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FICHAMENTO MISTO EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  3/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.150 Palavras (9 Páginas)  •  1.503 Visualizações

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

JOSÉ MARCOS DE LIMA SANTOS

                

FICHAMENTO MISTO

DA APOSTILA DA ISEF DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

DAS PAGINAS 20 A 28

 

QUIPAPÁ

2015

JOSÉ MARCOS DE LIMA SANTOS

FICHAMENTO MISTO

DA APOSTILA DA ISEF DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SEUS ASPECTOS

DAS PAGINAS 20 A 28

Fichamento Misto apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia sob orientação da Profª. Érica Dantas como um dos pré-requisitos para avaliação da disciplina de Educação Especial.

        

 

QUIPAPÁ

2015

INTRODUÇÃO

Em se tratando de Educação Brasileira em especial a Educação Especial, muitas são as interfaces que necessitam ser analisadas para que se fundamente uma discussão da educação contemporânea de nossa população. Parte-se, portando, do princípio de que a realidade atual sofre consequências do tempo histórico.

Atualmente, o quadro não tem sido diferente. Os dilemas e impasses do setor educacional é, inicialmente, um problema relacionado à crise da própria proposta político- pedagógico para a formação da população de educandos.

Historicamente, a escola vem relatando e defendendo que seu papel é o de formar os indivíduos para a sociedade pelo menos essa é a ideia. Essa mesma sociedade da forma como está estruturada não comporta os homens e mulheres com saberes e entendimento da vida que na escola aprendem.

Vêm assim os questionamentos e pensamentos quando iremos ver de fato a mudança que sonhamos? Será que estamos praticando a inclusão? As instituições estão preparadas para absorver e se comprometer a promover o ensino-aprendizagem de alunos com deficiência? Essas e outras perguntas de forma resumida iremos abordar neste fichamento.

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SEUS ASPECTOS

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96 (Brasil, 1996), no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”.

Com base legal na lei compreendemos que a escola surge como uma necessidade da sociedade, em se desenvolver na perspectiva humanista da educação, fundamentada no entendimento das relações de respeito às diferenças, no desenvolvimento de relações igualitárias.

Na Constituição do Brasil no Art. 5º Inciso e I. “Todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pais a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade nos termos seguinte: I- homem ou mulher são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.

Partindo desse principio entendemos que mesmo sendo diferentes temos os mesmo direitos, a deficiência não os tornam seres incapazes de está incluídos na sociedade e participar dela. A Declaração Universal dos Direitos Humanos diz nos artigos e incisos:

Art. I. “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.

Art. XXVI. “Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.

A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais.

“A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz”. [pic 3]

Mas porque há tantas dificuldades para colocar em prática o que a Lei determina? Pois sempre geram polêmicas e pensamentos diferentes quando se fala em inclusão ou educação inclusiva.

A verdade é que já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com necessidades especiais frequentarem a escola em salas de aula com inclusão. “Isso é importante para que, independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver social e intelectualmente na classe regular”, mas é pouco devido o grande número de crianças e adultos fora de sala de aula.

Existem muitos problemas que impedem que a educação inclusiva atinja o objetivo desejado, um deles é o despreparo dos professores. A preparação profissional do professor envolve aspectos de natureza formal, como uma boa graduação, especialização, esta sempre bem informado, ler, entre outras coisas, é evidente que isso tudo faz parte no contexto.

Mas acreditamos que além dessa formalidade tem que está acompanhado o desejo de fazer, pois o verdadeiro educador reúne seus esforços no sentido de encontrar novos caminhos, novas possibilidades, desenvolver potencialidades antes impensadas.

Pois o professor aprende quando ensina também, e ensinar é um ato coletivo, no qual o professor disponibiliza a todos os alunos sem exceção um mesmo conhecimento.

O professor, na óptica da educação inclusiva, não é aquele que ministra um “ensino diversificado” para alguns, mas aquele que prepara atividades diversas para seus alunos (com e sem deficiência) ao trabalhar um mesmo conteúdo curricular.

É nesse contexto de relação aluno-professor que se diluem um fenômeno muito maior que é a inter-relação entre dois sujeitos aprendizes.

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