Educação

Atividade Avaliativa

Capítulo: Currículo na Educação Inclusiva: Entendendo este desafio

1. Quando falamos em inclusão não estamos falando simplesmente de pais e alunos, mas do professor que é o eixo principal dessa ação e deve ser capacitado e bem preparado para receber seus alunos que participam ativamente da inclusão. Os cursos de formação de professores, precisam urgentemente de atualização, embora existam cursos de formação continuada, esses são ainda insuficientes para um perfeito preparo ao docente e para o acompanhamento das inúmeras dificuldades de aprendizagem e transtornos existente na vida acadêmica de muitos alunos. Além do que, é preciso que seja modificado o currículo, são muitas teoria e pouquíssimas aulas práticas, ficando o professor a mercê de uma formação adequada para atender o seu aluno. É preciso investir e focar na formação do profissional que terá acesso direto com o indivíduo.

1. Avaliação Inicial é a avaliação que implica em conhecer o aluno, bem como suas preferências pessoais, como comer, brincar, investigar sua rotina, opiniões sobre a escola e etc. Essa avaliação consiste em conhecer o indivíduo e não suas patologias, onde o docente deve olhar a criança e não a síndrome e construir um vínculo com o aluno e sua família para facilitar o processo de mediação da aprendizagem. Já a avaliação continuada considera as dificuldades do aluno e as do ensino, visto que as necessidades educativas especiais do aluno podem ser fortemente agravadas pelo contexto escolar.

1. Dificuldade Motora – colocação de rampas com corrimão nas laterais de escadas e corredor, alargar portas de banheiros e instalar barras de apoio, abaixar pias, bebedouros e tudo mais que for necessário, é importante ainda dependendo do grau dessa dificuldade, adaptar faixas de apoio nas carteiras escolar para alunos que não firmam o tronco, não sendo possível carteiras diferenciadas, entre outros.

Dificuldade Visual -  Evitar falar alto é um dos primeiros cuidados a ser tomado. Utilizar de materiais texturizados, explorar livros sensoriais com relevo e sons.

Dificuldade Auditiva – Falar claramente com o surdo e sem exageros, sem precisar gritar. Falar com ele sempre de frente, pois ele precisa de ver sua expressão facial, bem como o movimento de sua boca.

Dificuldade Acentuada de Aprendizagem com limitações do desenvolvimento  - Falar calmamente e repetir sempre que perceber que ele não entendeu e não interpretar como preguiça as atividades não realizadas pelo aluno.

Dificuldade Acentuada de Aprendizagem com limitações do desenvolvimento e transtornos de comportamento – Primeiramente deve-se buscar informações sobre as características do transtorno de comportamento apresentado para poder então fazer a intervenção. Os recursos aqui utilizados são muitos mais emocionais que materiais. A sensibilidade deve ser uma característica do educador.

Altas Habilidades/Superdotação – Eliminar atividades que possam parecer repetitivas, dando ao aluno a opção de escolha, além de oferecer sempre informações contextualizadas e etc.

1. Trabalhar a inclusão na escola já parece ser uma tarefa difícil, junta-lo com a diversidade, fica ainda maior. Um dos desafios da educação contemporânea é assegurar a todas as pessoas, inclusive àquelas que apresentam algum tipo de deficiência, a permanência e a aprendizagem, com qualidade, na escola regular. Isso evidencia o reconhecimento de que não basta apenas matricular aqueles que a procuram, mas é preciso atendê-los dentro de uma pedagogia centrada no aluno, que respeite o seu ritmo de aprendizagem e atue com o objetivo de lhe proporcionar uma formação cidadã. Construir uma escola inclusiva, de qualidade social, que atenda aos interesses e às necessidades da comunidade escolar, requer diversas mudanças, a começar pela reflexão sobre o direito à educação e sobre a percepção existente em relação à inclusão escolar de pessoas que apresentam deficiência. Tal reflexão deve contribuir para a construção de elementos que favoreçam um trabalho pedagógico capaz de contemplar as especificidades desse alunado. Incluir exige uma ação conjunta dos envolvidos no processo educacional, novos posicionamentos, reflexões efetivas sobre a prática educativa, a fim de promover a aprendizagem de todos os alunos.

1. Primeiramente, o professor deve familiarizar-se com os assuntos, bem como ter o reconhecimento pleno de seus alunos, cabendo sempre, à medida que surja uma nova situação, esse deve buscar recursos que favoreçam a aprendizagem e a autonomia do aluno.                                   Organizar o cotidiano da sala de aula requer paciência e muita criatividade, pois no processo de inclusão é preciso viabilizar meios que atendam a todo o alunado, sem distinção de suas especificidades. Para isso, é muito importante conhecer e avaliar as necessidades de cada um sem perder o foco do objetivo principal que é a informação, o conteúdo, a socialização, autonomia e demais tarefas projetas para a criança. O  meio  mais capaz de disparar o gatilho da inteligência infantil são os desafios que, atuando como estímulos neurais, despertam a curiosidade, ampliam os níveis de fantasias e estimulam diferentes padrões de inteligências comuns a qualquer criança. Assim, é importante que o espaço para a educação possa abrigar um “espaço especial”, em uma sala ou lugar coberto do galpão onde se encontravam alguns “cantinhos” ocupados por materiais ricos e envolventes voltados para a exploração e estimulação de um leque alternativo de inteligências. As crianças dispõem assim de jogos de caça ao tesouro para desenvolver a capacidade de fazerem inferências lógicas, atividades de montagem envolvendo objetos mecânicos simples para explorar a habilidade motora fina, jogos com histórias apresentando paisagens ambíguas e objetos imaginativos e muitos outros. E, isso independentemente de educação especial ou regular, somente assim, se fará uma educação inclusiva.

...