da escola e dos alunos. Uma das dificuldades é a falta de infra-estrutura de algumas escolas e a falta de formação de qualidade para os professores quanto ao uso dessas novas tecnologias. O aprimoramento e uso desta ferramenta têm como objetivo auxiliar professores que buscam novidades na área educacional com a finalidade de tornar as aulas mais atraentes, participativas e eficientes. A idéia não é abandonar o quadro negro, mas usar das novas técnicas em sala de aula diante dos avanços tecnológicos, e vastos recursos disponíveis. José Carlos Libâneo em sua obra fez uma reflexão sobre o papel do professor e sua profissão face às novas exigências da sociedade, dividida em três abordagens; Sobre as novas exigências contemporâneas e novas atitudes docentes; As tecnologias da comunicação e informação (a escola e os professores); Aborda também a qualidade de ensino e sistema de formação inicial e continuada de professores essas mudanças sociais exigi  uma nova conduta do professor mediante às práticas de ensino. O docente  precisa estar ciente e comprometido com o papel de orientador do desenvolvimento individual e coletivo; que tenha o domínio das diversas ferramentas que a tecnologia oferece, acompanhando os modos de viver e de pensar civilizados, específicos dos novos tempos. É necessário que o professor assuma seu papel na sociedade e com a sociedade, atuando para todos os tipos de conhecimento, com grande nível de informação, não podendo mais ignorar os meios de comunicação, porque há tempos o professor e os livros didáticos deixaram de ser as únicas fontes do conhecimento. Ou seja, professores, alunos, pais, todos precisamos aprender a ler sons, imagens, movimentos e a lidar com eles. Em muitos casos, a formação não considera essas tecnologias importantes, e se restringe ao teórico, ou seja, o professor precisa buscar esse conhecimento em livros didáticos e outros espaços disponíveis. Com base na reflexão acerca dos avanços educacionais mediante o vasto acervo tecnológico disponível ao público. Fomentar a aprendizagem e a construção do cidadão através da interface digital. Libâneo (1996), Gadotti (2001), Assis (2007), Brandão (2007 e 2002) e outros livros e pesquisas relativas à temática abordada, para discutirmos acerca da educação digital, e posteriormente como repensarmos uma educação voltada para com a cidadania e desenvolvimento humano, com o compromisso aos alunos a tornarem-se sujeitos pensante, capazes de construir elementos categóricos de compreensão e apropriação critica da realidade, desafio para a busca de uma formação permanente docente. Historicamente na História da Educação no Brasil, nem sempre ocorreram modificações estruturais significativas do ponto de vista social, que trouxessem realmente a democratização e universalização do ensino. Contribuíram para este quadro a conjuntura política e econômica nacional, que sempre teve como uma de suas principais características o atendimento aos interesses da estrutura econômica, em detrimento às reais necessidades da grande massa da população. Em outras palavras, o Estado, instituição responsável pela promoção da educação pública, laica e de qualidade, historicamente deixou a desejar na estruturação do sistema de ensino. Atualmente, este mesmo órgão administrativo, felizmente, vem promovendo a inovação do sistema educacional, visando à inclusão de pessoas oriundas das classes mais pobres da sociedade, através de projetos e políticas públicas e educacionais, além das ferramentas virtuais (fruto da ascensão explosiva da internet e seus avanços tecnológicos e consequentemente a Globalização). Através da Educação à Distância, o Estado vem ampliando sua capacidade de garantir aos indivíduos, oportunidades de ascensão escolar, a valorização do sujeito promovendo sua educação qualitativa, legitimando a idéia segundo a qual o nosso país torna-se plenamente em Estado desenvolvido, em parte, contendo uma população produtiva com grau elevado de formação profissional para atender a demanda. É necessário que o professor assuma seu papel na sociedade e com a sociedade, atuando para todos os tipos de conhecimento, com grande nível de informação, não podendo mais ignorar os meios de comunicação, porque há tempos o professor e os livros didáticos deixaram de ser as únicas fontes do conhecimento, ou seja, professores, alunos, pais, todos precisamos aprender a ler sons, imagens, movimentos e a lidar com eles.

 Kenski (1996, p. 133) apresenta esse assunto de uma forma muito pertinente:

 (Os alunos) aprendem em múltiplas e variadas situações. Já chegam à escola sabendo muitas coisas ouvidas no rádio, vistas na televisão, em apelos de outdoors e informes de mercado e shopping centers que visitam desde pequenos. Conhecem relógios digitais, calculadores eletrônicas, videogames, discos a laser, gravadores e muitos outros aparelhos que a tecnologia vem colocando à disposição para serem usados na vida cotidiana.

Estes alunos estão acostumados a aprender através dos sons, das cores, das imagens fixas das fotografias ou, em movimento, nos filmes e programas televisivos. (...) O mundo desses alunos é polifônico e policrômico. É cheio de cores, imagens e sons, muito distante do espaço quase que exclusivamente monótono, monofônico e monocromático que a escola costuma lhes oferecer. 

