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Educação Não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas

Por:   •  13/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.653 Palavras (7 Páginas)  •  636 Visualizações

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Texto: Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas

Autora: Maria da Glória Gohn

Rio de Janeiro, v.14, n.50, páginas 27-38, Jan/mar.2006

               Palavras-chave

              Conteúdo

                                    Reflexão

 

Algumas características da educação não-formal: metas, lacunas e metodologias

 

     O aprendizado das diferenças

O educador aplica as atividades visando o aprendizado das diferenças que existem ao seu redor, a socialização e o respeito aos demais.

   

   Adaptação do grupo a diferentes culturas

Apresentar aos indivíduos as diversas culturas do Brasil, cada região tem seu sotaque, culinária, vestimentas e manifestações religiosas. Trabalhadas em atividades prazerosas.

     Trabalha o estranhamento

Busca o indivíduo conhecer um pouco mais dos integrantes do grupo, obter aproximações de amizade e companheirismo.

 

A construção da identidade coletiva de um grupo

As identidades vão se moldando quando o grupo se apropria de seus valores, manifestações perpetuando-os na sua história.

               Metodologias

 

Educação não-formal: As metodologias executadas na aprendizagem partem da cultura dos indivíduos e dos grupos.

Os métodos utilizados seguem da cultura que vem dos indivíduos, seus gostos, valores, crenças. Os conteúdos surgem das necessidades, os desafios que existem atualmente no grupo.

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 O papel dos agentes mediadores

São espelhos para os indivíduos na ação da aprendizagem. Compartilha visões de mundo, ideologias e conhecimentos que se chocam com outros participantes. Promovendo diálogos e ações solidárias.

Educação não-formal se diferencia das outras

Com uma educação social, pois a maioria das outras propostas ao se dirigirem para os excluídos objetivam, na maioria das vezes apenas para coloca-los no mercado de trabalho.

Visa para o ser humano integral, cidadão do mundo

Que seja uma pessoa que saiba respeitar as diversidades, conheça a cultura diversas, que saiba seus direitos como cidadão, que saiba questionar e a refletir. Respeitar ao próximo.

Não substitui ou compete com a educação escolar formal

Ela pode ajudar a complementar por meio de programações específicas, assim articulando escola e comunidade educativa localizada no entorno da escola.

A educação não-formal em ação: conselhos e colegiados na escola: espaços de educação não-formal

Inúmeras inovações no campo democrático advêm das práticas geradas pela sociedade civil

Isso altera a relação estado-sociedade ao longo do tempo e constroem novas formas políticas de agir. Em especial na esfera pública não estatal. Considerando que a educação não-formal está contextualizada nesse processo.

Novas práticas sociais expostas nos conselhos, fóruns, assembleias populares e as parcerias

A educação não-formal está presente, como o processo de aprendizagem de saberes aos e

Entre seus participantes.

   A descentralização da educação

Na verdade, não ocorre dentro das escolas, O poder continua nas mãos da gestora monopolizando a pauta das reuniões, de outro lado os pais não dispõem de tempo e não avaliam a importância de participar.

A participação dos funcionários das escolas

São membros dos conselhos e colegiados, servem de modelos passivos não participando de fato dessas reuniões compõem somente números, ou para fortalecer diretorias centralizadoras contribuindo para que nada mude.

Os projetos políticos dos representantes de diferentes segmentos

Interferem na dinâmica dos processos, os projetos devem ter como base as ações e princípios da igualdade e da universalidade. Os colegiados desenvolvidos por valores refletidos nas práticas e não uma inclusão excludente.

Movimentos sociais na área da educação

 

Movimentos sociais observados como área de aprendizagem da educação não-formal.

Luta pela educação

É uma luta que não se faz sozinha, é incorporado pelos sindicatos dos professores e demais profissionais da educação.

Década de 90, reformas neoliberais

Feitas nas escolas públicas de ensino fundamental e médio, mudaram a rotinas das escolas, dando entrada para a mobilização de novas lutas e movimentos pela educação.

 Consequências das reformas neoliberais

Falta de vagas, exames, entre outras, nas quais são processos que no mínimo são fundamentais para manter um ambiente escolar, nas quais foram pautas da agenda do movimento na área educacional.

  Crise econômica

Famílias das camadas médias, procuraram vagas em escolas da rede pública, essas famílias tinham maior acompanhamento de seus filhos nas escolas, com isso, as escolas passaram a desempenhar o papel de centros comunitários, em busca de

Soluções para os problemas de drogas, segurança e violência entre os jovens.

Os movimentos pela educação

Tem caráter histórico, são processuais e ocorrem dentro e fora das escolas e em outros espaços institucionais. Abordam tanto conteúdo escolar e questões ao gênero, etnia, nacionalidade, religiões etc.

 Função das escolas formais

 Passam a compor centros de desenvolvimento da educação não formal, articuladoras de ações que retomam o sentido da civilidade humana.

A cada luta corresponde um momento do processo de aprendizagem, típico da educação não-formal

Alguns exemplos:

Luta pelo acesso, aumento de vagas, escola pública de qualidade, gestão democrática, escolas com projetos pedagógicos que respeitem as culturas locais. Por políticas públicas, realização de experiências alternativas.

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