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ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL I

Por:   •  7/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.509 Palavras (7 Páginas)  •  262 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE PEDAGOGIA

CECÍLIA DE JESUS COSTA

ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL I

[pic 3]

Ruy Barbosa

2013

CECÍLIA DE JESUS COSTA

ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL I

Trabalho apresentado ao curso de Graduação em Pedagogia da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para o Modulo 1º.

Disciplinas: Fundamentos do Processo Educativo no Contexto Histórico-Filosófico; Comunicação e Linguagem; Seminário Interdisciplinar I.

                                                  Profs: Bernadete Strang; Márcia Bastos de Almeida; Juliana Fogaça Sanches Simm e Fábio Luíz da Silva.

        

Ruy Barbosa

2013


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................6

4 REFERÊNCIAS........................................................................................................7



  1. INTRODUÇÃO

O texto apresentado trará como temática de discussão uma análise sistemática sobre pesquisas realizadas e analisadas pelos pesquisadores e  também profissionais na área de educação, professor Joaquim José Soares Neto, professora Girlene Ribeiro de Jesus, Camila Akemi Karino e professor Dalton Francisco de Andrade.

Dessa forma a produção textual discorrerá sobre o resultado dessas pesquisas, segundo o que foi publicado pelos mesmos.

Nesse contexto o trabalho acadêmico torna-se essencial, uma vez que demonstrará a importância dessa pesquisa para contribuição no desenvolvimento e melhoria das escolas e dos alunos. Em suma objetiva-se com a realização do mesmo oportunizar novos conhecimentos sobre esse tema, que se constitui de grande relevância para a para população.

2 DESENVOLVIMENTO

                                                     

            Produção Textual


Uma análise dos dados nos mostra que a desigualdade presente na realidade social brasileira, também aparece na infraestrutura das escolas, ou seja, as escolas mais carentes em termos materiais se localizam, em geral, nas áreas de menor nível socioeconômico. Também podemos verificar a existência de uma correlação relativamente alta entre infraestrutura das escolas e o desempenho médio dos seus alunos na Prova Brasil. O Censo escolar da educação Básica ( EducaCenso) coleta dados a respeito da infraestrutura das escolas brasileiras todos os anos. As informações obtidas vão desde se a escola tem água, esgoto e energia elétrica até a constatação da existência de biblioteca, internet, quadra esportiva e laboratório de ciências. De acordo análise feita sobre o texto apenas 0,6% das escolas brasileiras tem infraestrutura próxima da ideal para o ensino, isto é, tem biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades básicas. O nível infraestrutura avançada inclui os itens considerados mínimos pelo CAQI (Custo Aluno Qualidade Inicial), índice elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. A pesquisa inclui dados do Censo Escolar de 2011 de 194.932 escolas. Girlene afirma que ela e os pesquisadores esperavam que os resultados demonstrassem a precariedade de muitas das escolas brasileiras, mas pontua que o percentual de elementares (44%) e de avançadas (0,6%) foi um “choque”. “Sabíamos que encontraríamos diferenças e que a zona rural, por exemplo, apresentaria infraestrutura mais deficitária. Mas não achávamos que seria tanto. O mesmo vale para as diferenças regionais, como é o caso do Norte e do Nordeste, e para as redes municipais, onde se concentram as escolas com as piores condições”, afirma.

“A criança, quando chega à escola, tem que ter equipamentos, conforto do ambiente para se concentrar, se dedicar aos estudos e ao aprendizado. O professor precisa de equipamento para desenvolver o trabalho dele, assim como a escola”, explica Joaquim José Soares Neto. “O Brasil está passando por um momento em que é consenso que se deve investir em educação. A pesquisa traz uma perspectiva de como orientar esse investimento para resolver um problema que não é simples”.

Para definir uma escala para a situação, os pesquisadores selecionaram 24 itens de infraestrutura escolar para checar se há sua disponibilidade, ou não, nos colégios públicos brasileiros. A partir da presença ou não desses itens, as escolas foram distribuídas em quatro categorias. No nível infraestrutura elementar ficam escolas que têm apenas o mínimo para o funcionamento do prédio, tais como água, sanitário, energia, esgoto e cozinha. Encontramos no nível infraestrutura básica além dos itens presentes no nível anterior, as escolas já possuem uma infraestrutura básica, típica de unidades escolares, tais como, sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressoras. No nível infraestrutura adequada além dos itens presentes nos níveis anteriores, as escolas possuem, em geral, uma infraestrutura mais completa, o que permite um ambiente mais propício para o ensino e aprendizagem. Possuindo assim, espaços como sala de professores, bibliotecas, laboratório de informática e sanitários para a educação infantil, além disso, possuem equipamentos complementares como copiadora e acesso a internet. As escolas do nível infraestrutura avançada além dos itens presentes nos níveis anteriores, possuem uma infraestrutura mais robusta e mais próxima do ideal, com a presença de laboratório de ciências e dependências adequadas para atender estudantes com necessidades especiais. Os dados do estudo revelam que as grandes diferenças entre as regiões do país aparecem também na infraestrutura das escolas. Das 24.079 unidades de ensino da Região Norte, 71% podem ser consideradas no nível elementar, o mais precário. No caso do Nordeste, esse índice ainda se mantém alto, mais cai para 65%. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, o maior percentual de escolas localiza-se no nível básico. Em todas as regiões a taxa de colégios públicos classificados como de infraestrutura avançada não excede os 2%. Quando observados os dados por redes, as desigualdades também são grandes. Entre as escolas federais, 62,5% podem ser consideradas adequadas e avançadas. No caso das estaduais, 51,3% das unidades são básicas em relação a infraestrutura e, considerando as municipais, 61,8% das escolas são classificadas como elementares. Outros dados destacados pelos pesquisadores é a diferença entre as escolas urbanas e rurais. “Em quanto 18,3% das escolas urbanas têm infraestrutura elementar, o oposto ocorre em relação às escolas rurais: 85,2% encontram-se nesta categoria”, diz o estudo.

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