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Educação inclusiva

Por:   •  26/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.139 Palavras (13 Páginas)  •  283 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho através de uma análise histórica visa compreender os fatos da Educação Inclusiva que faz com que possamos observar a relação que há o processo histórico inicial até as conquistas alcançadas pelas pessoas portadoras de necessidades especiais.

Esse tema Educação Inclusiva desperta entre os educadores sentimentos antagônicos, como, angustia e entusiasmo, sentimentos que se confundem. A Educação Inclusiva têm um histórico de segregação, mas aqui veremos toda a sua evolução e de um sistema excludente para uma transformação não só de comportamento, mas também de paradigmas.

Temos uma evolução que começa na pré-história onde crianças que nasciam com malformação eram deixadas em lugares ermos para morrer, pois esses indivíduos eram uma ameaça para a subsistência da raça.

Nesta mesma linha de raciocínio passaremos pela Idade Média, Moderna e Contemporânea, que apesar de todas as evoluções que o homem já havia conquistado, continuavam com a mesma prática, segregando e executando crianças que nasciam com deficiência em nome da conservação da espécie humana, só que agora com a complacência dos doutores da época e da Igreja.

Observaremos alguns personagens que viveram ao longo da história da humanidade, claro cada um em seu tempo, e que procuraram entender, explicar e ate mesmo achar a cura para tais deficiências, entre essas personagens destacam-se filósofos, médicos e educadores.

A inquisição católica, na Idade Média é um exemplo de como a Igreja justificava o agora sacrifício e não mais extermínio, pois quando a igreja passou a cuidar das pessoas com deficiência não eram mais vistas como uma ameaça à espécie, quando passaram a ter uma alma. Eram sacrificados os doentes mentais entre loucos, adivinhos e hereges. O “Diretorium” de Emérico de Aragão, torturava, confiscava os bens e mandava para a fogueira, qualquer conduta que a igreja considerava herética ou obscena.

Nesse mesmo período foi criado o “Malleus Maleficarum” (1482), tratava-se de um manual de semiologia, que segundo a igreja era capaz de “diagnosticar” bruxas e feiticeiros e qualquer sinal de malformação ou deficiência era considerado demoníaco, o que levava muitas pessoas com deficiência para serem mortas na fogueira da inquisição.

Ainda neste mesmo contexto, passaremos um olhar sobre um pequeno texto sobre a história da Educação Inclusiva no Brasil, onde faremos uma acanhada reflexão sobre a mesma, veremos desde os primeiros trabalhos feitos na época do império, a criação das primeiras escolas, a chegada de educadores interessados em implantar a educação inclusiva no Brasil e os primeiros ensaios de leis que legalizavam o sistema de ensino diferente.

Temos um capitulo aparte que fala da vida e obra de um dos maiores educadores da historia da educação, Johann Pestalozzi, que em sua época teve a ousadia de popularizar a educação, que ele chamava de educação para todos, inclusive para as pessoas que vinham de uma classe inferior. Dedicou-se até o fim de sua vida ao proposito de levar a educação para todos.

Outro ponto crucial a ser observado é a nossa legislação, onde o direito a educação já está assegurado a todos na nossa Constituição Federal ou a Carta Magna, de 1988, no Art.205, e na lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, também conhecida com Lei Darcy Ribeiro.

Para finalizar nosso trabalho apresentaremos um estudo de caso sobre o tema proposto, “Educação Inclusiva: A importância da Escola Lala Ramos para o município de Codó”. Será exposto um estudo descritivo que será abordado os seguintes temas: a criação e fundação da escola, sua estrutura, docentes, profissionais que atuam na escola, metodologia e a relação escola-sociedade, será aplicado dois questionários um para a gestão da escola e outro para demais funcionários para apurar fatores mais relevantes sobre o funcionamento da escola.

Com o passar dos anos e a transformação da sociedade a inclusão social e a inclusão escolar vem tomando uma proporção cada vez maior, onde teve maior destaque foi na Conferencia Mundial sobre “Necessidades Educativas Especiais” realizadas em Salamanca na Espanha (1994), que foi considerada entre todas as conferencias já realizadas sobre o tema, a mais decisiva e a que mais contribuiu para o desenvolvimento da educação inclusiva em todo o mundo, desde então o Brasil vem adotando a referida convenção como diretriz para uma politica educacional inclusiva tentando romper os obstáculos impostos pela difícil luta para tão sonhada inclusão.

Em entrevista a revista Nova Escola, Daniela Alonso especialista em educação inclusiva e psicopedagoga nós fala sobre os desafios da educação inclusiva e diz “Para fazer a educação inclusiva” de verdade garantindo a aprendizagem de todos os alunos na escola regular é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma rede de apoio entre alunos, docentes, gestores escolares e família, inclusive profissionais da saúde que entendem as crianças com necessidades especiais. No Brasil até o inicio do Séc. XXI o sistema educacional brasileiro obrigava dois tipos de serviços: a escola regular e a escola especial.

A educação inclusiva compreende a educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos, ela favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar, a educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar.

II - BREVE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Segundo Pessoti (1993), a documentação em relação às atividades relativas à deficiência na Antiguidade clássica é escassa. Mesmo na Idade Média, há documentação, propiciando especulações sobre extremismos prováveis.

O autor ainda cita que em Esparta, crianças portadoras de necessidades especiais eram consideradas impuras, logo sua eliminação ou abandono eram legítimos.

Crianças portadoras de algum tipo de deficiência não estavam condizentes com os padrões de perfeição considerados na sociedade de Esparta e Grécia, pois só os corpos atléticos eram considerados perfeitos em sua organização sociocultural. Na sociedade Grega que era considerada mais tolerante alguns deficientes eram exibidos como atração circense.

O movimento de inclusão historicamente está dividido em quatro etapas. A primeira etapa considerada como “era da exclusão”, deu-se na era pré-cristã onde as pessoas com deficiência eram consideradas indignas

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