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Língua Brasileira de Sinais

Por:   •  22/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.457 Palavras (6 Páginas)  •  356 Visualizações

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Unidade Belo Horizonte campos 1, Curso Pedagogia

Disciplina: Língua Brasileira de Sinais

Ana Carolina de Lacerda Duran Siqueira RA 6787415134

Janete Pereira de Sousa Duarte RA 6953476515;

Michele Regina de Oliveira Freitas RA 6580246385;

Sônia Cristina Soares Damas Pinto RA 6580303027;

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - RELATÓRIO

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Língua Brasileira de Sinais”, sob orientação do professor-tutor a distância Professor Tutor a distância: Flávia Ramalho.

Belo Horizonte/MG

2013

Resumo:

Surdez é um distúrbio que pode alcançar pessoas de todas as idades. Algumas crianças já nascem com perdas auditivas que variam de grau e intensidade, e a perda de audição é praticamente regra com avanço da idade. Más este estudo relata muito mais que o aspecto médico da surdez, ele mostra a riqueza do mundo social e cultural que envolve essas pessoas.

Abstract:

Deafness is a disorder that can reach people of all ages. Some children are born with hearing loss ranging from degree and intensity, and hearing loss is virtually rule with advancing age. This study reports poor much more than the medical aspect of deafness, it shows the richness of the social and cultural world that surrounds these people

Introdução:

“Inicia a história na antigüidade, relatando as conhecidas atrocidades realizadas contra os surdos pelos espartanos, que condenavam a criança a sofrer a mesma morte reservada ao retardado ou ao deformado: "A infortunada criança era prontamente asfixiada ou tinha sua garganta cortada ou era lançada de um precipício para dentro das ondas. Era uma traição poupar uma criatura de quem a nação nada poderia esperar"

(BERTHIER, 1984, p.165).

Através do trecho acima, podemos refletir sobre a trajetória das pessoas surdas até a atualidade. Demorou a alcançar o direito de aprender, de se comunicar e se formar, de ter uma posição como qualquer cidadão na sociedade. As pessoas surdas tiveram que lutar até para garantir sua própria vida.

Na antiguidade, temos relatos de verdadeiras atrocidades com a pessoa surda. Em Roma eram considerados enfeitiçados e amaldiçoados, muitos perdiam a vida sendo jogados no Rio Tiger, outros quando poupados, por serem escondidos por seus pais eram feitos escravos em moinhos de trigo. Na Grécia, tinham destino parecido, eram condenados à morte por serem considerados incômodos para a sociedade focada num modelo de perfeição daquela época.

No Egito, tiveram o direito à vida preservada, por serem consideradas divindades. Os surdos eram até adorados, mas não tinham direito á educação, nem a um lugar na sociedade. Isso perdurou por muito mais tempo, com as pessoas surdas sendo marginalizadas, vivendo à margem das sociedades, não possuindo nenhum direito básico para a vida em comunidade até o século VI, quando eram cuidados pela igreja e tiveram direito de herdar fortunas, ter propriedades.

Já na idade contemporânea começaram a aparecer as escolas para surdos, mas ainda não considerando a Língua de sinais como primeira língua. Muito surdos foram alfabetizados sem se ter garantido o direito de usar o método visual, sendo obrigados a aprender em método oral.

No Brasil, a partir de 1980, buscou-se uma comunicação que funcionasse, e adotaram a comunicação total e finalmente, o Bilinguismo, onde o indivíduo com surdez é considerando bilíngue, por possuir uma língua primeira (de sinais) e mais a língua portuguesa.

A surdez passa a ser considerada uma diferença linguística, com o indivíduo tendo valorizada sua primeira língua, e não uma deficiência. Existe agora uma preocupação em adequar a sociedade para valorizar a pessoa surda. O surdo é um indivíduo capaz, e agora existe uma busca para desmistificar aspectos da surdez que ficaram cristalizados através dos tempos.

Etapa 1

Hoje a surdez é definida por três pontos de vista diferentes. Primeiro no aspecto médico, no qual é descrita pela incapacidade parcial ou total de ouvir. Podendo ser causada por infecções, traumas, idade, doenças e etc.

Segundo em seu aspecto cultural, onde é reconhecida pela diferença linguística. Diferença que só existe devido ao déficit da audição, caso ele não existisse também não teríamos a língua de sinais.

E o terceiro ponto é o social que a partir da Lei 10436,teve a Libras (Língua Brasileira de Sinais), reconhecida pelo governo, dando aos surdos o direito a educação, exigindo a presença de um interprete da língua de sinais em sala de aula.

É claro que as descrições acima, são as de maior importância dentre os pontos de vista a que cabem. No entanto, é importante dar um foco a Libras, que é à base da comunicação e da cultura surda no Brasil.

Deixar claro que a Linguagem de sinais não é universal é primordial. Assim como cada país tem sua língua e junto com ela suas regras gramaticais, assim também ocorre com a Língua de Sinais. A Libra possui níveis linguísticos como fonologia, morfologia, sintaxe e semântica, o que a torna uma língua oficial. O que diferencia a linguagem de sinais para outras línguas é sua modalidade visual-espacial.

Devido à politica de inclusão Educacional do nosso país, é comum ver pais, educadores e alunos vivendo um novo dilema, como ensinar educandos com diferentes limitações em uma mesma sala de aula? A verdade é que ainda não temos um método eficaz. Se colocarmos uma criança deficiente auditiva em uma sala de aula comum, é quase certo que ela não tenha os mesmos resultados que seus colegas, pois a metodologia utilizada em nossas escolas é antiga e inadequada. Colocar um interprete em sala de aula, não é inclusão. Inclusão é garantir que nossas crianças tenham as mesmas chances de aprendizagem independente das limitações que tenham.

Etapa 2

Atividades pedagógicas

No Brasil,

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