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MOTIVAÇÃO ESCOLAR E O PAPEL DO PROFESSOR COMO MEDIADOR.

Por:   •  14/9/2017  •  Artigo  •  1.488 Palavras (6 Páginas)  •  371 Visualizações

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MOTIVAÇÃO ESCOLAR E O PAPEL DO PROFESSOR COMO MEDIADOR.

                

Resumo. O presente artigo salienta  a importância da motivação no processo de aprendizagem e no sucesso dos alunos no contexto escolar. uma vez que a aprendizagem é um processo pessoal, o envolvimento dos alunos parece variar em função de diversos fatores,  ligados à essa motivação. O professor com mediador deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender, em outras palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender. Com isso, O professor estará desafiando-o à aprendizagem, buscando os motivos que provocam o seu interesse para aquilo que vai ser aprendido.

Palavras-chave. Motivação, Contexto Escolar, Aprendizagem.

        

        

MOTIVATION AND SCHOOL TEACHER'S ROLE AS MEDIATOR.

Summary. This article stresses the importance of motivation in learning and success of students in the school context. since learning is a personal process, the involvement of students seems to vary depending on various factors, linked to this motivation. The teacher with mediator must find strategies, resources to make the student wants to learn, in other words, must provide incentives for students feel motivated to learn. Thus, the teacher will be challenging him to learning, seeking the reasons that cause your interest for what will be learned.


Keywords. Motivation, School Context, Learning.


Introdução

Acredita-se que a motivação do aluno é um fator determinante e fundamental para o sucesso na aprendizagem. E para que haja aprendizagem, é necessário que haja ao mesmo tempo, envolvimento do aluno.

Segundo Bzuneck (2004), a motivação acaba sendo uma questão chave no âmbito da educação.  Ele cita que alunos desmotivados estudam muito pouco ou nada e, consequentemente quase sempre aprendem muito pouco. Já Crookes e Schmidt (1991:480) a motivação se torna importante "na medida em que controla o engajamento e a persistência nas tarefas de aprendizagem" Isso pode ser perfeitamente percebido no desenvolvimento de atividades em aula, através da observação do comportamento do aluno, principalmente no que se refere ao interesse, ao esforço e à persistência presentes em uns e ausentes em outros.

Atualmente a palavra motivação assumiu uma nova conotação, principalmente no que se refere às metas pessoais. A motivação para a aprendizagem tornou-se um problema de ponta em educação, a sua ausência representa queda de qualidade na aprendizagem. Os estudos realizados sobre o tema, dentre eles, BORUCHOVITCH e BZNECK (2001), enfocam os aspectos cognitivistas, a motivação intrínseca, extrínseca, o uso de recompensas e as metas de realização são tidos como fatores preponderantes para o conhecimento sobre motivação.

Neste caso, o professor deverá ter sempre um papel decisivo, mesmo que se resuma ao fornecimento de “incentivos motivantes”. Para isso, é necessário que o professor atue ativamente para melhorar a motivação do aluno, ao mesmo tempo que o ensina a pensar, como é importante saber ensinar a pensar, ao mesmo tempo que se tenta melhorar a motivação para aprender (Tapia, 1997). É desejável que o professor promova na sala de aula um ambiente afável, transmitindo ao aluno um sentimento de pertença, onde se sinta integrado e veja legitimadas as suas dúvidas e os seus pedidos de ajuda. No entender de Boruchovitch (2009) a motivação, em concreto, não é somente uma característica própria do  aluno, mas também mediada pelo professor, pela ambiente de sala de aula e pela cultura da escola.

 Este artigo tem como objetivo, analisar as razões da ausência de motivação do aluno para a aprendizagem, alem de  refletir sobre o papel do professor, mas especificamente sobre seu estilo na promoção motivacional no aluno e assim sendo, buscar estratégias eficazes que ajude a reverter este quadro  de desmotivação.

A base deste estudo é a investigação bibliográfica na qual os teóricos nos apresentam através de seus relatos, as formas que foram  utilizadas para o desenvolvimento positivo e o sucesso  dos alunos no contexto escolar.

Referencial Teórico

Para Stipek (1998) e Printrich (2003), a motivação pode ser inferida por meio de comportamentos observáveis dos alunos, os quais incluem o iniciar rapidamente uma tarefa e empenhar-se nela com esforço, persistência e verbalizações. Na visão de  Nieto (1985), a maioria dos psicólogos define motivação como um processo que tenta explicar fatores de ativação, direção e manutenção da conduta, face a um objetivo desejado.

Vernon (1973) no  primeiro capítulo de seu livro “Motivação Humana”, diz que:

        

 “A motivação é encarada como uma espécie de força interna que emerge, regula e sustenta todas as nossas ações mais importantes. Contudo, é evidente que motivação é uma experiência interna que não pode ser estudada diretamente”. (Vernon, 1973, p.11).

Já a visão behaviorista focaliza o papel da recompensa e do reforço na motivação. Segundo o modelo condicionante de SKINNER (apud BROWN, 1994), as ações humanas são motivadas por uma recompensa  antecipada, ou seja, o ser humano tem a habilidade de prever uma recompensa futura para seu comportamento. Essas recompensas servem para reforçar o comportamento e levam à persistência. Quando há antecipação da recompensa fora e além do comportamento - recompensas externas, como, por exemplo, prêmios, notas, e valores monetários, - tem-se a motivação extrínseca. A motivação intrínseca ocorre quando não há recompensa aparente pela realização da tarefa, a não ser a tarefa em si. (BROWN, 1994).

Segundo Child (1994, apud DICKINSON, 1995), os alunos que atribuem seu fracasso a causas

externas tendem a não persistir quando fracassam; os que acreditam que é devido a causas internas tendem a persistir. Esses últimos, que acreditam que o sucesso ou o fracasso está sob seu controle, que depende de si próprios, tendem a conseguir mais do que aqueles que acreditam que está fora de seu controle. Neste caso, o sucesso realça a motivação que leva à possibilidade de sucesso. Dickinson (1995:171) sugere, assim, que o sucesso na aprendizagem leva à motivação maior somente os alunos que acreditam ter o controle das causas do sucesso ou do fracasso, isto é, aqueles que aceitam a responsabilidade de seu sucesso ou fracasso, que reconhecem que isso resulta do esforço pessoal e não da habilidade ou sorte, e acrescenta que "o sucesso realça a motivação apenas em aprendizes que estão concentrados nos objetivos da aprendizagem, ou seja, que estão intrinsecamente motivados".

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