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Facetas da Educação

Por:   •  17/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  508 Visualizações

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As Muitas facetas da alfabetização

De acordo com o capítulo abordado livro, percebe-se o grande fracasso da educação brasileira, e os principais motivos que leva um aluno a ser alfabetizado, mas infelizmente não letrado. Com esse olhar para uma fase tão importante do mundo das crianças que se chama “Alfabetização”, a autora tem o proposito de nos fazer compreender melhor o “estado da arte de alfabetizar”, assim a mesma apresenta algumas facetas, que se dividem em três categorias (página 14 e 15) no quarto paragrafo, são elas: o conceito de alfabetização, a natureza do processo de alfabetização e os condicionantes do processo de alfabetização.

Com base no livro (página15) segundo parágrafo a  autora diz: “É verdade que esta forma, a aprendizagem da língua materna, quer seja escrita, quer seja oral, é um processo permanente, nunca interrompido”. A mesma ressalta que existe uma necessidade de diferenciar esse processo de aquisição da língua (oral e escrita) do processo de desenvolvimento da língua (esse sim nunca é interrompido, pois conforme a gramatica muda, o mundo letrado muda também, o mesmo não ocorre com a fala). Então, alfabetizar vai muito além de “decodificar o alfabeto”, mas se torna um processo de aquisição do código escrito, de  habilidade de leitura e escrita, alfabetizar é abrir os olhos dos pequenos para um novo mundo cheio de mistérios, é construir um novo pensamento.

Logo o individuo que é considerado alfabetizado tem o domínio da escrita e da leitura, Já o individuo que compreende o significado expresso da língua escrita e possui a capacidade de conhecimento de mundo desde o que esta perto e o que esta distante de sua realidade, esse individuo se torna “letrado”.  Assim conceituar alfabetização  não depende somente do domínio citado acima, mais sim de uma variedade de características, tais como culturais, econômicas, tecnológicas, sociais, então a alfabetização abrange a inclusão da habilidade conhecida como “mecanismo de ler e escrever”, atribuindo a língua  escrita como uma forma de expressão e compreensão da língua oral.

A alfabetização em si é um processo de habilidades, o que a torna um fenômeno de natureza complexa como diz o livro( pagina 18), com esse novo olhar despertou em vários estudiosos o desejo de pesquisar a fundo esse processo, e o resultado foi a criação de diferentes facetas as quais se referem as perceptivas psicológicas, psicolinguísticas e sociolinguísticas.

A psicolinguística envolve os processos em quais os indivíduos aprende a ler e escrever, apontando seus aspectos fisiológicos, neurológicos e intelectuais. Ultimamente o foco dessa análise mudou para as abordagens cognitivas, utilizando como base a Psicologia Genética de Piaget, pois o mesmo em sua teoria  acredita que existe um processo na aquisição do conhecimento( o individuo deve buscar em si respostas pra suas próprias duvidas, construindo seu próprio conhecimento). O livro também menciona Emília Ferreiro (pagina 19),  que investigou os estágios da escrita e o desenvolvimento da “Lecto-escrita” na criança, assim sua aprendizagem depende do estagio que a mesma se encontra, e isso deve ser valorizado pelo professor, o mesmo deve perceber a maturidade linguística da criança diante da aprendizagem da leitura e escrita, e assim trabalhar de forma adequada os conteúdos, levando em conta a realidade que a criança esta inserida.

A sociolinguística da alfabetização (página 20) esta relacionada com os usos sociais da língua, e usas variações de sociedade para sociedade. Assim as crianças ao chegarem na escola já possuem um conhecimento prévio da linguagem oral ( linguagem adquirida  com a família, em casa, igreja, etc), possuindo assim uma leitura de mundo, esse dialeto pode favorecer ou desfavorecer essas crianças, podem ou não estar de acordo com a língua escrita padrão. Essas variações linguísticas dependem muito do meio que a cerca, por isso existem diferentes processos de alfabetização, pois cada região possui e valoriza seu regionalismo. Uma grande diferença que existe e que trás grandes problemas para o ambiente escolar é as diferenças das classes sociais, exemplo, crianças que convivem no meio de falantes que possuem um dialeto oral correto e possuem mais intimidade  com materiais escrito, terão mais facilidade de aprender a ler e escrever de maneira adequada, enquanto as crianças que convivem com falantes que não fazem uso de um dialeto “correto”, e não tem o habito de utilizar materiais escritos como jornais, revistas, histórias, enfim, esses apresentaram muita dificuldade de aprendizagem, pois ocorrerá um conflito entre o que já conhecem e o que é politicamente correto.

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