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Conversas com Quem Gosta de Ensinar

Por:   •  13/9/2016  •  Resenha  •  425 Palavras (2 Páginas)  •  603 Visualizações

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                “Conversas com quem gosta de ensinar”

O autor desenvolve um diálogo interessante com o leitor, bem didático para poder tratar sobre educação e a formação de professores. Logo no início, ele fala sobre sua vida e como quer desenvolver todo o desenrolar do livro.

Os capítulos do livro têm nomes bastante diferentes. E no primeiro capítulo “Sobre os jequitibás e eucaliptos – amar”, ele começa a relatar sobre uma parte particular de sua vida, sobre o almanaque que seu pai tinha, sobre a cidade que vivera. A partir dali, começou a pensar nas profissões que existiram e como foram esquecidas. Ele começa a questionar sobre os educadores, como estariam. Pois professores há milhares, pois, professor é profissão e educador é vocação, sendo assim um amor.

Ele faz uma ligação paralela entre o jequitibá e o eucalipto com o educador e professor, e suas devidas diferenciações. Começa observando que educadores e professores não são a mesma coisa. Compara o educador a uma árvore velha, que tem história a ser contada e diferencia o professor ao colocar que ele só se interessa pelo crédito, ou seja, o que é absorvido pelo o aluno.

Durante o capítulo, relaciona a influência da ética religiosa na definição da pessoa, sendo sua identidade-função. Dessa forma se tem o professor comandado pelo sistema e o educador definido por sua paixão.

Educador e professor, um completa o outro de certa forma e havendo assim um paralelo entre ambos. E como Alves retrata que o educador é um ser ausente e de meio utópico, e acabaram sendo esquecidos pela ciência.

De acordo com o autor, o amor vai diminuindo cada vez mais diante a rotina tão intensa do professor. Transformando assim o que se iniciou como educador e terminando um professor, uma obrigação a ser comprida.

Ele inicia um questionamento, se seria possível voltar a ser um educador, ou seja, um professor lembrar-se de seus anos de paixão gloriosa com que se iniciou sua carreira. Reaprendendo a “falar”, que é sua maior arma em uso, em seu cotidiano. Com isso, é necessário que professores vão em busca do educador que existe dentro de cada um, para assim a educação vim a melhorar.

Segundo Ruben, quanto mais se estuda melhor a pessoa fica, fica-se mais humano. Além do que, para ser educador, necessita amar o que faz, buscar sempre reavivar o amor pelo o que faz a cada dia, sem se esquecer o porquê escolheu exercer aquilo.

Rubem Alves promove discussão extremamente profunda e atual sobre o significado dos rumos pedagógicos e educacionais, provocando uma reflexão essencial para a formação dos mesmos.

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