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O Estágio Alfabetização Jovens e ADULTOS

Por:   •  6/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.354 Palavras (6 Páginas)  •  233 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

Cassilene Ribeiro Gonçalves        RU 690044

Naiá da Silva Carvalho Fonseca         RU 724542

Estágio E.J.A. – Alfabetização de Jovens e Adultos

Paraty-RJ

2016

Sumário

 

  1. Introdução..............................................................................................pág.3
  2. Desenvolvimento...................................................................................pág.4
  3. Considerações Finais.............................................................................pág.7
  4. Referências............................................................................................pág.9

  1. Introdução

O Estágio sobre o curso do E.J.A.  promove o acesso ao conhecimento, tornando a vida do cidadão mais rica de cultura e conhecimentos. É rico observar a maneira como se desenvolve o curso e o grupo. Nesse estudo iremos observar: a sistematização do ambiente escolar; a prática pedagógica do professor que atua em sala de aula, observar se existe aluno em processo de inclusão e como se desenvolve, observar a interação dos alunos, registrar como ocorre o processo de aprendizagem dos alunos. O E.J.A. é dirigido a aqueles que não tiveram acesso a continuidade de estudos no ensino fundamental e Médio na idade própria.

Como mostra neste texto de Melo, no passado a intenção da educação era a produtividade industrial, porém na atualidade o quadro muda um pouco. Estudamos e aprendemos com intenção de evolução das nossas qualidades. Seja esse potencial usado para a produtividade ou não. O conhecimento é adquirido. A atividade do Estágio consiste na boa observação do aluno, do professor e todo o contexto de ensino. Foi realizado na Escola Municipal Pequenina Calixto, Av. Roberto da Silveira, s/n, bairro Portão de Ferro 2, Paraty-RJ, durante o mês de abril. O estágio realizado é muito importante para o aluno de Pedagogia na sua formação acadêmica.

 A metodologia docente é a prática do multiseriado, com atenção devida a cada aluno em cada fase do processo educativo.

 O Professor é bastante exigido, os alunos colaboram com a ação do professor. Metade da turma adultos, outra metade jovens. A sala conta com 28 alunos.

  1. Alfabetizar Jovens e adultos

           A escola estagiada fica na Av. Sobral Pinto, s/n, Vila de Trindade, Paraty-RJ,

O horário de funcionamento é das 18:00 as 21:00 hs. Ela atende a Educação infantil, Fundamental 1 e 2.O curso do E.J.A. acontece no período noturno.

 De ante-mão já podemos dizer que a capacitação se faz necessária, pois a turma sendo multiseriado exige muita compreensão e competência do professor.

 O desenvolvimento da personalidade através da escrita, o se tornar humano em sua totalidade e com todo exercício da cidadania em usufruir dessa condição=educação por parte bancante de seus governantes, já que o ensino público precisa de governo de qualidade para alcançar nossa necessidade educacional.

“ O conceito de educação de adultos vai se movendo na direção de educação popular na medida em que a realidade começa a fazer algumas exigências a sensibilidade e a competência científica dos educadores e das educadoras. Uma dessas exigências tem a ver com a compreensão crítica dos educadores  do que vem ocorrendo na cotidianidade do meio popular”  Freire(2005p.15)

 Nesse estágio podemos observar e compreender, enquanto estudantes de Pedagogia, a necessidade desse ensino em todo território brasileiro. A concepção pedagógica dessa escola é sócio construtivismo.

 Dar educação é dar atenção. Atenção ao nosso povo, as nossas crianças, nossos jovens, adultos e idosos. É dar oportunidade social. É priorizar a mente. É compreender que somos todos corpo, mente e espírito. Que somos todos seres humanos em busca de conhecimentos mais do que certificados (apesar de ser importante).

 Encontramos no E.J.A. da Escola Municipal Pequenina Calixto um grupo de pessoas a fim de aprender, melhorar, evoluir. É essa impressão intrínseca que fica.

         Por ser um grupo especial é complexo, pois exige que seu condutor-educando professor, esteja à altura de suas expectativas educacionais por ex: sua qualificação se faz necessária, o estudo continuado, pesquisas e atualizações mediante a necessidade da turma e/ou do professor.

 O processo de aprendizagem não é fácil, nem o de ensino. Para quem ensina exige máxima qualificação, grande inteligência emocional psicologia e dinâmica em sala de aula. Para quem aprende a flexibilidade para entender que nessa sala tem muitos graus e, portanto a sua atenção precisa ser maior. As observações se deram de maneira reflexiva, buscando visar o aprimoramento futuro de nós, profissionais da educação. As aulas ocorrem em salas de aula, de tamanho adequado para a quantidade de alunos. A estrutura da escola é boa, clara, ventilada e limpa. A decoração podia ser mais criativa, estimularia mais. Nenhum recurso tecnológico. A acústica e a biblioteca são adequadas. O aspecto relevante da minha observação é que poderia ser mais bonito o ambiente escolar como um todo. O número de alunos são 32, 17 homens e 15 mulheres. Os alunos se interessam pelos assuntos que o professor dispõe. A comunicação entre eles é boa. O perfil emocional dos alunos é variável. Os alunos se entendem em sua maioria.

 Os sujeitos do E.J.A. são: trabalhadores, aposentados, adultos e jovens empregados ou em busca de um emprego, pessoas com necessidades educacionais especiais.

“ O E.J.A. tem de ser uma modalidade de educação para sujeitos concretos em contextos concretos, com histórias concretas, com configurações concretas”   Arroyo ( 2007 p.7)

        Paulo Freire foi um importante educador e filósofo brasileiro. O mentor do E.J.A., um grande professor, ilustre pensador, justo em seus conceitos educacionais.

“O conceito de educação de adultos vai se movendo na direção de educação popular na medida em que a realidade começa a fazer algumas exigências à sensibilidade e a competência científica dos educadores e das educadoras. Uma dessas exigências tem a ver com a compreensão crítica dos educadores do que vem ocorrendo na cotidianidade do meio popular. Os conteúdos a serem ensinados não podem ser totalmente estranhos aquela cotidianidade” Brandão ( 2008 p.29)

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