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Hitoria da Educação no Campo do Brasil

Por:   •  16/12/2015  •  Artigo  •  2.653 Palavras (11 Páginas)  •  279 Visualizações

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL

                                       

                                                                                Izan Hanzel Mota dos Santos

                                                    Universidade do Estado do Pará (UEPA)

                                                                 Email: izanhanzel@hotmail.com

RESUMO

O eixo temático deste artigo busca discutir as problemáticas da história da educação do campo no Brasil, a falta de políticas educacionais voltadas para esse fim caracteriza a desvalorização do homem do campo, estabelecendo uma vida limitada aos seus filhos, neste sentido, dou enfoque ao direito à educação a zona rural, visto que o Ministério Público brasileiro tem uma política institucional para programar a educação a todos, em principal os que moram no campo, pois a dificuldade, por tanto, destaco também a importância das lutas destes camponeses, os movimentos sociais.

Palavras-chave: Educação do Campo; Evasão escolar e Políticas educacionais.          

                     HISTORY OF EDUCATION FIELD IN BRAZIL

Abstract: The main theme of this article is to discuss the problems of the history of rural education in Brazil, the lack of educational policies aimed at this end characterizes the devaluation of the man in the field, establishing a limited life to their children, in this sense, I focus on the right education to the countryside, as the Brazilian Public Ministry has an institutional policy to plan education for all, those who live in the main field, because the difficulty, therefore, highlight the importance of these peasant struggles, social movements .

Keywords: field education, Truancy and educational policies.

Artigo produzido na disciplina de História da educação, orientado pelo docente Tony Leão. Discente na Universidade do Estado do Pará – UEPA.

Introdução:

           A educação no meio rural no Brasil ainda tem muito a desenvolver, em meio a avanços e retrocessos, tal qual, será analisado neste artigo as causas e consequências da falta de recursos para a educação do campo no país, logo tenho como objetivo a discussão a partir das principais leis que envolveram a educação desde o período imperial.

            No Brasil a história da educação do campo perpassou e ainda perpassa momentos difíceis, entretanto para deixar clara a essa história é importante destacar o que utilizei como metodologia a análise das leis, decretos e pareceres, bem como uma revisão bibliográfica. È importante também a compreensão dos movimentos sócias uma vez que são eles que defendem principalmente que o campo é mais que uma concentração geográfica.

Considerações Históricas:

         Desde 1500, quando os portugueses invadiram o Brasil e tiravam daqui todos os recursos que eles poderiam tirar para enriquecer, tal como extração de madeiras, pedras preciosas, e outros produtos. Os portugueses também ofereciam em troca da força de trabalho dos índios, nativos da região, “bugigangas”, com o tempo iniciavam o processo de expulsão de suas terras, punindo-os terrivelmente com massacres e os matando. Trazendo para os dias atuais, falar sobre esse processo ainda nos remete em debate nada comudo, pois há a resistência por parte da sociedade neoliberal, principalmente por aqueles que se beneficiam com a exclusão social.

        De acordo com esses requisitos da história, fica evidenciado que nas escolas brasileiras contemporâneas, as questões do passado que nos remete a exclusão social não são trabalhada de forma satisfatória, por parte dos educadores, a exemplo disso temos o que se trabalha sobre o “ descobrimento” do Brasil, das sesmarias  e das concentrações das terras na mãos dos latifundiários . Mesmo com os avanços de estudos sobre o processo de “descobrimento do Brasil”, o país ainda continua sendo “descoberto” nas instituições de ensino, uma vez que os índios ainda continuam sendo tratado como “primitivos” e de cultura atrasada, e os negros ainda são visto como aqueles que foram escravizados porque eram “inferiores” aos europeus. Trazendo pros dias mais atuais, as praticas de discriminação de raças ainda são frequentes, e são exercidas por pessoas brancas sobre os negros, e às vezes de quem nós menos esperamos como teve no ano de 2012 uma caso na universidade do estado do Pará- UEPA, em que uma professora insultou um vigilante de “macaco” por motivos fúteis.

                               

                                 “A universidade vai juntar as peças pra formalizar um processo

                                         e assim, vai ouvir a docente, o porteiro e o aluno envolvido, e

                                         formalizar esse processo. Ela (a universidade) não compartilha.

                                     com esse tipo de discriminação e vai tomar todas as medidas

                                         necessárias para dar uma satisfação à sociedade'', afirma

                                         Lairson Cabral, ouvidor da UEPA.

Nesse sentido, ainda temos escola e professores que não superam esses paradigmas raciais.

  Motivos da Evasão Escolar:

         Na contemporaneidade, a fuga dos alunos nas poucas escolas rurais no Brasil está ligada diretamente à falta de política publica educacional para essa esta zona. Esse tema está dentre os mais debatidos no contexto escolar, e requer medidas serias para amenizar essa problemática. Historicamente, a educação no campo sempre foi mais difícil, os próprios moradores ignoravam os estudos, achavam que não tinha necessidade, no mais,  tinha mesmo era que trabalhar, ser a mão de obra da burguesia, claro, esse pensamento se dava por conta de que eles viam que o povo da cidade tinham as melhores chances, tinha escolas com bons recursos, coisas que eles não tinham e nem esperança em mudanças, então o óbvio era trabalhar, sem auxílio das elites, que por hora, é bastante preconceituosa. Esta constatação foi mencionada por Leite (1999: 14) na seguinte observação:

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