ATIVIDADE DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: SÍNTESE DAS FASES DA ALFABETIZAÇÃO

UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS PARAÍSO – NOTURNO
PEDAGOGIA – 2º/3º SEMESTRE
PROFESSORA: VALDIRENE POSSANI

GILMARA SANTOS CARDOSO – F10IEE3
GILMARA SANTOS PINHEIRO – F081AH0
JAQUELINE PONTES DE SOUZA – F081290
PRISCILA GOMES CARVALHO – F01IEF1
SABRINA DE SOUZA BARROS – N523FB5
SARA DE CARVALHO SILVA FAGUNDES – N460113

ATIVIDADE DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: SÍNTESE DAS FASES DA ALFABETIZAÇÃO

SÃO PAULO – SP
2020

De acordo com as leituras dos textos, a criança passa por um processo de aquisição de escrita baseado em quatro níveis de hipóteses: sejam: fase pré-silábica; fase silábica (inicial, quantitativa e qualitativa); fase silábico-alfabética; fase alfabética.

No nível da hipótese pré-silábica, a diferenciação entre a grafia de uma palavra e outra não existe, uma vez que os traços são muito semelhantes entre si. Somente o autor da escrita pré-silábica é capaz de identificar o que fez. Desta forma, a escrita nesta fase pode não funcionar como veículo de comunicação.

Outro dado interessante neste processo é o fato da criança ainda estar na fase do realismo nominal, ou seja, se perguntarmos para ela o seguinte: “Qual palavra é maior um boi ou uma formiga”? Certamente ela dirá que é o boi, pois sua mente ainda não consegue fazer esta diferenciação, ainda está ligada ao objeto/figura.  

No nível de hipótese silábica o aluno começa a compreender que as letras representam o som da fala, mas acredita que cada letra é uma sílaba oral (ele repete a palavra para ele mesmo, devagar e contando as sílabas faladas, por exemplo, CA-BE-ÇA, repete sílaba por sílaba). Dentro da fase silábica, podemos encaixar em mais duas categorias:

• Sem valor-sonoro (quantitativo): Usam uma letra para cada sílaba e não pensam na correspondência sonora que cada palavra possui.
• Com valor-sonoro (qualitativo): É uma espécie de avanço da fase anterior, pois agora ele já pensa na qualidade sonora e representativa das palavras. Escreve para cada sílaba uma letra com correspondência sonora (por exemplo: SAPO = S O, CAVALO = K V L etc).

Quando a criança passa da hipótese silábica para a silábico-alfabética, ela inicia uma busca por símbolos para expressar a escrita dos objetos referidos, tentando aproximar o máximo à representação sonora da representação gráfica.

De tal modo, a criança pode combinar só vogais ou só consoantes, fazendo grafias equivalentes para palavras diferentes ou combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, na tentativa de ajustar os sons, mas sem tornar ainda sua escrita socializável.

A última hipótese é a alfabética, nesta etapa o aluno já compreende como se escreve utilizando as letras do alfabeto, compreende que cada letra representa um som da fala e que para formar palavras deve-se juntá-las. Mas no início desta fase podem ocorrer algumas marcas fortes da oralidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Programa de formação de alfabetizadores, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/colet_m1.pdf

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