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A Utilização de Jogos Digitais na Prática Pedagógica Inclusiva

Por:   •  31/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.520 Palavras (11 Páginas)  •  150 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

DESENVOLVIMENTO        5

CONCLUSÃO        10

REFERÊNCIAS        11

INTRODUÇÃO

É necessário que a escola vise educar na democracia e nas concepções autônomas, convivendo, reconhecendo e valorizando as diferenças. O raciocínio, a atenção e o dinamismo implícitos nesse processo, têm nos jogos digitais, um amplo contexto de possibilidades de ação que não deve ser desconsiderado como estratégia para o sucesso da aprendizagem do aluno portador de deficiência. A maioria das escolas tem acesso à tecnologia. De computadores a tablets, os alunos podem ter acesso à internet de alta qualidade para fins de ensino e aprendizagem.   As salas de aula conectadas de hoje proporcionam aos professores e alunos formas mais fácil, rápido e acessível à informação, recursos de aprendizagem, acesso a informações, a diminuição de barreiras culturais e territoriais, desenvolvimento de novas habilidades e competências cognitivas, socioafetivas e tecnológicas, o avanço em trabalho, pesquisas e projetos colaborativos, a interatividade, etc.

O surgimento dos nativos digitais, da Geração Y, ou dos gamers (PRENSKY, 2007) (entre outros termos...) faz surgir novas concepções, novas práticas, ocupações outras. Tudo mudou em tão pouco tempo! Fala-se em Sociedade Midiática, em Era Digital, Era do Computador; a sociedade passou a ser denominada não por aquilo que é ou pelos seus feitos, mas a partir dos instrumentos que passou a utilizar para seu crescimento.

A educação inclusiva figura como um processo de valorização do aluno enquanto indivíduo inserido no mundo, possibilitando uma prática pedagógica comprometida com a educação do cidadão. Deveras, cabe ao professor reformular suas práticas e não simplesmente adotar diferentes conceitos para defini – las, encarando – as como ferramentas para a atuação e transformação direta da realidade, relacionando a aprendizagem com uma atitude ativa.

Os jogos digitais como atividade educativa proporciona um ambiente prazeroso possibilitando ao aluno assimilar de forma concreta o conteúdo, sendo um recurso viável e eficaz na aprendizagem de alunos portadores de necessidades especiais. Através desse momento lúdico o aluno tem a oportunidade de estabelecer o jogo como mediador no entendimento mais complexo da inclusão no cotidiano cultural, social e escolar, sendo perfeitamente capaz de produzir um sentido e diferenciadamente construir uma significação para sua aprendizagem.

DESENVOLVIMENTO

Nas duas últimas décadas a educação foi marcada por um movimento que visa à inclusão de pessoas com necessidades especiais nas escolas de ensino regular, a “Educação Especial”. Com a criação de novas alternativas para a Educação Especial o computador abre um leque de oportunidades, nesse contexto os jogos digitais são considerados um recurso que desenvolve/ permite a interação e a inclusão de pessoas com necessidades especiais tanto na escola quanto na sociedade (BARBOSA et al., 2014).

Essa conjuntura oportuniza aumento nas matrículas de alunos com deficiências no ensino regular. A heterogeneidade dos novos sujeitos que adentram as escolas traz desafios para os docentes, emergindo questionamentos acerca das metodologias utilizadas, bem como os recursos que atendam aos diversos sujeitos. A proposta é que o aluno esteja em classe regular e receba Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncionais.

Dentre os recursos pedagógicos adaptados para atender esse público que está sendo incluso temos os jogos digitais, que podem ser utilizados pelo público alvo da educação especial, necessitando de um olhar cuidadoso e planejamento do professor para que os objetivos propostos sejam atingidos. Barbosa, Alves e Souza (2014, p. 107), afirmam que: “A formação de professores precisa ser entendida como um dos fatores para que a educação inclusiva dê um salto qualitativo”. Essa percepção nos remete à formação de educadores para atuar na diversidade, proporcionando uma educação de qualidade.

Dentro dessa premissa das tecnologias digitais na educação não podemos perder de vista os nortes da BNCC.

A aprendizagem digital está substituindo cada vez mais os métodos educacionais tradicionais a cada dia. Com a rapidez com que as salas de aula estão mudando, é melhor esquecer os métodos que você pode lembrar de quando estava na escola e começar a pensar em técnicas mais novas de ensino e aprendizagem baseadas em ferramentas e tecnologias de aprendizagem digital. Segundo Mantoan (2013, p. 104), “as escolas de qualidade são espaços educativos de construção de personalidades humanas emancipadas, críticas, nos quais as crianças aprendem a ser pessoas”. Dessa forma, as escolas valorizam a diferença e não excluem ninguém do contexto escolar, das atividades rotineiras e de determinadas disciplinas. Neste contexto, todos os alunos possuem a oportunidade de aprender, independente da dificuldade ou deficiência que venha a se apresentar, cada um terá um jeito próprio para aprender. Isso não significa afirmar que se podem restringir objetivos educacionais, bem como adaptar currículo, o que deverá existir é a flexibilização da metodologia a ser ensina, de acordo com as potencialidades de cada aluno, ressaltando que o processo de aprendizagem é pessoal e intransferível.

Associado a Educação Inclusiva, os jogos digitais podem ser considerados como uma oportunidade de desenvolvimento dos alunos com deficiência, pois por meio dele as crianças aprendem a controlar seus movimentos, estabelecer ordem, estimular a imaginação, criatividade, capacidade de concentração e a conviver em sociedade.

Ferramentas de aprendizagem e tecnologia permitem que os alunos desenvolvam habilidades eficazes de aprendizagem auto direcionado. Eles são capazes de identificar o que precisam para aprender, encontrar e usar recursos on-line, aplicar as informações sobre o problema em questão e até mesmo avaliar feedbacks resultantes. Isso aumenta sua eficiência e produtividade. Além de engajar os alunos, ferramentas de aprendizagem digital e tecnologia aguçam habilidades de pensamento crítico, que são a base para o desenvolvimento do raciocínio analítico.

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