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Educação Inclusiva ou Especializada - Qual a melhor?

Por:   •  25/5/2018  •  Ensaio  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  178 Visualizações

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Curso: Pedagogia

Disciplina: Língua Brasileira de Sinais

Tutor: Ana Paula Ferreira

Aluno(a): Cinthia Aparecida Rumstain

RGM (nº de matrícula): 16184165                                Data de entrega: 19/11/2016

Polo: Medina - SBC.

Educação Inclusiva ou Especializada - Qual a melhor?

No vídeo assistido, a inclusão da aluna se deu por um modelo correto de inclusão na escola, conforme citado por Mantoan (2006), onde paradigmas de inclusão são necessários para sua efetivação: Como fazer a inclusão, recriar o modelo de ensino; reorganização escolar e administrativo - no aspecto pedagógico é importante utilizar mecanismos para que todos participem das atividades propostas, cada um na sua limitação - na questão administrativa, que estes estejam mais ativos quanto as ações pedagógicas, ampliando seu papel no âmbito escolar; quanto ao ensino: ensinar a todos, sem exclusão, para que o professor aplique atividades objetivando todos a participarem, pois cabe ao aluno fazer a diferença na atividade, e não o professor. É assim que se explora a criatividade, autonomia, integração do aluno com o professor. E, quanto a formação do professor, cabe ter o conhecimento, porém é importante o "saber fazer" do docente, pois assim o conhecimento da educação inclusiva com os conhecimentos pedagógicos somados, podem auxiliá-lo em uma boa prática pedagógica, desde que este profissional obtenha relação com seus alunos, observe-os, conforme suas necessidades.

Já na escola especializada, o educando terá apenas o grupo restrito, observando a sua volta apenas alunos com necessidades especiais similares a suas, sem conhecimento de pluralidade e vivência de diferenças na fase educacional, tão necessária para compreensão de sociedade. Porém, tem-se relatos de que alunos com necessidades especiais se transferem para essas instituições, pois no ensino regular não conseguiram acompanhar os estudos e/ou, não tiveram a atenção necessária conforme sua deficiência precisa.

Além da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), existe a oralização, outra forma de comunicação para os surdos. O surdo oralizado - deficientes auditivos de graus mais leves incapazes de discriminar a fala auditivamente, mesmo utilizando próteses auditivas - mas existe também quem tenha deficiência auditiva severa e/ou profunda e não faça uso da Língua de Sinais. Pessoas com deficiência auditiva que, apesar de não ouvirem nem mesmo com aparelhos, falam normalmente (ainda que com sotaque típico) e se comunicam valendo-se da leitura labial. São pessoas que perderam a audição depois da aquisição da fala através da audição (também chamados de surdos pós-linguais) ou cujos pais acreditaram na oralização através da fonoterapia. Para Lobato (2011), a melhor forma de comunicação para os surdos são as duas, pois depende do grau de deficiência de surdez do indivíduo, mas conforme a prática, é necessário ter as duas formas de compreensão para os educando, pois mesmo quem não tenha o domínio da Língua Brasileira de Sinais, o mesmo possa ampliar suas redes de contato e sociabilizar pela oralização.

É preciso ter mudanças nas ações pedagógicas quanto a inclusão escolar - há muitos desafios que a escola de ensino regular deve alcançar para melhorar essa entrada de alunos com necessidades especiais, porém a instituição deve estar aberta para todos, conforme as mudanças necessárias para incluí-los, independente se os responsáveis pelo aluno acreditam ser necessário que seu filho tenha uma formação de ensino especial ou na rede de ensino regular - a escola tem que ser para todos!

REFERÊNCIAS

LOBATO, Lak. Surdos oralizados. 2011. Disponível em:

< http://www.acessibilidadenapratica.com.br/textos/surdos-oralizados/>. Acessado em 16 de novembro de 2016.

MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusão Escolar: o que é ? por quê? como fazer?  2. ed. São Paulo: Moderna, 2006.

Qual é a melhor forma de educar crianças surdas: na escola regular ou na especializada?. Disponível em:

< http://www.youtube.com/watch?v=f9qYzaNhmNo> Acesso em: 16 de novembro de 2016.

SILVA, Prof. Ms. Juliana Sanros. História da pessoa com surdez ao longo dos tempos. In: Língua Brasileira de Sinais – Unidade II. São Paulo: Cruzeiro do Sul Virtual

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