Educação Grega - PAIDÉIA

Jornal: Um passeio pela história

Educação Grega - PAIDÉIA

A Paidéia é um processo de educação no qual os meninos são submetidos a um programa que procura atender a todos aspectos da vida do homem, educando para formar o cidadão. As crianças são educadas no Gineceu, porém a partir dos 7 anos os meninos passam a ir para as escolas acompanhados de seus paidagogos que são escravos que sabem ler e escrever e que além de acompanha-los os ajudam com os deveres de casa. Entre as matérias aprendidas estão a geografia, história natural, gramática, retorica, filosofia, musica e ginástica. Dos 7 aos 20 anos sua rotina é intensa e, sem intervalos visando uma formação completa.

“Mente sã corpo são”

Educação Romana - HUMANITAS

Roma desenvolve a concepção de um Império formado por vários povos. Não discrimina os vencidos e ainda lhes confere o direito da cidadania romana. A educação romana se assemelha a grega distinguindo-se por se tratar de uma cultura predominante humanistica e, sobretudo cosmopolita e universal , não se restringe ao ideal de homem sábio, mas se estende à formação do homem virtuoso, como ser moral, político e literário. Os jovens romanos, assim como os gregos começam a ser educados aos 7 anos, eles são preparado para assumir um papel fundamental na sociedade não se restringindo ao ideal de homem sábio, mas se estendendo à formação do homem virtuoso, como ser moral, político e literário.

Idade Média - SURGIMENTO DAS UNIVERSIDADES

As universidades nasceram pela iniciativa da Igreja Católica, e de certo modo surgiram como extensões dos colégios episcopais nos quais os jovens estudantes aprendem o domínio das sete artes liberais, que são a base da educação da Idade Média. O graduando da universidade medieval é chamado de artista, remetendo à ideia de que quem domina as artes liberais. As aulas acontecem em salões e sua metodologia consiste na leitura de textos e na exposição de idéias feitas pelos professores e conforme o grau de afinidade, distribuem então os estudantes pelos cursos de Direito, Medicina e Teologia.

REFORMA PROTESTANTE

Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, que tem como base, além do cunho religioso a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais, pois durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudalista. Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em contradição, chegando mesmo a vender indulgências, ou seja, a Igreja pregava que qualquer cristão poderia comprar o perdão por seus pecados. Na visão de Lutero a igreja tem que voltar aos princípios bíblicos.

CONTRA REFORMA.

Foi a maneira que a igreja encontrou para contra-atacar a reforma, dentro deste contexto está o concilio de trento. É o nome de uma reunião de cunho religioso. Foi criada para tentar barrar o avanço da Reforma Protestante, o Papa Paulo III convocou um concílio para a cidade italiana de Trento. O Concílio de Trento foi realizado entre os anos de 1545 e 1563. Vários assuntos foram discutidos e várias ações entraram em execução. O Concílio tinha como objetivo estreitar a união da Igreja e reprimir os abusos, porem ele também deu origem a novas diretrizes da igreja, entre elas esta, a supremacia papal, a intensa atuação do tribunal da inquisição.

COMPANHIA DE JESUS.

Foi fundada por Santo Inácio de Loyola em plena Contrarreforma, no ano de 1534 e tinha como lema “Para a Maior Glória de Deus” (“Ad Majorem Dei Gloriam”). Loyola juntamente com um grupo de estudantes da Universidade de Paris, fizeram votos de obediência à doutrina da Igreja Católica e foram reconhecidos por bula papal em 1540. A Companhia de Jesus não era uma ordem religiosa como as outras. Seus integrantes tinham uma organização quase militar: consideravam-se soldados da Igreja e achavam que deviam infiltrar-se em todas as atividades sociais e culturais, a fim de identificar aqueles que pusessem em risco os princípios do catolicismo.

EDUCAÇÃO JESUÍTICA NO BRASIL .

Os jesuítas liderados por Manoel da Nóbrega chegaram à colônia Brasil em 1549, e sua principal função, ao virem ao Brasil, era evangelizar, catequizar e tornar cristãos os indígenas que habitavam estas terras, mas os jesuítas não ensinaram apenas os indígenas. Os filhos de colonos, principalmente dos senhores de engenho, também eram educados por eles. Para oferecer essa educação, os jesuítas criaram alguns colégios pela colônia.

Nas missões, locais onde os jesuítas habitavam por vezes com milhares de indígenas.Para que a catequização fosse realizada, era necessário que os indígenas aprendessem a língua portuguesa para a leitura de trechos bíblicos e o ensino da prática religiosa católica.

REFORMA POMBALINA

Durante o século XVIII o Brasil foi o cenário de uma luta entre duas grandes forças: a igreja e o governo. O Marquês de Pombal realizou a conhecida “Reforma Pombalina” que tinha como intenção transformar Portugal numa metrópole capitalista, assim como outros países europeus já capitalizados.

A escravidão dos índios foi extinta e eles até poderiam se casar com portugueses. Quando os índios passaram a ser livres, isso chocou-se contra os jesuítas, que não deixavam que a autoridade real interferisse nos assuntos deles. Marquês de Pombal que queria realizar uma reforma e aproveitar e centralizar o poder, expulsou os 670 jesuítas que aqui moravam e mandou fechar os colégios.

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