DESCRIÇÃO E ANÁLISE REPLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................03

2. OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR.................................................05

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR ..................................05

2.2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA...............................................05

2.3 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REPLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO..........................................................................................................06

3. PROPOSTA PLANO DE AULA.....................................................................13

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................18

REFERÊNCIAS.................................................................................................19

1. INTRODUÇÃO

Este estudo teve por objetivo verificar como estão sendo implantados os projetos de Educação Inclusiva no ensino básico, em uma escola pública. Os dados levantados foram realizados pelas acadêmicas Rochele S. L. Silva e Thamiris S. L. Silva. Foi seguido o cronograma do curso com leitura do manual de estágio, fundamentação teórica do livro base da disciplina, e observação das aulas com inclusão, entrevista com pedagogos e professores da escola, e por fim a elaboração deste relatório.

Para falar sobre inclusão escolar é preciso repensar o sentido que se está atribuindo à educação, além de atualizar nossas concepções e resignificar o processo de construção de todo o indivíduo, compreendendo a complexidade e amplitude que envolve essa temática. Também se faz necessário, uma mudança de paradigma dos sistemas educacionais onde se centra mais no aprendiz, levando em conta suas potencialidades e não apenas as disciplinas e resultados quantitativos, favorecendo uma pequena parcela dos alunos. Um aspecto a ser considerado é o papel do professor, pois é difícil repensar sobre o que estamos habituados a fazer, além do mais a escola está estruturada para trabalhar com a homogeneidade e nunca com a diversidade. Portanto a inclusão depende de mudança de valores da sociedade e a vivência de um novo paradigma que não se faz com simples recomendações técnicas, como se fossem receitas de bolo, mas com reflexões dos professores, direções, pais, alunos e comunidade. Contudo essa questão não é tão simples, pois, devemos levar em conta as diferenças.

Abordaremos um pouco mais sobre alguns tópicos muito importantes para a formação de um profissional na área da educação, proporcionando ao futuro profissional a capacidade crítica do saber fazer, articulando o conhecimento teórico, prática e a pesquisa, ajudar-nos a refletir de forma crítica o que foi observado na realidade escolar, observar e participar para que possamos desenvolver e aprender a como trabalhar com as diversidades em sala de aula. Vamos entende um pouco mais afundo sobre ao conceito da educação inclusiva, como adaptarmos os recursos didáticos para a educação especial, veremos como é vista de fora e dentro da escola de ensino regular.

O objetivo deste estágio foi para que possamos ampliar nos conhecimentos, e também para que tenhamos uma visão mais ampla do que é uma escola inclusiva, ou seja, uma escola para todos.

2. OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR.

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA

O estagio foi realizado na Escola Municipal situada em Fazenda Rio Grande – PR onde atende a classe média pobre.

A escola oferta atendimento para os níveis Pré I, Pré II, Educação infantil, Ensino Fundamental 1º ao 5º ano. Nos períodos matutino e vespertino.

Esta instituição atende um total de seiscentos e sessenta e seis alunos, deste total sete estão em processo de inclusão.

O estágio foi realizado no período de fevereiro a maio 2013, onde foi observada a turma de primeiro ano.

2.2. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA

Em conversa com a pedagoga da escola a mesma nos relatou que a concepção pedagógica da instituição constitui-se de algo mais que o contexto no qual se desenvolve as crianças que confluem nele, onde a modificação da participação das crianças ao mesmo tempo, influi no desenvolvimento dos mesmos que integram. Sendo assim o cotidiano é à base da vida diária. E o diário constitui o sentido do tempo, da história e do futuro, tanto pessoal quanto coletivo. Soma-se a todas essas características mais uma, e uma das mais importantes, que é o caráter lúdico os projetos na educação infantil. Em relação ao processo de ensino e aprendizagem a concepção pedagógica não poderia ser outra se não a pedagogia construtivista na qual o docente age como um intermediário para todos na construção do desenvolvimento e da aprendizagem, ampliando o universo do conhecimento, estabelecendo assim vínculo entre o saber que a criança já traz e o conhecimento que vai construir.

Essas situações fazem com que a criança, mesmo sem o conhecimento da escrita, possa desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de analisar, formular hipóteses, deduzir e refletir, na qual agimos como intermediários na construção dos pilares do conhecimento.

Favorecendo-se a construção de uma pedagogia da infância e de uma pedagogia da educação infantil, dando ênfase no brincar e na cultura brasileira, hoje colocada, da indissociabilidade do cuidar e do educar, pois, se desejamos uma educação mais contextualizada e dinâmica, é primordial que haja também um maior investimento na formação continuada de educadores, professores, gestores e demais profissionais dessa etapa de educação infantil.

A concepção de infância na perspectiva da formação humana requer a garantia de uma unidade pedagógica que assegura a memória percepção e a consciência como pontos chaves dos processos de ensino aprendizagem.

Conforme as autoras Silva e Urbanetz (2011 p 74)

A prática pedagógica na educação infantil envolve as funções de cuidar e educar.