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LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Por:   •  15/3/2017  •  Projeto de pesquisa  •  4.271 Palavras (18 Páginas)  •  1.461 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Maria Celina - RA – 7700631814

Daniel Godoi - RA – 7534609984

Daniella Costa – RA - 7928696427

Rosana da Penha- RA – 7700634516

Wana Ferreira - RA – 9978021790

TAGUATINGA -DF

2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Atividade de Prática Supervisionada (ATPS) da disciplina: Língua Brasileira de Sinais do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – UNIDERP. Apresentado como requisito parcial de avaliação sob a orientação da tutora: presencial /à distância: Especialista  JOECIMARA MIQUELINO

TAGUATINGA - DF

2013

CONSIDERAÇÕES PESSOAIS

Esta ATPS mostra uma reflexão histórica, cultural, e a interação do professor com o aluno surdo em uma sala de aula regular e o processo de inserção da criança surda em classe de crianças ouvintes, a língua brasileira de sinais que teve seu reconhecimento como língua oficial das comunidades surdas do Brasil, pela Lei Federal n.10.436, de 24 de Abril de 2002, trouxe mudanças significativas para a educação dos surdos, que constituem uma comunidade linguística minoritária, cujos elementos identificatórios são a língua de sinais e uma cultura própria eminentemente visual, e tem um espírito gregário muito importante que se manifesta em vários espaços, esses espaços dos Surdos são associações e clubes de Surdos onde desenvolvem  suas próprias atividades, constituem refúgios naturais da língua de sinais e da identidade Surda, diante da comunidade majoritariamente ouvinte, as comunidades Surdas apresentam suas próprias condutas linguísticas e seus valores culturais, como ocorre com qualquer outra cultura, os membros das comunidades de Surdos compartilham valores, crenças, comportamentos e, o mais importante, uma língua diferente da utilizada pelo restante da sociedade.

A primeira escola para surdos no Brasil foi fundada em 1857, no Rio de Janeiro, por D.Pedro II, que solicitou o encaminhamento de um professor surdo ao ministro da Republica Francesa, o professor recomendado foi E. Huet, que havia sido aluno do Intituto Nacional de Paris e trouxe para o Brasil a língua de sinais francesa, inicialmente denominado Imperial Instituto de Surdos, nesse sentido, Huet é considerado o introdutor da língua de sinais no Brasil, trouxe inicialmente a língua de sinais francesa, que se mesclou com a língua de sinais utilizada pelos surdos brasileiros e acabou formando a Língua Brasileira de Sinais.

Ao longo da história da educação de Surdos, duas concepções de surdez que respondem por diferentes pontos de vista em relação ao sujeito Surdo: a concepção clínico-patológica e a socioantropatológica, a histórica sobre surdez mostra o oralismo de Heinicke recusava a língua de sinais, a gesticulação ou o alfabeto manual, como se pode observar o abade de L Epée defendia o método visual, enquanto Heinicke defendia o método oral, estabeleceu–se entre os dois, uma polemica em relação á melhor língua a ser usada na educação de surdos, temos nessa histórica o bimodalismo que refere-se á exposição ou ao uso de uma só língua, produzida em duas modalidades: oral e gestual, já o bilinguismo refere-se ao ensino de duas línguas para os surdos: a primeira, a língua de sinais, dá o arcabouço para o aprendizado da segunda, a língua majoritária preferencialmente na modalidade da escrita.

 CULTURA SURDA

Os Surdos constituem uma comunidade linguística minoritária, cujos elementos identificatórios são a língua de sinais e uma cultura própria eminente visual, tem um espírito gregário muito importante que se manifesta em vários espaços, esses espaços dos Surdos, são associações e clubes de Surdos onde desenvolvem suas próprias atividades.

A língua de sinais é um poderoso símbolo de identidade para os Surdos, em parte por causa da luta para encontrar sua identidade em um mundo ouvinte que tem tradicionalmente desprezado sua língua e negado a sua cultura, segundo Lane, Hoffmeister e Bahan, do poder da língua de sinais como símbolo de identidade, a maior parte das crianças surdas faltam um meio de interação social até que elas encontrem a língua de sinais, esse encontro não só fornece a base para identificação com os membros da cultura, transformando um individuo rejeitado em um membro participante de uma sociedade como também possibilita a comunicação completa e fácil.

O conhecimento de vida e de mundo de muitas pessoas Surdas foi-lhes passado por outros surdos, como a Língua de Sinais e o principal meio de interação social para a maioria das pessoas surdas, é por ela que costumam ter acesso ao conhecimento de mundo em geral, nas famílias que tem vários familiares surdos, a língua de sinais é usada no cotidiano, nesse contexto, normalmente, tanto filhos surdos  como filhos ouvintes crescem em um ambiente no qual a língua de sinais e a língua da família, os pais surdos conversam com seus filhos em língua de sinais, usam estratégias visuais para chamar a atenção de seus filhos desde o nascimento e convivem com a comunidade surda, nessas famílias, o normal e ser Surdo.

O conhecimento cultural específico da comunidade Surda inclui não só os valores e os valores e os costumes, mas também a informação cultural, o conhecimento específico do mundo Surdo inclui vários assuntos como notícias do mundo, acontecimentos importantes matérias de jornal, nomes de lideres Surdos, figuras da historia dos Surdos, a forma de usar o serviço de telefone, atualmente, fala-se também sobre o sistema de intermediação Surdo-Ouvinte e sobre o celular, a companhia visual o telefone luminoso e o relógio vibratório, e a forma de lidar com pessoas ouvintes. Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.

Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sociocultural.

 Os surdos, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, e podem ter ainda uma cultura característica.

O surdo difere do ouvinte, não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencialidades psicoculturais próprias. Somos todos iferentes.

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