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O NEOLIBERALISMO E A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: EFEITOS NA EDUCAÇÃO

Por:   •  3/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  444 Palavras (2 Páginas)  •  162 Visualizações

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O NEOLIBERALISMO E A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA:

EFEITOS NA EDUCAÇÃO.

Com a crise dos anos 70 o governo da época adquiriu a reestruturação dos processos produtivos revolucionando a técnica de produção e substituiu o fordismo pelo toyotismo. O fordismo era um sistema de produção em grande quantidade, rígida e centralizada, sua linha de montagem era semiautomática, cada funcionário trabalhava em uma única e determinada etapa da linha de produção, não precisavam ter muita qualificação profissional e mesmo se quisessem não tinham a possibilidade de adquirir mais conhecimentos porque não conheciam as demais etapas de produção pois cada um só precisava saber fazer a atividade que sua função exigia, se fazia estoque em massa dos produtos fabricados, tinha garantia de emprego e também tinham bons salários pois o sistema buscava que os trabalhadores fossem consumidores, a jornada de trabalho era mais dura e havia poucos direitos trabalhistas. Já o modelo toyotista é um sistema de produção adequado a demanda, é flexível variando de acordo com as necessidades do mercado, ao contrário do fordismo estocam apenas o necessário assim diminuem o desperdício e a superprodução.

 Os funcionários precisam ter uma melhor qualificação profissional pois devido o seguimento diversificado do mercado eles não tem uma única e determinada função como era no antigo sistema de produção, utilizam máquinas cada vez mais modernas e um operário controla várias máquinas sendo assim se reduz o número de trabalhadores gerando um grande aumento no desemprego ou seja a tecnologia diminui postos de trabalho, os funcionários podem pausar a linha de produção para realizar correções ou ajustes quando identificam um problema que venha prejudicar a qualidade do produto, por isso ter funcionários mais qualificados favorece esse processo de prezar pela qualidade, ganham prêmios de acordo com sua produção gerando assim um ambiente competitivo, favorecendo a produtividade da empresa, precisam ter um perfil dinâmico, proativo e capacidade para desenvolver atividades intelectuais.        

A educação então passa a ser vista numa perspectiva empresarial, aonde deve-se formar indivíduos que venham a se profissionalizar para ser um trabalhador que, desempenhe os seus conhecimentos adquiridos de acordo com o que o novo modelo de produção exige, que sejam competitivos, flexíveis, e aceitem o que lhe é imposto. Os educadores passam a ter que produzir sujeitos hábeis para o mercado de trabalho, quando na verdade se deveria formar indivíduos para ter uma visão crítica que trabalhasse na transformação da sua sociedade, que buscassem o verdadeiro conhecimento que não é pronto, e sim o tempo todo discutido, trabalhado e analisado, uma educação que deveria visar a transformação humana.

Referências:

Chão de Fábrica - Ep 06 Restruturação produtiva.

Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=jIMwYNpFrEE>

Chão de Fábrica | Ep: 7.

Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=JzZ4TuwwQQ0>

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