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Mudanças na Educação

Por:   •  29/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  193 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

GLAUCIA VICENTE BELCHIOR

MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO

Comparativo entre Antiguidade e Idade Moderna

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Campo Novo do Parecis - MT

2015

GLAUCIA VICENTE BELCHIOR

MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO

Comparativo entre Antiguidade e Idade Moderna

Trabalho apresentado ao Curso Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de: Fundamentos do Processo Educativo no Contexto Histórico-Filosófico, Comunicação e Linguagem, Metodologia Científica.

Professores: Andressa Aparecida Lopes, Edilaine Vagula, Edinéia de Cássia Santos Pinho, Fabiane Muzardo, José Adir Lins Machado, Mari Clair Moro, Reinaldo Nishikawa, Taíse Nishikawa. 1º e 2º semestre.

Campo Novo do Parecis - MT

2015


SUMÁRIO

01 INTRODUÇÃO................................................................................................04

03 DESENVOLVIMENTO....................................................................................05

03 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................08

04 REFERÊNCIAS..............................................................................................09


01 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo evidenciar as mudanças ocorridas na educação no decorrer da Antiguidade para a Idade moderna, apresentando características positivas e negativas destas mudanças. Como base para estudo do conteúdo, será utilizado o texto “Educar para a Vida ou para o Trabalho” de Adir Lins, que foi nos remetido como material complementar nesta produção textual.

Dentre as questões abordadas, trataremos á respeito da análise crítica do texto abordado, apontando meu ponto de vista nos segmentos apresentados. Veremos como se deu a construção e transmissão do conhecimento na antiguidade, as mudanças ocorridas no conceito educação após o surgimento do humanismo, pelo qual passou a valorizar o individualismo. Discorrerei também sobre o processo dialético nos dias atuais e como ele funciona.

02 DESENVOLVIMENTO

De acordo com José Adir Lins, o mundo globalizado está cada vez mais evoluído, portanto os avanços tecnológicos são notórios e auxiliam em grande parte de nossos afazeres diárias. No entanto, ao mesmo tempo em que estamos progredindo em descobertas, estamos regredindo no que se diz respeito á qualidade de vida social que cada um apresenta na comunidade em que vive. Os problemas éticos e sociais estão cada vez mais eminentes e isso decorre do fato de que a educação atual está voltada para formar indivíduos que obtenham sucesso financeiro, o que se torna a maior diferença que contrasta com o passado, que por sua vez, educavam a pessoa com o intuito de formar o caráter da mesma, fazendo com que se tornassem cidadãos comprometidos com a felicidade e o bem estar da coletividade ao qual estava inserido.

Essas mudanças tiveram início a partir da idade moderna, que houve a prática do individualismo, abrangendo que o dever dos indivíduos era buscar o conhecimento por si mesmo, com base nas experiências pessoais e no estudo das crenças verdadeiras, pois na eram conhecimento sem experimentação. Os homens lutavam para obter liberdade na natureza na sociedade para formar suas próprias crenças e tradições, começando a se desviar dos costumes formais, seguindo a linha de que cada um era responsável pelos seus atos.

A educação é a forma que a comunidade tem de transmitir seus valores e culturas para com seus integrantes, pois ela está condicionada pela transformação de cada sociedade. Ela fica impossibilitada de ocorrer quando a tradição é destruída, visto que a partir dessa desestruturação de valores, a comunidade passa a se organizar com a base voltada para e economia e rentabilidade, se desvencilhando dos princípios morais.  Enquanto pedagogos devemos refletir sobre os acontecimentos que vem se disseminando desde á antiguidade até agora, visando buscar estratégias para aplicar em sala de aula a fim de resgatar os valores que foram sendo esquecidos ou deixados para segundo plano.

Ao analisar o texto proposto, nos deparamos com uma questão muito importante que é o fato de que, na época em que vivemos, há a preocupação de formar indivíduos na área profissionalizante e não molda seu caráter. É alegado que educação moral é obrigação dos pais e que os professores não devem se preocupar em formar conduta e sim, profissionais. Sabemos que a globalização causou uma reviravolta no comércio e que com isso surgiu uma busca maior por capitais econômicos, aumentando assim o mercado consumista, o que gerou uma certa “pressão” do sistema para que a escola conseguisse formar indivíduos para sanar as demandas.

O grande problema é que com tantas mudanças pela busca de conforto, comodidade e sucesso, muitas pessoas deixaram de se preocupar com o bem coletivo. Aquela famosa expressão de “cada um por si e Deus por todos” passou a fazer parte da nossa rotina de tal forma que não o homem já não se preocupa com o próximo como deveria. Para que esse quadro seja revertido, devemos adotar políticas sociais nas salas de aulas, abordando a importância da ética e cidadania, desenvolvendo o caráter nos indivíduos. Sugiro que o pedagogo desenvolva um projeto social integrando a comunidade em geral para que se desperte diretamente na sociedade esse resgate. Através de um trabalho crítico e da busca pelo exercício da cidadania, a escola deve mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.

De um modo geral, os antigos privilegiavam mais a coletividade do que a individualidade, por isso a educação era uma forma de preparar a criança para se tornar um cidadão (paideia), pois nem todos os homens se tornariam cidadãos. Tornando-se um cidadão ele iria contribuir com a cidade e com os seus semelhantes para que a pólis (coletividade) alcançasse a melhor forma de vida possível (felicidade). Dessa forma o conhecimento.  Na antiguidade, os mestres ensinavam aos seus discentes aquilo que vinha dos costumes dos seus familiares, como crenças, valores e posição hierárquica já fundamentada. Eles tomavam por conhecimento o fato de saber de suas origens e segui-las fielmente, fazendo com que a sociedade se orgulhasse de suas características, alcançando reconhecimento de seus familiares e da sociedade em geral.

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