Avaliação Educacional

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Bruna Fernanda Correa de Araujo – B96GCF2

Isabela Machado da Veiga – T112DJ4

Vanessa Vargas Carvalho – B899BI3

APS

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

As Avaliações, As Políticas Educacionais e a Qualidade do Ensino. Professora Maria Aparecida Claudino Ferrão.

São José dos Campos

2016

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4

2. JUSTIFICANDO A AVALIAÇÃO EDUCACIONAL        4

3. AVALIAÇÃO EXTERNA: SARESP        5

4. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLA E ANÁLISE DOS RESULTADOS........6

5. CONCLUSÕES.....................................................................................................................7

6. REFERÊNCIAS         8

ANEXO        9

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1. INTRODUÇÃO

É cada vez mais presente a discussão sobre a avaliação educacional, o que possibilita à visualização de como é a realidade da aplicação das avaliações padronizadas em larga escala, e também dos resultados do ensino em diferentes níveis e localidades.

Esse trabalho objetiva-se em abordar sobre as Avaliações Educacionais nas escolas tanto internas como as avaliações externas do Estado buscando a qualidade da educação, em primeiro momento, refletiremos acerca da funcionalidade do sistema e de seus dispositivos técnicos na busca pela qualidade de ensino, em seguida será analisada a entrevista com uma professora de Ensino Fundamental do Estado de São Paulo.

A avaliação escolar e suas diversas funções ainda é um tema muito polêmico, pouco esclarecido no âmbito escolar e com muita freqüência mal interpretada tanto pelos professores como pelos alunos. Este trabalho busca contextualizar a avaliação como eixo norteador do trabalho docente, uma prática reflexiva e um momento privilegiado da aprendizagem do aluno. “A avaliação, na perspectiva de construção do conhecimento, parte de duas premissas básicas: confiança na possibilidade de os educandos construírem suas próprias verdades e valorização de suas manifestações e interesses.” (HOFFMANN, 2001, p.19)

1.   JUSTIFICANDO A AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Os docentes podem e devem fazer uso do instrumento avaliativo como recurso em seu planejamento, por oferecer subsídios em verificar a aprendizagem do aluno e propor intervenções (DEPRESBITERS, 1989). Quanto aos alunos, precisa ser concebido como momento de aprendizagem, elencando suas facilidades e dificuldades, como oportunidade de entender e sanar dúvidas e ou erros, “momento privilegiado de estudos” (MORETTO, 2005). Assim, a avaliação pode ser sim um instrumento benéfico para os professores em seu planejamento e práticas pedagógicas, bem como para os alunos proporcionando reflexão e desenvolvimento. (GATTI, 2003)

Diante dos paradigmas encontrados na avaliação educacional, buscam-se meios para o aperfeiçoamento de tal processo, de forma que as provas não seja o único instrumento avaliativo. É real a necessidade de compreendermos a avaliação como prática constante, por se tratar de práticas que precisam ser executadas pela observação diária no âmbito escolar, considerando o aluno em sua singularidade, valorizando seus pequenos avanços.

A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por umadeterminada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre numvazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e, conseqüentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso na teoria e na prática pedagógica. (CALDEIRA, 2000, p.122)

1. AVALIAÇÃO EXTERNA: SARESP

Se por muito tempo o foco da avaliação foi somente da aprendizagem do aluno, de um período em diante Estado passou a avaliar as escolas, professores e alunos através de avaliações, no Brasil a avaliação externa da educação básica é um tema recente. Tendo a avaliação externa sido utilizada como estratégia para melhoria do ensino e do rendimento escolar em larga escola, essas provas não devem apenas servir de competição entre as escolas nem como finalidade de complementação salarial de professores. Essas avaliações ajudam o Estado a verificar, controlar e saber como anda a qualidade do ensino nas escolas.

A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação, essa, que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão permanentemente do educador sobre sua realidade, e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento. Um processo interativo, através do qual educando e educadores aprendem sobre si mesmos e sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação. (HOFFMANN, 2002, p.17)

O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – SARESP é uma avaliação externa em larga escala da Educação Básica, aplicada a cada ano desde 1996 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Sua finalidade é produzir um diagnóstico da situação da escolaridade básica na rede pública de ensino paulista, visando orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional.

Anualmente, o SARESP avalia os alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio, por meio de provas cognitivas nas áreas de Língua Portuguesa com Redação e Matemática, com alternância entre as disciplinas das áreas de Ciências Humanas e Ciências e Ciências da Natureza. São aplicados também questionários socioeconômicos aos pais e alunos participantes de todas as redes de ensino. As escolas estaduais respondem ainda a questionários de contexto dirigidos aos diretores, professores-coordenadores e professores das disciplinas avaliadas.

O desempenho da unidade escolar no Saresp também é utilizado para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). O índice, que é um dos principais indicadores da qualidade do ensino paulista, foi criado em 2007 e estabelece metas que as escolas devem alcançar ano a ano. Por meio do Idesp é calculado o bônus por desempenho pago aos servidores da Educação.( MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2013)

1.  IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR E ANALISE DOS RESULTADOS

A referente pesquisa deu-se na Escola Estadual Moabe Cury situada a Rua Avelino Alves da Silva, número 101 – Conjunto Residencial Elmano Ferreira Veloso, Dom Pedro I, jurisdicionada a Diretoria Regional de Ensino de São José dos Campos/ SP onde ministra Ensino Fundamental e Ensino Médio, escola criada em 27 de outubro de 1983 pela rede Estadual da cidade de São José dos Campos/SP.