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Educação Especial

Por:   •  22/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.774 Palavras (8 Páginas)  •  193 Visualizações

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Nome: Carina Luisa Rodrigues

RA: 396184

Titulo: Educação Profissional e Educação em Ambientes não Escolares

Tutora a distancia: Kate Oliveira Kumada


Educação não formal

Entende-se como educação não formal a prática que se ensina fora da escola com uma intencionalidade. Na educação não formal, aprendemos com o outro; seja ele um marceneiro, um advogado, um professor; ela se define pela troca de experiências e ensinamentos que não tem necessariamente um currículo prescrito, a construção do método se faz ao longo do caminho, através dos objetivos que aquele grupo deseja alcançar, seu principal objetivo é a emancipação do indivíduo, a cidadania, o sujeito como ser político.

Enquanto que na educação formal o intuito é tornar as pessoas aptas para o mercado de trabalho, seguindo uma tendência tecnicista, na educação não formal o caráter é humanista, não é a toa que a educação não formal começou a se difundir com mais força no Brasil a partir dos anos 80, quando a população está mais ciente de seus direitos políticos.

A educação não formal funciona em espaços diversos como em organizações comunitárias, ONGS, instituições privadas que realizam projetos para a comunidade.

A educação não formal torna o sujeito livre, não é uma prática assistencialista, ela não quer tornar o sujeito dependente e sim construir sua independência, ela trabalha o ser humano como um todo, no seu contexto sócio-histórico, na valorização da sua cultura, dos seus costumes, dos seus direitos e deveres.

O educador social deve interagir com o grupo de maneira que conheça a realidade social daquele lugar, seus principais problemas, suas limitações, a fim de problematizar as questões inerentes aquele lugar, possibilitando a eles entender melhor a sua realidade e seu papel como cidadão.

O fato da intencionalidade da educação não formal a diferencia da educação informal, pelo fato da educação informal acontecer de forma natural ao longo da vida, sem intenção ou um lugar pré-determinado. Quanto à diferenciação da educação formal é que ela tem um currículo estabelecido pelo órgão nacional de educação em vigência, o que faz com que a educação não formal não substitua a educação formal apenas a complemente. O conceito de educação formal e não formal muda de acordo com o país em que ela está sendo empregada, como exemplo, a educação de jovens e Adultos, cuja alfabetização em grande parte até os anos 90 era feita em espaços não formais, após a conferencia internacional de 1996 o Brasil passa a estender medidas que ofereça o direito a educação ao maior número de pessoas possíveis, isso se deu devido ao grande número de adultos analfabetos no Brasil.

Com a extensiva progressão de ONGS no Brasil, começaram a surgir organizações mal intencionadas, a maioria das ONGS não tem auxilio financeiro do governo e contam com as contribuições da sociedade para manter seus projetos sociais, porém algumas pessoas de instituições não oficializadas começaram a usar o dinheiro em benefício próprio, por isso as instituições tem um órgão legitimador no Brasil a Abong.

O principal objetivo da educação não formal é uma sociedade igualitária, compreende-se que se todo homem é igual perante a lei, todos devem ter os mesmos direitos e deveres, a educação não formal estende o direito de uma criança pobre ter aulas de música, de uma mãe aprender um novo oficio para sustentar seus filhos. Ainda que a educação não formal seja formada pela sociedade civil, é uma busca pela igualdade, é o direito das minorias, organizado pela população.

Em toda a história da humanidade existe injustiça, não é aceitável que por causa de anos de preconceito, desinformação, e crenças injustificáveis, alguém possa ser excluído por causa de sua etnia, opção sexual, ou sexo.

Durante anos as classes menos favorecidas sofreram com más condições de trabalho, jornadas exaustivas. Mulheres se viram desprovidas de direitos e sofreram grandes abusos. Em resposta a tantas injustiças as pessoas começaram a se organizar e a criar espaços em que discutiam suas causas, e minizavam a sua maneira essas mazela, surge então a educação informal.

No Brasil, durante a ditadura, alguns espaços eram organizados para politizar e educar as classes desfavorecidas, algumas pessoas foram exiladas e sofreram maus tratos físicos.

Enfim, entendo que a educação não formal surge como um complemento, como uma fonte de altruísmo, é muito fácil nos preocuparmos conosco, mas se preocupar com o próximo é um ato de amor. Respeitar os direitos e a liberdade de todos e lutarmos para que isso aconteça é dever de todos nós, isso nos torna cidadãos, isso nos torna seres humanos.


Associativismo e projetos sociais

O associativismo é o ato das pessoas se unirem em prol de algum objetivo que os represente é o caso dos sindicatos, associações de classes etc.

Um grande movimento associativista no Brasil é a CUT – Central única dos trabalhadores, e o MST- Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.

O associativismo além de ser um movimento em que as pessoas se unem em razão de algum objetivo, tem também esse caráter político, da extensão de direitos, e igualdade.

O associativismo é também uma forma de interação, a partir do momento em que nos reunimos em busca de algo e compartilhamos ideias, experiências, crescemos como ser humano, como profissional e enriquecemos as nossas habilidades.

É certo que o ser humano tem muitas características individualistas, mas também existem muitos objetivos em comum, a troca só vem a beneficiar quem ensina e quem aprende, pois ensinando estamos aprendendo também e vise-versa.

Uma forma de associação que vem dando certo é a agricultura familiar, ela consiste em unir os trabalhadores que tem as mesmas dificuldades econômicas, a fim de melhores condições de espaço e melhor desempenho competitivo no mercado. Cada trabalhador colabora de alguma forma na associação e assim trabalhadores de um mesmo local sobrevivem da lavoura com o cooperativismo, os gastos também são divididos, tornando o fardo menos pesado para todos.

Além das associações, as cooperativas também são forma de associativismo, porém as cooperativas são formadas por mais de vinte pessoas, unidas pela cooperação e ajuda mútua, com gestão democrática e participativa enquanto que as associações comuns podem ser formadas a partir de 2  pessoas.

As associações visam o crescimento de um determinado local, elas podem estar organizadas em busca e um bem comum, social, por exemplo: moradores de uma favela se reúnem para construir um centro comunitário de estudo para as crianças, cada um pode contribuir com aquilo que pode e sabe fazer, alguns podem contribuir arrecadando doações de livros, ou computadores usados.

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