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FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA (Anos Iniciais)

Por:   •  10/11/2018  •  Resenha  •  2.158 Palavras (9 Páginas)  •  1.662 Visualizações

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RESUMO DOS CAPÍTULOS I ao VI:

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLOGICOS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA (Anos Iniciais)[1].

Carla de Freitas da Silva[2]

1-A aprendizagem histórica do professor.

Neste capitulo o autor questiona as várias maneiras como os futuros professores pensam, aprendem História, e utilizam o conhecimento em suas vidas. O sentido da palavra História, as formas de compreender o passado, o entendimento de mundo, ciência e o oficio do historiador, e o porquê os conhecimentos elaborados ao longo da vida do aluno, serem fundamentais para a produção de novos conhecimentos no interior da universidade e no ensino dos anos iniciais.

A maneira que vai compreendendo o pensamento, a ação das pessoas do passado, e ainda a maneira que se utiliza o passado na sua vida prática podem revelar as razões de suas escolhas pedagógicas e historiográficas além de subsidiar sobre a prática docente, esse movimento chama-se reflexão/ação/reflexão, e é fundamental para a construção do ensino de História e do trabalho do Historiador.

Na origem do homem, existem várias formas de tentar explicar o surgimento, a maioria acredita na explicação criacionista e na teoria da evolução. As duas explicações parecem serem mais obvias por a maioria ser cristã, e viver imersos na “cultura brasileira” partilharem das experiências, semelhanças politicas, ideológicas, étnicas entre outros...

Já na teoria da aprendizagem professada muitos acreditam na existência do real em si mesmo, ou seja, o real já está “lá” antes da chegada do pesquisador. Então como acreditar ser adepta ao construtivismo, e ao mesmo tempo acreditar na possibilidade da existência de algo pronto e acabado, acreditar na possibilidade do historiador corromper o real?  Para analisar a compreensão dos futuros professores foi proposta uma pesquisa histórica, não houve diferenças qualitativas entre os alunos do curso de Pedagogia e História. o que enfatiza aqui é que  existe uma variedade formas  de ler e entender o mundo, compreender e dar sentido a construção histórica, e não são obrigatoriamente , coerente entre si. Os modos de compreender a vida não ocorrem necessariamente nas universidades podem ser constituídos na vivencia cotidiana com os pais, com o professor querido, enfim de diversas maneiras, em vários momentos da trajetória de cada um. Não existe uma formula pronta de como ensinar história, para que está aprendizagem seja enriquecida é necessário que as visões e conceitos sejam confrontados, discutidos e em alguns deles, se possível modificados.

2-História, Passado, Vida e Relato.

A história como principio e regras são formados pelos conceitos, com as ideias de história, memórias, passado, vida, relatos. O passado é aquilo que já se foi não existe mais, como podemos definir passado e presente? Alguns autores tentarem explicar de diversas maneiras. Mas o valor do passado em nossas vidas, se o passado está no presente, pertence a este exato minuto, nos invade, constitui a nossa identidade. Então se o passado não é tão passado assim o que dizer da palavra História já que estabelecida  como um conhecimento, e todos historiadores escrevem a mesma coisa. Pouco se questiona a História e seus significados embora esteja presente em nossas vidas é difícil perceber que conservamos dois grandes significados para o vocábulo, o primeiro é a vida (experiência, realidade) sobre a própria experiência em geral irrecuperável chamado de passado. Já a outra chamada de conhecimento, relato (parte recuperável do passado) aquela que revela apenas uma parte do seu passado, nesta selecionamos o que lhes foi mais importante na sua vida, e contamos em forma narrativa, fazendo recortes por periodização (tempo). Portanto a História e a ciência não é todo de passado, relato estruturado que permitem a compreensão o humana no tempo, o saber científico que cria e fiscaliza as regras, foram aperfeiçoados e consolidados na Europa no século XIX.

3-História, Memória, a tarefa do Historiador e da Ciência da História.

Várias são as formas de evocar, experimentar e sentir o passado. Memória e História são dois instrumentos muito importantes, ambas são fontes para a construção da nossa identidade. Os interesses que o passado é evocado denunciam diferentes funções em nossas vidas, como na memória individual pertencente a cada um, a memória coletiva aparece de maneira saudosa por algo marcante para a história, a memória sacralizadora que não admite questionamentos, e a memória oculta é deliberadamente ou inconsciente, na memória o fatos surgem através de lembranças, recordações.

 A História, ao contrario, investiga, busca pistas, reúne toda espécie de hipóteses, para sua comprovação. Apesar das diferenças, a História não vive sem a memória, podendo fazer uso e converte-se em memória, já a memória por sua vez necessita da História para se constituir, está faz uso registrando e ou orientando a vida prática de grupos silenciados na experiência brasileira.

 A tarefa dos historiadores é por em duvida, criticar a memória, enfim fazer da memória um objeto da História, pois constantemente a ciência da História é reescrita, e se incorpora novas fontes, técnicas de investigação, permitindo nova elaboração de novas hipóteses, além das divergências entre historiadores por um mesmo acontecimento, os homens necessitam da História como sujeitos dela. Neste sentido a história preenche duas funções fundamentais nas nossas vidas: identificação e orientação são difíceis construir uma história sobre você mesmo sem ter preferencia por esse ou fato marcante “eu sou assim...” isso porque você está construindo própria identidade, e em quando se fala eu não estou feliz assim... Gostaria de ser assim... Há uma necessidade de orientação, de desejo de resolver uma mudança, assim como o historiador quando pensa em escrever, utiliza-se desses recursos, que é uma via de mão dupla, pois alimentam identidades, pessoais, étnicas, gênero, a ciência da História orienta nossas ações. Ao longo do tempo as finalidades das Histórias variaram, a ela atribui-se a função de fornecer exemplos edificantes que perderam força na idade contemporânea, a tarefa de compreender a experiência humana, descobrir as leis que governaram os acontecimentos, compreender o presente e apurar o senso critico, fornecer prazer. No entanto duas funções permanecem: construir identidades e fornecer orientação para a vida prática.

4-Métodos e domínios históricos,

Os métodos são bases para todos os historiadores que age sempre em busca de chegar a um local determinado chamado verdade histórica, mas tanto a verdade da ciência quanto a definição de ciência histórica modificou-se bastante, apesar das mudanças dois grandes procedimentos para se chegar à verdade no conhecimento cientifico conservaram-se ao longo dos séculos: analise e a síntese, juntamente com o método o historiador resume classificando, identificando as principais representações, isto é sintetiza informações destacadas na analises, para iniciar sua pesquisa histórica o ponto de partida das operações processuais de uma pesquisa é uma questão que inquieta o curioso e insatisfeito historiador, que tenta entender, conhecer, criando assim uma questão um problema de pesquisa, surge então a necessidade de investigar os métodos, através de hipóteses, uma pequena afirmação “que surge em nossas mentes”, o próximo passo é a tentativa de comprovação dessa hipótese, assim necessita de fontes que por sua vez precisam ser decodificadas, interpretada através de técnicas de pesquisa, por fim o historiador pode redigir as suas conclusões, a sua tese.

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