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ATPS - Metodologia do Ensino Fundamental

Por:   •  5/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.148 Palavras (9 Páginas)  •  271 Visualizações

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Anhanguera Educacional – UNIDERP – Pólo - Rio Claro/ SP

Cíntia Alves Pereira                              RA 8311763586

Flavia Caroline Pignatti                        RA 6968465010

Marcia Ferreira Pinheiro                       RA 7140524005

Thais Naiara Pereira De Almeida         RA 2389476017

Organização e Metodologia do Ensino Fundamental

Pedagogia

Professora Maria Clotilde

Tutora: Ligia Bueno Zangali Carrasco

Rio Claro- SP

15/04/2015

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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DO ENSINO FUNDAMENTAL

“Ensinar, não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.

Paulo Freire

Dentre outras tantas essa é mais uma célebre citação de um dos grandes educadores de nosso país, que poderia até ser chamado de utopista, como sugere o texto estudado, entretanto, apostou e muita coisa frutificou de seu idealismo.

Compreender, idealizar e trabalhar em prol de uma causa tão nobre que é a da “educação”, nunca foi e nem será um tempo perdido, mesmo frente a tantas resistências que costumeiramente se apresentam.

A organização do ensino brasileiro no município, estado e União deve sem dúvida ser alvo de profundo interesse da sociedade como um todo, aliás, é o que prevê a LDB: família, sociedade civil e Estado como responsáveis pela educação no país.

Há, porém entraves, dificuldades que se arrastam pelo tempo, resistências a mudanças devido aos mais diversos motivos e interesses, percebemos tristemente por exemplo que o modelo de sociedade no Brasil é a burguesa influenciando assim o ensino como instrumento de reprodução de interesses políticos diante de um país onde a maioria da população é de classe pobre e pouco politizada. Muitos hoje, chamados professores na verdade são pobres “auleiros” que por medo ou acomodação são meros executores daquilo que outros já definiram como aula não tendo assim espaço ou motivação para praticar com legitimidade o tão nobre “ensino-aprendizagem” com base na reflexão e na crítica, formando protagonistas de futuras melhorias para a comunidade em que vivem e sociedade como um todo.

Quando pensamos numa concepção pós-crítica estamos sem dúvidas propondo um currículo dinâmico sem certezas definitivas desconstruindo o currículo estático e linear que certamente limitam o senso crítico a análise das coisas a reflexão natural de tudo que aquele indivíduo pode perceber ao seu redor, levando quem sabe à inovações.

As provocações daquele que professa alguma coisa (pro-fessor) são essenciais àquele que ainda tem pouca ou nenhuma luz sobre um determinado assunto (a-luno), provocações essas que o levarão à uma inquietação que certamente o incomodarão e a partir daí talvez surja o verbo ou ação e assim a transformação de algo ou alguma coisa a começar por si próprio, “o florescer da planta preparando o fruto tão desejável e agradável àquele que vê”; ao sistema

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predominante e imposto por tanto tempo podemos citar palavras de ordem contrárias àquelas: “-os incomodados que se mudem!” como disse um tal astrônomo conhecido como Galileu Galilei: “_os incomodados que mudem o mundo!” e mais do que palavras, a sua atitude em enfrentar um julgamento injusto e ser condenado à prisão domiciliar pelo resto da vida não mudou a verdade que hoje todos nós conhecemos de que o planeta terra não é o centro do universo como por muitos anos poderosos afirmaram e ninguém até então havia ousado contradizer até mesmo por falta de conhecimento.

A participação dos professores no planejamento escolar definindo a proposta pedagógica deve acontecer não só no âmbito escolar local como também nacional, ao se cruzar todas as propostas adequando-as conforme cada região e suas peculiaridades.

Tomando-se cuidado, porém com temas transversais, principalmente com aqueles a que se referem a questões mais pessoais não confundindo a liberdade ou democracia com a quebra dos bons costumes e as limitações necessárias ao bom convívio social, como o respeito ao próximo, por exemplo, ao meio ambiente ou mesmo a seu próprio corpo.

A mobilização se faz necessária depois de um melhor entendimento e preparo para a questão, partindo então do indivíduo, influenciamos a família, a comunidade e daí por diante, com vistas ao município ao estado e a União cada um com suas devidas responsabilidades em constante aperfeiçoamento buscando um nivelamento em alto nível coordenado pelo MEC.

Querer mudar, querer melhorar, idealizar, ter coragem, são desejos nobres e virtudes que merecem ser reconhecidas e apoiadas, todavia há de se ter cautela, cuidados ao fazê-lo para que encontrando as adversidades que certamente virão não desfalecer rapidamente e desistir por agir de forma impetuosa e pouco pensada, mesmo porque estamos falando de um processo histórico arraigado em costumes e tradições onde muitas vezes apresentam vícios difíceis de serem removidos, estamos falando de interesses autocráticos; daí a necessidade do trabalho coletivo, amplo, transparente preparando profissionais com conhecimento técnico-científico, mas muito mais que isso abrindo caminhos para que haja a efetiva participação desses e de todos os interessados e principalmente do professor, guardada as devidas proporções, nas propostas de ensino abrangendo todas as áreas do educaçou seja desde a sala de aula até as questões mais intrínsecas da administração, orçamento, com apropriação de seu caráter legal e burocrático também tornando assim mais real e efetiva participação desses na proposta curricular, construindo uma educação nacional com base ética profissional assentada sobre princípios sedimentados em bases sólidas de humanidade e igualdade como prevê a constituição de nosso país.Não precisamos levar bandeiras ou sermos revolucionários, mas se

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 necessário for devemos nos juntar àqueles que tanto acreditaram numa educação mais justa e acessível a todos dentro dos parâmetros estabelecidos pelas “pessoas livres de boa vontade e de bom senso”. Pois devemos acreditar em boas e justas mudanças, devemos sim apostar naquilo que é possível mesmo parecendo utópico e descobrirmos que aprenderemos muito sobre isso com aqueles que pretensamente queríamos ensinar: os jovens ou as crianças que ainda não se contaminaram com as manchas da descrença, das vaidades, do egoísmo... e então compreenderemos melhor o que Jean Coacteau quis dizer ao afirmar: “-não sabendo que era impossível, foi lá e fez.” Precisamos mais da humildade e acreditar que uma simples doceira já em avançada idade pode produzir grandes textos e ensinar que felicidade é transferir o que sabe e aprender o que ensina” (Cora Coralina) .

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