Mudanças na educação

Práticas educacionais

Nós temos sim uma escola do século XIX, no que diz respeito ao atraso e falta de incentivo financeiro e de formação de professores. Apesar das mudanças ao longo dos anos, conforme dados mostrados pela reportagem, houve pouco avanço quanto as melhorias na educação. As escolas foram sendo mais bem equipadas, existe um número maior de professores, as crianças podem almoçar e lanchar nos refeitórios. Mas, em contrapartida, os recursos investidos são desperdiçados. Falta de energia, equipamentos parados, má conservação do patrimônio escolar fazem com que a escola não seja propriamente usufruída pelos alunos.

Nós temos sim professores do século XX, no que concerne a falta de incentivo da formação e atualização dos mesmos. Pouco se investe no professor, a começar pelo seu salário. A falta de recurso escolar, a violência em sala de aula e o estresse são grandes fatores desmotivadores.

Quanto aos alunos serem do século XXI, cabe certo cuidado ao afirmar. A escola pública brasileira ainda carece de ensino de qualidade para que seus alunos possam com autonomia desenvolver pensamento crítico, e adquirir vasta cultura geral.

Raciocínio lógico

Acredito que uma pessoa, independente do sexo ou profissão, pode ter mais de um tipo de inteligência. Conforme pesquisas de Gardner, inteligência não pode ser atribuída somente àquele escritor que vive cercado de livros, ou àquele cientista ganhador de prêmios, ou àquele ilustríssimo professor. Basta contextualizar determinada situação para se enxergar que ninguém é mais inteligente que ninguém, foi apenas mais exposto a certas informações. Por isso, ao meu ver, a comparação em relação a quem é mais inteligente: homens x mulheres ou médicos x pedreiros, é um tanto equivocada. A inteligência pode ser cultivada e desenvolvida dependendo do incentivo e vontade de cada um. No entanto, acredito que cada um desenvolve melhor aquela inteligência a que mais se adequa e não aquela a que mais deseja possuir.

Didática