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Educação e Diversidade

Por:   •  29/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.051 Palavras (9 Páginas)  •  270 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

Ana Paula de Lima                                                              RA: 6788409413

Andréa de Castro Nóbrega                                                   RA: 6791438894

Franciele Aparecida Medeiros Gomes                                 RA: 6503257391

Laís Cristine Ferreira Gomes                                               RA: 6729330623

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Fundamentos Filosóficos da Educação”, sob orientação do professor-tutor presencial Alessandra Fiebeg.

São Jose dos Campos

2013

Fundamentos Filosóficos da Educação

Introdução

A palavra filosofia é de origem grega. É composta por duas outras: philo e sophia e quer dizer amor à sabedoria.

A filosofia está totalmente ligada ao saber humano e é muito importante n formação de indivíduos com consciência crítica e para isso utiliza a razão para buscar as respostas, excluindo os sentimentos e emoções e levando em consideração o questionamento, raciocínio e reflexão.

O filósofo espanhol Fernando Savater afirma que: “Filosofamos partindo do que sabemos para o que não sabemos para o que parece que nunca poderemos saber totalmente; em muitas ocasiões filosofamos contra o que sabemos, ou melhor, repensando e questionando o que acreditávamos já saber. Então nunca podemos tirar nada a limpo? Sim quando pelo menos conseguimos orientar melhor o alcance de nossas dúvidas ou de nossas convicções. Quanto ao mais, quem não for capaz de viver na incerteza fará bem em nunca se pôr a pensar. (Filosofia da Educação, 2006, pág.17)

Em vários momentos da vida a filosofia está presente, mas nem sempre é percebida, por exemplo, uma pessoa aproxima-se de Deus através da religião e de sua fé, mas também busca na filosofia, ás vezes até sem perceber a “prova” racional da existência de Deus. Por outras vezes é até classificada como “filosofia de vida”, quando o ser humano reflete sobre alguns aspectos de sua vida cotidiana. No entanto a filosofia, propriamente dita está longe disso.

Essa presença constante da filosofia na vida do ser humano é bem retratada em umas das esculturas mais famosas, do escultor francês Auguste Rodin, O Pensador (em francês: Le Penseur),na qual apresenta um homem em sublime meditação, lutando contra uma poderosa força interna.Inspirados nessa obra, filósofos, educadores, pedagogos podem ir além em suas reflexões, ou seja , meditando a respeito de como a educação e a formação de alunos-cidadãos tem acontecido, visto que atualmente ainda encontra-se jovens alienados  e por que não dizer também adultos ao que acontece ao seu redor.Muitas vezes isso acontece por falta de estímulos , pois os jovens tão acostumados a uma educação presa a apostilas e questionários de múltipla escolha, não está habituado a se questionar sobre assuntos que vão além das apostilas.

Filosofia é uma disciplina aberta, cheia de questionamentos não resolvidos, nem esclarecidos. Por conta disso muitas escolas optam por ensinar a história da filosofia, ou escolhe dois ou três filósofos que o professor mais se afiniza e estuda sobre suas vidas e teorias.

Dessa forma foge de ter que ensinar os alunos a pensarem ou opinarem sobre determinado assunto ou questão. Muitas vezes o professor não foi ensinado a questionar, filosofar, dificultando assim que ele vá, além disso, em suas aulas.

A filosofia não é uma disciplina empírica, ou seja, experimental como a história ou a física. Não possui métodos formais de prova, pode-se usar a lógica, mas apenas de forma instrumental.

Para solucionar as questões da filosofia, os filósofos apresentam teorias, que também podem ser classificadas como tese, ou perspectivas ou até mesmo filosofias. Estas nada mais são do que ideias defendidas pelos filósofos.

A argumentação é o ponto central da filosofia, visto que, os argumentos que sustentam uma teoria, seja ela científica, histórica ou filosófica.

No entanto se o ensino filosófico se detiver apenas nessas questões levará os alunos a apenas decorarem os fatos e a filosofia vais muito além.

Filosofar é pensar a respeito, se colocar em determinada situação e não apenas se deter a estudar sobre filósofos e suas teorias. O aluno precisa saber questionar e se posicionar diante de tais teorias. Para isso é necessário estimulá-lo a construir suas próprias teorias e também apresentar suas críticas.

Isso não significa deixar para traz a história da filosofia e de filósofos famosos e suas teorias.

Para filosofar é preciso saber ler os textos filosóficos ativa e filosoficamente.

Muitos são os obstáculos encontrados para a implantação da filosofia no currículo escolar, dentre eles está a falta de preparo dos professores, a cultura autoritária, que coloca os filósofos como autoridades, possuidores de verdades universais, ao invés de utilizar os argumentos para defender ideias.

Como uma sociedade pode comportar duas realidades tão diferenciadas.

        O século XXI é caracterizado pela globalização neoliberal e pela presença marcante do uso constante e cada vez maior das tecnologias da informação, no entanto não se pode deixar de lado o ideal por uma educação para outro mundo possível, uma educação para a sustentabilidade.

Seguindo assim os passos de Paulo Freire, que afirmava que a educação tem um papel decisivo na criação de outros mundos possíveis, mais justos, produtivos e sustentáveis para todos e todas e para isso é preciso uma educação para conscientização.

No livro Mudar o mundo sem tomar o poder, Jonh Holloway mostra que, educar para um outro mundo possível é educar para dissolver o poder, democratizá-lo radicalmente, pois é necessário o reconhecimento mútuo da dignidade de cada pessoa.

Santos, B.S. cita que Paulo Freire foi um exemplo de educador de um mundo possível, colocando no palco da história o oprimido, vibilizando o oprimido e sua relação com o opressor.Educar para um outro mundo possível deve incluir uma pedagogia das ausências.

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