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Diretividade e Não-Diretividade no Ensino

Por:   •  22/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  876 Palavras (4 Páginas)  •  756 Visualizações

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DIRETIVIDADE NO ENSINO

Nessa escola, a ênfase é totalmente no professor, pois se acredita que a criança nasce não sabendo de nada, o conhecimento que ele adquire depende totalmente do professor que vai lhe ensinar, é o professor que vai lhe transmitir o conhecimento que o mesmo tem. É como se o aluno fosse uma folha de papel em branco, e aos poucos que vai adquirindo conhecimento, a folha vai sendo preenchida. Na diretividade, o professor ensina como se deve fazer e a criança faz, o professor fala e a criança escuta tudo em completo silêncio, e nunca, o professor será contrariado, somente ele está certo, e tudo o que este diz é verdade. Na grande maioria das vezes, o aluno está “aprovado” caso consiga saber todos os conteúdos, porém nem sempre o aluno sabe, ele apenas decora ou memoriza, esquecendo pouco tempo depois.

Comenius utiliza muito a diretividade como seu método. Foi ele quem criou a didática, que significa “a arte de ensinar”. Em seu livro “Didática Magna”, ele ensina como os professores devem ministrar suas aulas para que estas sejam aproveitadas ao máximo, fazendo com que os alunos aprendam mais sem ao professor ter que se esforçar mais. Ele tenta abranger todas as disciplinas, mas sempre, dando ênfase para as disciplinas que tinham algo a ver com a religião, pois ele acreditava que nós temos um espírito dentro de nós e que este nunca morre.

Atualmente, podemos ver a diretividade em nossas escolas do Brasil, tanto pública quanto particular, desde o ensino infantil ao médio, onde é o professor quem conduz a aula, é ele quem decide o que fazer e na hora que ele quer e na maioria das vezes não aceita sugestões de alunos e nem ser contrariado. Os alunos tem uma rotina, que devem ser seguidas rigorosamente todos os dias. Um bom exemplo disso é o CMEI, onde as crianças tem horário para comer, brincar, dormir, etc, e todos ao mesmo tempo.

Com essa teoria, há certos limites e possibilidades na educação. O autoritarismo é um exemplo dela, assim como já foi citado anteriormente, o professor apenas fala e o aluno escuta, não abre espaço para questionamentos, e com isso o aluno pode ate ter alguma defasagem naquela disciplina, pois não entendeu direito. Porém, dependendo do ponto de vista, ele pode ser uma vantagem, pois assim o professor consegue controlar mais de 20 crianças em uma sala sem bagunça ou conversa, na teoria não-diretivista, cada um faria o que quisesse e a sala iria virar um verdadeiro caos e consequentemente ninguém aprenderia nada ou aprenderia bem pouco.  Como limite, o aluno sempre aprende coisas velhas, nunca nada de novo, é mesma rotina todos os dias, ou seja, é a mesmice de sempre e assim aula acaba se tornando insuportável e a criança começa a não querer mais ir pra escola porque considera a aula “chata”.

NÃO-DIRETIVIDADE NO ENSINO

Ao contrário da diretividade, a ênfase é dada no aluno. Nessa teoria, o conhecimento já está dentro do aluno só é preciso retira-lo para fora, é necessário despertá-lo. E para que o aluno consiga fazer isso, há a ajuda do professor que apenas o ajuda, não tem autoridade nenhuma para manda-lo fazer algo. Na não-diretividade, o aluno não tem uma rotina, ele faz o que ele quer na hora que bem entender.

Um adepto dessa teoria é Rousseau, que criou “Emilio”, uma criança que é inteligente, faz o que quer, a hora que quer e como quer, é curiosa, falante, etc. Podemos dizer que ele é adepto dessa teoria, pois ele acredita nos instintos naturais da criança, e assim ele deixa a criança livre para ele não se desviar dos bons costumes, da moral e etc, pois é a sociedade que a influencia negativamente.

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