Os avanços enfrentados ao longo dos anos na sociedade acarretaram uma transformação geral, rompendo paradigmas, ou seja, padrões. Estas transformações igualmente trouxeram ao educador mudanças, em que ele passa a ponderar, se preparar e a questionar sobre a própria práxis e sobre o desenvolvimento do seu papel perante a nova sociedade da informação. Nóvoa (apud MUNHOZ, 2002, p. 51), afirma que;

 Não gosto de fazer futurologia. Acho esse terreno repleto de armadilhas e banalidades. Paixão pelo futuro freqüentemente significa déficit do presente. Por isso, falo de apenas um aspecto: nesse século, devido à complexidade do fenômeno educativo, à diversidade das crianças que estudam e aos dilemas morais e culturais que seremos chamados a enfrentar, teremos de repensar o horizonte ético da profissão. Acredito que os próximos anos serão marcados pela instabilidade e pela incerteza. A atitude ética não depende só de cada um de nós, mas da possibilidade de uma partilha efetiva com os colegas. Precisamos reconhecer, com humildade, que há muitos dilemas para os quais as respostas do passado já não servem e as do presente ainda não existem. Para mim, ser professor no século XXI é reinventar um sentido para a escola, tanto do ponto de vista ético quanto cultural.

O que o escritor e pensador colocam é que o educador deve repensar no seu papel quanto a valores e conceitos como pessoa e profissional, e adotar uma medida mais colaborativa, especialmente na prática docente, para que todos juntos possam educar para um futuro mais digno diante da sociedade da informação. O novo educador deve estar aberto às novas descobertas, encarar as novas tecnologias como auxiliares no seu desenvolvimento educacional e, através desses equipamentos que fazem parte do dia-a-dia do seu aluno, chamar a atenção para o uso de tais meios. O educador precisara saber manusear os meios de comunicação, interagir e criar em seus alunos o gosto pela pesquisa com a utilização dos novos recursos. Sob este aspecto, a comunidade virtual fornece tanto ao aluno como ao professor uma aprendizagem colaborativa (MUNHOZ, 2002), pois, ao debater certos temas, eles mesmos aprofundam seus conhecimentos e tentam achar soluções. Os conteúdos que serão desenvolvidos pelo educador-orientador deverão levar em conta a realidade vivida pelo aluno.

Portanto, é preciso que os professores modifiquem suas atitudes diante desta nova realidade, é insuficiente ver os meios de comunicação meramente como recursos didáticos, (mídias e multimídias) fazem parte do conjunto das mediações culturais que caracterizam o ensino. Como tais, são portadores de idéias, emoções, atitudes, habilidades e, portanto, traduzem-se em objetivos, conteúdos e métodos de ensino (Rezende e Fusari, 1994). Os meios de comunicação, portanto, apresentam-se, pedagogicamente, sob três formas conjugadas: como conteúdo escolar integrante das várias disciplinas do currículo, como competências e atitudes profissionais dos professores e como meios tecnológicos de comunicação humana (visuais, cênicos, verbais, sonoros, audiovisuais) (Libâneo, 1996b).

4. Considerações finais

 

Esse estudo teve como principal objetivo desenvolver um diagnóstico sobre as novas tecnologias, diante das transformações que  ocorrem em escala mundial, citadas com clareza na obra de José Carlos Libâneo o autor citado deixa claro essas transformações, ocorrida pela mundialização da economia, políticas publica da educação, mudanças de hábitos crescimento  tecnológico e poder dos meios de comunicação, princípios e valores. Apesar de todas as críticas que lhes possam ser feitas, revolucionar a educação é preciso. Deve haver forte investimento tanto em recursos tecnológicos, como na produção de material didático próprio e na formação de professores. Não é absurdo afirmar que o Brasil vive um momento em que a sociedade tem consciência da importância da luta por um projeto educacional consistente. Sem ele, não há futuro possível. Neste, a educação mediada tecnologicamente e, em especial, o ensino a distância virá como uma conseqüência natural de sistemas educacionais mais abertos, flexíveis e ágeis. Em conseqüência, haverá uma efetiva democratização do acesso ao conhecimento, condição fundamental para a construção de uma verdadeira cidadania. Este deve ser um esforço coletivo do qual devem participar todas as escolas, Universidades e iniciativa privada. Evidentemente, não é algo que acontece da noite para o dia. As possibilidades estão aí, e não há alternativa senão pô-las em prática, com seriedade e comprometimento ético. Novas tecnologias permitem aplicabilidades, de forma objetiva, direta e clara, os professores que não a utilizam por falta de conhecimento, segurança e domínio dos instrumentos, nesse sentido precisariam capacitar as habilidades necessárias para a sobrevivência no mundo complexo de hoje. (Frigotto, 1996), (Gimeno Sacristán 1996). Certas demandas do processo produtivo não podem ser ignoradas, tais como desenvolvimento de capacidades cognitivas e operativas encaminhadas para um pensamento autônomo, crítico, criativo; formação geral e capacitação tecnológica para os que os trabalhadores possam exercer mais controle sobre suas condições de trabalho, de modo a não buscar competência  apenas  em tarefas fixas e previsíveis, mas compreender a totalidade do processo de produção, qualificação mais elevada e de melhor qualidade, caráter geral do trabalhador, inclusive  como condição para quebrar a rigidez da tecnologia; desenvolvimento de novas atitudes e disposições sociomotivacionais relacionadas com o trabalho: responsabilidade, iniciativa, flexibilidade de mudanças de papeis e rápida adaptação a maquinas e ferramentas e formas de trabalho que envolvem equipes interdisciplinares e heterogêneas. Paiva, 1993; Machado 1994.  

 

5. Referências Bibliográficas;

- Libâneo (1996)

- Gadotti (2001),

- Assis (2007),

- Brandão (2007 e 2002)

- Kenski (1996, p. 133)

- Rezende e Fusari, (1994).

- MUNHOZ, 2002),

- Nóvoa (1992)

- Paiva, 1993;

- Machado 1994.  

Outros livros e pesquisas relativas à temática

 

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