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EXEMPLO PROJETO DE PESQUISA

Por:   •  8/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.659 Palavras (7 Páginas)  •  365 Visualizações

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1. SEGREGAÇÃO E quem garante que a História É carroça abandonada Numa beira de estrada Ou numa estação inglória. A História é um carro alegre Cheio de um povo contente Que atropela indiferente Todo aquele que a negue Chico Buarque INCLUSÃO PERSPECTIVA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ENDEMONIADOS DOENTES LOUCOS INCÔMODOS CRISTÃOS INTEGRAÇÃO

2. SOCIEDADE SOCIEDADE Momento Histórico SISTEMA DE ENSINO COMUM ESPECIAL Momento Histórico

3. HISTÓRICO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL <ul><li>Critério básico de organização: quem não corresponde ao padrão de normalidade ditada pelos padrões sociais vigentes. </li></ul><ul><li>Tipo de atendimento: isolamento, segregação. </li></ul><ul><li>Concepção que motivou o tipo de atendimento feito: caracterização’ dos indivíduos (loucos, marginais, doentes mentais, deficientes), enquadrando-os em categorias para facilitar seu tratamento. Práticas disciplinares. </li></ul>

4. DO MITO À SEGREGAÇÃO: A EXCLUSÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA HISTÓRIA <ul><li>Deficiência relacionada com o sobrenatural. </li></ul><ul><li>Na Idade Média essa crença foi intensificada: deficiência como obra e intervenção direta de Deus ou de outros seres superiores, sob a forma de castigo. </li></ul><ul><li>Período denominado ‘pré-científico’ no atendimento às pessoas com deficiência, arrastou-se ao longo dos muitos séculos da Idade Média e alcançou parte da Idade Moderna. </li></ul><ul><li>Mitos e estereótipos construídos nesse longo período ainda povoam o imaginário social até a atualidade. </li></ul>

5. AS BASES CIENTÍFICAS PARA O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL <ul><li>Final do século XIX, com o desenvolvimento de pesquisas na área da Medicina, um novo enfoque passou a ser dado à deficiência: concepções clínicas que se encarregavam de tratar e curar . </li></ul><ul><li>Primeiras práticas científicas: finalidades segregação, em instituições, para cuidado, proteção ou tratamento médico, caracterizando o paradigma da institucionalização . (Até início do século XX) </li></ul>

6. <ul><li>Destacaram-se neste período: Itard (França, 1800). Considerado precursor da Educação Especial. </li></ul><ul><li>Philippe Pinel, médico francês, sistematizou 1°s estudos sobre a mente, fazendo uma classificação para as doenças mentais. </li></ul><ul><li>Medicina_ ditou o que era ou não normalidade. </li></ul><ul><li>Deficiência confundiu-se com patologia (mórbido, doentio), criando estigma de doentes mentais àqueles que a apresentavam. </li></ul>AS BASES CIENTÍFICAS PARA O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

7. <ul><li>Dessa compreensão equivocada, decorreu outra: que atribuía à herança genética a origem dos inúmeros distúrbios físicos e intelectuais. </li></ul><ul><li>A concepção de desenvolvimento humano passou a incorporar idéias inatistas e o determinismo genético. </li></ul><ul><li>Com essas noções, descartou-se qualquer possibilidade de intervenção para superar essa condição. </li></ul><ul><li>A psicologia e a educação, incorporaram o forte viés do disciplinamento médico , com categorias terapêuticas de cuidado e isolamento, em suas práticas, que passaria a ditar as normas pedagógicas aos professores . </li></ul>AS BASES CIENTÍFICAS PARA O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

8. <ul><li>At endimento pioneiro foi à cegos e surdos- ideal liberal do capitalismo que se organizava. </li></ul><ul><li>Ed. Especial para esses grupos tinha como objetivos uma simples instrução básica, destacando-se o trabalho manual para o treinamento industrial. </li></ul><ul><li>Em relação às demais deficiências a massa de excluídos eram asilados em instituições e encaminhados para o trabalho forçado em troca de abrigo. </li></ul><ul><li>Ed. Especial relacionada à medicina tornou-se uma área com fins de exercer a normalização , cabendo-lhe educar, cuidar, corrigir, tratar etc. </li></ul>AS BASES CIENTÍFICAS PARA O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

9. <ul><li>Nesse período, no Brasil, também a concepção era a da institucionalização. Entre 1854 e 1857 foram criadas as primeiras instituições para surdos e cegos. Preocupação com outras deficiências somente em torno de 1950. </li></ul><ul><li>Assim como no resto do mundo, as primeiras iniciativas foram de caráter privado. </li></ul><ul><li>Até os dias atuais as iniciativas privadas ainda são prioritárias na área. </li></ul><ul><li>Em meados de 1950, após fim da 2ª Guerra, a insatisfação social foram sintetizadas na Declaração Universal dos Direitos Humanos. </li></ul><ul><li>Essência _ Direito a ter direitos. </li></ul>AS BASES CIENTÍFICAS PARA O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

10. <ul><li>Principal ponto nesse período da história da Ed. Especial: mudança da concepção de pessoas com deficiência que passaram a ser vistas como cidadãos, embora persistisse a visão assistencial e caritativa e o viés da medicalização em sua educação. </li></ul><ul><li>Relacionado ao “Estado do Bem Estar Social”, movimento político em países ricos, repercutiu no Brasil. Visibilidade para a Ed. Especial, reservada a grupos que não respondem ao padrão de normalidade imposto pela escola. </li></ul><ul><li>LDB n. 4024/61- é um exemplo- destinava um título à ed. Especial e outras novidades (p.5) </li></ul>AS BASES CIENTÍFICAS PARA O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

11. ABANDONANDO O DETERMINISMO: A CAMINHO DA INTEGRAÇÃO SOCIAL <ul><li>Na década de 60 resultados de pesquisas mudaram a ótica do determinismo para uma visão diferenciada, relacionando origem dos distúrbios e deficiências, também motivados por determinantes socioculturais. </li></ul><ul><li>Implantação de Paradigma de Serviços- reabilitação. </li></ul><ul><li>A partir da década de 70 , movimentos inspirados nos princípios de individualização , normalização e integração , buscam oferecer convívio em ambientes o menos segregadores possíveis. </li></ul><ul><li>Em relação

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