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O Balanço da EJA

Por:   •  6/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  720 Palavras (3 Páginas)  •  471 Visualizações

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ANDRESSA SOARES DE AVILA - 108271

Escrita sobre o texto Balanço da EJA: o que mudou nos modos de vida dos jovens-adultos populares?

Trabalho acadêmico apresentado à Universidade Federal do Rio Grande, Curso de Pedagogia, na disciplina de Educação de Jovens e Adultos, Profa. Sabrina Das Neves Barreto.

RIO GRANDE

2017

A partir da leitura do texto “Balanço da EJA: o que mudou nos modos de vida dos jovens-adultos populares? ”, de Miguel Arroyo, pude refletir sobre vários fatos como, por exemplo, sobre quais contribuições os encontros e políticas governamentais têm apontado para uma educação de jovens e adultos que realmente concretize a mudança na vida desses indivíduos.

Durante muito tempo de discussões, se quis uma EJA que fosse voltada para os mais pobres, assegurando a inclusão dessas pessoas no espaço educativo, permitindo uma mudança na vida de todos os que pudessem se apropriar dos conhecimentos oferecidos.

Porém, como Arroyo trás no artigo e refletindo sobre, posso concordar, isto não é suficiente. É necessário que se ofereça uma educação que possa dar relação e compreensão sobre os espaços de vivência desses indivíduos e para isso é necessário conhecê-los de verdade, saber o porquê de estar ali, a procura de uma formação.

O que me fez refletir bastante também, é sobre o aluno da EJA não viver pensando no futuro e sim no presente incerto, por seus empregos não formais principalmente, o que me tocou bastante, pois falamos tanto em pensar no futuro e geralmente pensamos em coisas grandes, em grandes conquistas, enquanto esses jovens e adultos da EJA não tem essa oportunidade.

Também parei para refletir sobre a organização curricular voltada para a formação para o trabalho, refleti bastante sobre isso, já que na cadeira de políticas públicas pude ter contato com o assunto, pude ver como o Governo acaba não se posicionando quando o assunto é trabalho e educação, por exemplo. Os currículos mesmo apresentando a menção de compromissos com uma educação de qualidade e integração do jovem e do adulto no trabalho formal, acabam na prática, realizando uma educação voltada apenas para a certificação e a aceleração dos estudos.

Assim, o jovem e o adulto ao perceber que a educação oferecida não cumpre sua promessa inicial, acabam se afastando do cotidiano escolar.

Porém não sei se concordo com o autor quando ele traz a ideia de que é preciso abandonar o discurso de promessas futuras que não se concretizarão e voltar para o que pode ser feito, para amenizar as incertezas presente na realidade dessas pessoas, pois acredito que devemos pensar em possibilidades que ajudem a garantir um futuro para essas pessoas e não fazer com que elas acabem aceitando esse futuro incerto.

Acredito também que tornar a educação mais humana e menos tecnicista é um ponto essencial, as camadas populares, que estão procurando a escola, passam a ser vistas como perigosas, capazes de atos violentos e responsáveis por todo desconforto que está sendo vivenciado pelas classes média e alta, é necessário desconstruir essa concepção quando se deseja uma sociedade menos desigual e uma formação que possa enxergar outros caminhos que permitam a inclusão, o respeito e o reconhecimento desses cidadãos.

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