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AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONCEPÇÕES DAS PRÁTICAS AVALIATIVAS

Por:   •  10/9/2017  •  Monografia  •  3.329 Palavras (14 Páginas)  •  209 Visualizações

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CURSO DE PEDAGOGIA - PARFOR

Laura Mara Pinheiro

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONCEPÇÕES DAS PRÁTICAS AVALIATIVAS.

Santa Cruz do Sul

2015

Laura Mara Pinheiro

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONCEPÇÕES DAS PRÁTICAS AVALIATIVAS

Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Pedagogia da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, como requisito obrigatório para obtenção do título de Pedagoga.

Orientadora: Prof. Dra. Loide Pereira Trois.

Santa Cruz do Sul

2015

RESUMO

O objetivo desta pesquisa é dialogar com as práticas avaliativas, discutindo os métodos para essa análise no olhar do educador ao educando e o que existe em meio á construção desse caminho. Além disso, compreender a concepção dessa avaliação, dificuldades, dúvidas, que são de enorme complexidade para o educador. Este exerce um papel de extrema importância para o educando durante a trajetória do seu desenvolvimento e a maneira que ele vai construindo o conhecimento durante o seu caminho. Em meio à prática do cotidiano nos deparamos com muitos questionamentos, um deles é o de por que avaliar na educação infantil, se existe a real necessidade dessa prática enquanto processo, e se ele é agregador para o desenvolvimento do educando. Sabemos que esta prática, bem fundamentada é essencial, por ter um papel muito importante dentro da instituição, servindo de ferramenta para os saberes necessários para construir, orientar e fazer o replanejamento da prática educativa. Cada aluno é único e tem a sua maneira única de aprender e o seu ritmo para se desenvolver. A avaliação na Educação Infantil tem o papel de registrar de maneira humana e sensível, com a finalidade de auxiliar no que pode ser desenvolvida da melhor forma para cada criança. Cada instituição dentro do seu Projeto Político Pedagógico constrói sua prática avaliativa e esta deve nortear a sua prática servindo como aliada na construção da mesma. As avaliações da Instituição que serviram de base para a minha pesquisa têm como fundamentação teórica Piaget e Levy Vygotsky. Com este referencial, acreditamos em um cotidiano de educação infantil com foco no lúdico e na criança como centro das atenções e intenções pedagógicas. Essa pesquisa contou com a contribuição da docente da turma pesquisada, e buscou apoio para a sua fundamentação teórica dos seguintes autores: Hoffmann, Freire, Vygotsky, Luckesi, Pilet, Libâneo, Parente, Gil.

Palavras chave:Avaliação,Educação Infantil, Práticas avaliativas

1-Introdução

Incomodada há algum tempo com as práticas de avaliação na educação infantil na EMEI onde trabalho e a dificuldade que encontro em avaliar como educadora, mesmo eu não tendo obrigatoriedade em fazer avaliações, pois, não sou professora e sim monitora.

Desde meu inicio na educação infantil em 2000 escuto nas reuniões sobre as avaliações do trimestre ou semestre. Na primeira vez fiquei inquieta quando foi dada a ordem de como deveria ser feito a avaliação, a direção orienta em nunca relatar aos pais se a criança for agressiva e sim avaliar o aspecto “bom” da criança, mas como eu era iniciante e nem imaginava em cursar Pedagogia não questionava e cumpria as ordens, mesmo pensando que algo errado acontecia.

Ao passar alguns anos e ingressar na Universidade e cursar Pedagogia minhas inquietações ficaram mais afloradas, toda vez ao ouvir avaliação eu percebo a importância e a dificuldade de avaliar, e o que e como avaliar na educação infantil.

2-CRIANÇA E INFÂNCIA

Atualmente, cada vez mais tem se discutido sobre a concepção de infância. Essa discussão já vem há várias gerações, em diferentes contextos e momento histórico, com o intuito de assegurar à criança o direito de viver em plenitude essa fase tão importante, pois hoje, garantir o direito a viver a infância é a primeira preocupação da educação infantil, juntamente com a formação e o desenvolvimento da criança. A concepção de criança e infância não está pronta, continua a ser construída a cada dia, mas já sofreu grandes e favoráveis mudanças. Antigamente o conceito de infância era bem diferente, como podemos ver nessa citação:

Na antiguidade a criança era tida como fruto de um estigma, pois representava o pecado da carne, que lhe dera origem, o pecado original. [...] as pias batismais eram propositadamente construídas em locais, de forma a evitar a passagem do bebê, ainda pagão, pelo interior das igrejas da época. Acreditando-se na maldade intrínseca da criança, havia todo um consenso de que era preciso vigiá-la e discipliná-la, e sua educação deveria ser, por isso, essencialmente corretiva e disciplinadora. Não havia ainda uma parte da ciência que se dedicasse especificamente ao assunto educação, e a pedagogia era apenas um pequeno ramo da teologia que indicava a doutrinação como meio de tornar boa a criança. (RIZZO, 2006, p. 21-22).

Durante várias gerações observamos mudanças quanto à concepção de infância, que, embora lentas, têm caminhado para melhor. Porém, ainda há muito que se fazer para garantir o pleno desenvolvimento da criança, e nessa perspectiva levou em conta as diferentes culturas que são construídas a partir das ressignificações que elas fazem das ações dos adultos tornando-se assim sujeitos que recriam o seu modo e a sua forma de entender e compreender aspectos

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