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Educação Jovens e Adultos

Por:   •  7/9/2015  •  Dissertação  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  293 Visualizações

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EJA Educação Jovens e Adultos

A educação de jovens e adultos é um direito assegurado pela lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), é assegurado gratuitamente pelo poder público a todos aquele que não tiveram acesso no ensino regular na idade apropriada.

A Educação de Jovens e Adultos passou por várias etapas, iniciando com o trabalho de catequização e ensino das primeiras letras, realizado pelos jesuítas, as décadas de 1930 e 1940 que foram marcadas por iniciativas governamentais como a Campanha Nacional de Alfabetização, a Campanha de educação de adolescentes e adultos (CEAA), o primeiro congresso nacional de educação de adultos e o seminário interamericano de educação de adultos, já nas décadas de 1950-1960 ocorreu grandes avanços na organização e concepção da educação de jovens e adultos no país, surge um novo referencial teórico-metodológico viabilizado a partir da atuação de Paulo Freire e de suas ideias em movimentos como: movimentos da cultura popular, o movimento de educação de base (MEB), confederação nacional dos bispos do Brasil (CENBB). Na década de 70 surge o MOBRAL com a proposta de acabar com o analfabetismo em 10 anos, é implantado o Ensino Supletivo, com uma proposta de ser um modelo de educação do futuro. De 2003 até os dias atuais encontramos o Programa Brasil Alfabetizado que tem como proposta a erradicação do analfabetismo no Brasil.

Em Salvador o SEJA, no mesmo segmento, surge em 2010 com a proposta pedagógica para a educação de jovens e adultos que vai de encontro com as especificidades da EJA e contribua com as transformações da prática educativa, objetivando a diminuição do analfabetismo no município.

Pelos índices a maioria do público da SEJA são afrodescendentes, que muito contribuíram para a construção e progresso da cidade Salvador, a cidade mais negra fora da África. Não podemos nos distanciar sobre o debate da desigualdade social existente em todo o país e principalmente em nossa capital, onde entre a população negra cerca de 14,7% dessa população economicamente ativa encontra-se desocupados. A partir dessa realidade o professor deve pensar suas aulas para atender as especificidades dos alunos, entretanto o professor da EJA precisa de uma formação especial, pois o educador que trabalha nesta modalidade de ensino precisa ter consciência de que é necessário mais que saber alfabetizar, pois trabalhar com EJA envolve também a afetividade, o gosto e a responsabilidade. É imprescindível que o professor tenha a consciência da valorização do indivíduo e da importante de valorizar o conhecimento que o aluno acumula do senso comum e valorizar também as suas experiências de vida.

Se olharmos no início da história da EJA onde o individuo aprende o ensino das primeiras letras pelos jesuítas ate os dias atuais, podemos perceber que o muito já feito, mas, contudo a falta de continuidade dos programas de alfabetização, a falta de formação capacitação de professores para esse público, valorização de professores, material adequado, práticas pedagógicas motivadoras, um olhar mais sensível por parte do poder público para esse segmento de educação.

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