A alfabetização é de extrema importância
Por: bobez • 17/10/2015 • Relatório de pesquisa • 1.722 Palavras (7 Páginas) • 429 Visualizações
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1. INTRODUÇÃO
A alfabetização é de extrema importância para o sucesso escolar da criança, desta forma compreender como o processo ocorre e de que forma a criança alcança êxito no processo, é importante associar a brincadeira ao processo de aprendizagem vai fazer com que a criança adote a ludicidade que já é presente em seu contexto pode trazer benefícios na aprendizagem.
A aprendizagem deve ser um processo contínuo, o qual deve ser realizado sem um modelo pré-estabelecido, uma vez que a criança passa por momentos diferentes de aprendizagem.
Quando a criança brinca exercita as suas potencialidades, ativa-se, portanto, o funcionamento do pensamento. Todo aprendizado que o brincar permite é fundamental para a formação da criança em todas as etapas da sua vida. E por isso buscar informações a respeito da importância da brincadeira no processo de alfabetização pode vir a contribuir para que ocorra um entendimento no assunto e assim estabelecer as relações entre a brincadeira, à alfabetização e a criança.
2. A IMPORTĀNCIA DOS JOGOS NA EDUCAÇĀO INFANTIL
Jogo é toda e qualquer atividade em que exista a figura do jogador e para ele, são criadas as regras que podem ser para ambiente restrito ou livre.
Por meio dos jogos, pode se criar uma série de situações que envolvam equilíbrio e outros desafios corporais para crianças com uso de objetos, de obstáculos e alvos. Combinados entre si, os jogos podem garantir situações significativas de aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social da criança.
Brincadeira é a ação de brincar, de entreter, de distrair, pode ser uma brincadeira recreativa como brincar de "esconde-esconde" ou um gracejo, como trocadilhos.
É importante que esta distinção aconteça em um plano de aula porque o jogo é uma brincadeira com regras e a brincadeira, um jogo sem regras. O jogo se origina do brincar ao mesmo tempo em que é o brincar.
O Planejamento é necessário, uma brincadeira poder acontecer em sala de aula mesmo, por exemplo, adoletá ou trava-línguas, já o jogo exige mais organização, espaço e ate mesmo objetos.
Para crianças de 0 a 4 anos esta distinção não é necessária, ela será introduzida no processo de aprendizagem da criança a partir dos 5 anos que é quando ela obtém o aperfeiçoamento da coordenação geral.
Para Silva e Gonçalves (2010) o brincar e o jogar são momentos sagrados na vida de qualquer indivíduo. É com a prática dos jogos e das brincadeiras que as crianças ampliam seus conhecimentos sobre si, sobre os outros e sobre o mundo que está ao seu redor, desenvolvem as múltiplas linguagens, exploram e manipulam objetos, organizam seus pensamentos, descobrem e agem com as regras, assumem papel de líderes e se socializam com outras crianças, preparando-se para um mundo socializado.
3. AS CONTRIBUIÇÕES DO JOGO E DA BRINCADEIRA NO CONTEXTO ESCOLAR
Através de jogos e brincadeiras a criança desenvolve habilidades importantes para a realização de tarefas na vida adulta. Prever, calcular e montar estratégias, são aspectos de raciocínio fundamentais para a ampliação da visão de mundo do individuo. Tanto na etapa de preparo quanto na de jogo, exige-se que a criança faça projetos e planos, antecipando mentalmente situações. Todos os jogos que exijam a antecipação, planejamento e estratégias estimulam a criança a raciocinar. As atividades significativas, prazerosas, integradas e lúdicas, provocam fonte de motivação e busca de enriquecimento cultural constante. Oferecendo as crianças o máximo de oportunidades de desenvolvimento sócio afetivo e cognitivo, sempre de maneira prazerosa e essencialmente lúdica, partindo de sua realidade para a fantasia.
O jogo também ajuda a dar limites, ao contrário do que pensam muitos pais, a criança pede regras, pois é por meio delas que vai estruturar sua confiança básica em si e nos outros. Segundo Chateau “(...) a criança ama a regra: na regra ela encontra o instrumento mais seguro de sua afirmação; pela regra, ela manifesta a permanência de seu ser, da sua vontade, de sua autonomia”. (CHATEAU 1987p. 66).
Neste caso os jogos competitivos e com regras levam a criança a aprender conceitos básicos da vida, sendo obrigadas a se enquadrar em determinadas regras para realizar algo, aprendendo a respeitar para ser respeitado, e a situação lúdica é transposta para as outras situações da vida.
Para auxiliar no desenvolvimento da autonomia que é fundamental para a maturidade emocional e o equilíbrio entre o psíquico e o mental, podemos fazer uso de jogos como xadrez dama entre outros. Neste contexto Kishimoto afirma que “A concepção de brincar como forma de desenvolver a autonomia das crianças requer um uso livre de brinquedos e materiais, que permita a expressão dos projetos criados pelas crianças.” Kishimoto, (1996)
A falta de atenção e concentração é forte componente dos distúrbios de aprendizagem, muitas crianças não conseguem concentrar sua atenção em determinadas tarefas. Os jogos minuciosos com peças e espaços pequenos, como pequeno engenheiro, estátua e tec., auxiliam neste processo.
O jogo Segundo Lopes (2002), habilidades operatórias que envolvam a identificação, observação, comparação, análise, síntese e generalização, vai conhecendo suas possibilidades e desenvolvendo cada vez mais a autoconfiança. (LOPES 2002 p39).
Porém, no jogo é fundamental que a criança descubra por si mesma, para tanto o educador deverá oferecer situações desafiadoras que motivem diferentes respostas, estimulando a criatividade e a redescoberta.
4. O PAPEL DO EDUCADOR FRENTE AOS JOGOS AS BRINCADEIRAS E A CONFECÇÃO DE BRINQUEDOS.
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