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Direito à educação: direito à igualdade, direito à diferença.

Por:   •  13/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  293 Visualizações

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Sistema de Ensino Presencial Conectado

Pedagogia

Mara Alessandra da Silva

Trabalho interdisciplinar e INDIVIDUAL

Direito à educação: direito à igualdade, direito à diferença.

São Carlos 2013


Mara Alessandra da Silva

Trabalho interdisciplinar e individual

Eixo temático: As condições de infraestrutura das escolas no Brasil

“Igualdade escolar é para todos”

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Fundamentos do Processo Educativos no Contexto Histórico-Filosófico; Comunicação e Linguagem; Seminário Interdisciplinar Il

Profs. Bernadete Strang, Fábio Luiz da Silva, Márcia Basto de Almeida e Juliana Fogaça Sanches Simm

Tutora eletrônica: Glaucia Marques Viola Venzi.

Tutor (a) de sala: Naira Ferreira Cavichioli

São Carlos 2013

Introdução

A análise do artigo científico “Uma Escala para Medir a Infraestrutura Escolar” de autoria de NETO, J.J. S et al, foi realizado com o objetivo de fazer um levantamento das condições de infraestrutura das escolas no Brasil. Para a realização do estudo, os autores tiveram acesso a uma base de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), que possui dados de 263.833 escolas, dentre as quais escolas públicas, privadas, rurais e urbanas.

Foi feito também uma pesquisa em duas escolas na cidade de São Carlos, interior de São Paulo. A primeira escola analisada fica situada na periferia da cidade, que é a Escola Estadual. Profº Elydia Benetti. E a segunda escola é o Colégio Objetivo que fica localizado no centro da cidade. O objetivo desse trabalho foi verificar a infraestrutura das escolas e compará-las com o resultado da pesquisa científica “Uma Escala para Medir a Infraestrutura Escolar”.

“Uma Escala para Medir a Infraestrutura Escolar”

A metodologia usada para desenvolver o trabalho é denominada Teoria da Resposta ao Item (TRI), que se trata de um modelo dicotômico de dois parâmetros. O TRI foi escolhido por possuir algumas vantagens para o estudo em questão. Uma das vantagens se dá, devido ao fato que permite construir uma escala facilmente interpretável, sendo que o objetivo dessa escala não é de avaliar a qualidade da infraestrutura escolar, e sim, a sua existência ou não.

Foram discriminados quatro níveis de categorias para classificação da infraestrutura das escolas:

  • Categoria Elementar: Nesse nível, há escolas que possuem apenas infraestrutura elementar, como água, sanitário, esgoto, energia e cozinha;
  • Categoria Básica: Possui os itens da categoria elementar e alguns outros, como sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora;
  • Categoria Adequada: Contém os itens citados anteriormente, porém, com uma estrutura mais completa, própria para facilitar o aprendizado, tais como sala dos professores, biblioteca, quadra esportiva, entre outras;
  • Categoria Avançada: Além dos itens presentes nos níveis anteriores, a infraestrutura é mais próxima ao ideal, contando com laboratórios e ambientes adequados para atender estudantes com necessidades especiais.

Os resultados obtidos relatam que mais de 44% das escolas de educação básica brasileira estão classificadas na categoria elementar. Em contrapartida, apenas 0,6% das escolas analisadas apresentam uma infraestrutura considerada avançada. Fazendo uma análise das escolas de todos os níveis de educação, do ensino básico ao médio, 40% apresentam estrutura básica e apenas 15,5% se enquadram na classificação de nível adequado.

O estudo nos mostra alguns dados que dizem respeito às condições das escolas da região norte e nordeste. 71% das escolas da região norte e 65% da região nordeste estão em condições consideradas elementares, sendo que, nas outras três regiões brasileiras as infraestruturas escolares estão classificadas no nível básico. Em todo o Brasil, a porcentagem de escolas que podem ser consideradas de nível avançado não chega a 2%.

Também foi possível observar que, as escolas federais são as que estão mais bem estruturadas entre as demais, chegando à porcentagem de 62,5% classificadas na categoria adequada e avançada. As escolas estaduais não estão no mesmo nível das escolas federais, sendo que 51,3% dessas escolas estão na categoria básica. 61,8% das escolas municipais estão na categoria elementar. Espantosamente, os dados do estudo mostram que a grande maioria das escolas privadas, 72,3%, está nas categorias elementar e básica.

O último dado relevante que foi obtido com o estudo é relacionado à diferença na infraestrutura de escolas urbanas e rurais. 18,3% das escolas urbanas são classificadas como nível elementar, enquanto que 85,2% das escolas rurais encontram-se nessa categoria.

Pesquisa realizada nas escolas

As duas escolas escolhidas para a pesquisas são da cidade de São Carlos, SP. A primeira escola analisada foi a Escola Estadual Profº Elydia Benetti, que fica na periferia de São Carlos. É uma escola padrão, do primeiro ao quinto ano onde as crianças permanecem o dia todo na escola.

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