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O Positivismo e Materialismo

Por:   •  18/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  7.634 Palavras (31 Páginas)  •  1.386 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        

DESENVOLVIMENTO        

1.        Correntes filosóficas: o positivismo e o materialismo histórico dialético.        

1.1.        O positivismo        

1.2.        Materialismo Dialético        

2.        Ética e moral: uma análise reflexiva        

3.        Síntese dos artigos científicos        

3.2.        Natureza da educação e filosofia da educação        

CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS        

INTRODUÇÃO

A filosofia consiste de uma atividade reflexiva. Seu objeto de estudo, ao contrário de outras ciências que o mantem bem definido e delimitado, engloba o ser, a natureza, o homem, o pensamento, Deus, enfim, tudo o que possa gerar reflexão. A filosofia questiona inclusive os dados que são fornecidos pelas outras ciências (VASCONCELOS, 2012).

Ao constatar como a atividade educacional está intimamente ligada aos acontecimentos que moldam a sociedade torna-se fundamental a compreensão das ideologias que impactam diretamente na estruturação pedagógica das instituições educacionais vigentes. Sendo assim, entender a filosofia da educação, isto é, as concepções filosóficas e suas tendências pedagógicas são fundamentais para a compreensão do modelo educacional adotado (www.portaleducacao.com.br).

A importância do estudo da filosofia na formação do docente reside não somente no fato que o professor deve situar-se contextualmente em seu momento histórico a partir de referências passadas, mas também ser observador, questionador e despertar a consciência crítica e reflexiva em seus alunos sobre a existência humana, sobre moral e ética e permitir uma formação integral e de socialização.

Um dos objetivos da educação no século XXI é a transformação social em um cenário onde o professor torna-se mediador de conhecimento e problematizador de situações que estimulem a pesquisa e a descoberta (www.portaleducacao.com.br). Nessa perspectiva torna-se fundamental para o docente o seu aprofundamento filosófico tanto nas correntes de pensamento quando da própria história da filosofia para a compreensão de questões universais e as influências que cada uma trouxe para a prática pedagógica.

Neste trabalho, verifica-se como objetivo o aprofundamento do conhecimento sobre as influências das correntes filosóficas no pensamento e estrutura educacionais e a seleção de duas delas para um texto reflexivo, a verificação da importância da moral e ética na sociedade e na escola e o estudo reflexivo de artigos científicos que permitem o alicerçamento do pensamento sobre os temas supracitados. Não pretende-se esgotar a discussão filosófica ou adotar um posicionamento lateral sobre qual corrente encontra-se mais adequada, mas apresentar fatos históricos e suas influências na estruturação da escola e ensino para que sejam feitos os alicerces para uma continua reflexão e análise do assunto no decorrer da formação do docente e sua prática pedagógica.

DESENVOLVIMENTO

  1. Correntes filosóficas: o positivismo e o materialismo histórico dialético.

As correntes filosóficas desenvolvidas ao longo da história influenciaram diretamente o campo educacional. Por se tratarem tanto de uma reflexão contextualizada a seu tempo quanto de questões universais e atemporais elas trazem impacto direto na formação do indivíduo enquanto ser social a ser inserido na comunidade (VASCONCELOS, 2012; MELO, 2012).

Dentre as diferentes correntes filosóficas, foram selecionadas o positivismo e o materialismo dialético para uma análise breve de sua importância na educação.

  1. O positivismo

O pensamento positivista surgiu na França, em 1798, com Augusto Comte. Fortemente influenciado pela revolução Francesa e a ascensão da classe burguesa, o positivismo acaba por reforçar a importância desta classe na manutenção da ordem e do poder e aos poucos retirar dela a sua característica reacionária (FERNANDES, 2010). Comte identificava a transformação da sociedade para uma fase de industrialismo e cientificismo, porém com um pensamento escolástico, o que tornava-se inconcebível.  Dessa forma torna-se necessário o desenvolvimento da sociedade para acompanhar esta evolução (OLIVEIRA, 2010).

 Segundo o pensador positivista a evolução das sociedades humanas passa por três estágios: o teológico, em que há a busca de explicações sobrenaturais para as questões; o metafísico os quais os fenômenos são explicados a partir da natureza das próprias coisas e por fim o positivismo pautado na observação de fatos e com a metodologia científica para estabelecer leis que permitam a previsão e norteiem a ação. (VASCONCELOS, 2012).

A partir do positivismo, Èmile Durkheim (final do século XIX e início do século XX) traz a concepção funcionalista na qual o funcionamento da sociedade é estruturado similarmente ao corpo humano em que cada órgão desempenha um papel fundamental e indispensável, o que justifica as diferentes classes sociais como natural e inevitável (FERNANDES, 2010)

Como ponto de convergência, ambos os pensadores afirmam que os fatos sociais são fatos naturais submetidos a leis naturais. Isto significa dizer que há somente coisas na natureza e que o observador deve-se manter distante e com posicionamento de neutralidade em relação a seu objeto de estudo. O núcleo do positivismo é, então, a busca pela verdade e a vontade do conhecimento por meio de um método científico (FERNANDES, 2010).

A introdução do pensamento positivista no Brasil deu-se nos campos da política, da filosofia e principalmente da educação. Sendo considerada umas das teorias filosóficas que mais influenciaram o pensamento educacional. É importante ressaltar, porém, que o positivismo sofreu distorções para atender aos interesses específicos do estado republicano. O período que compreende a Primeira República, desde a sua proclamação em 1889 até a sua primeira derrocada com a Revolução de 1930, é fértil em fornecer elementos para compreender o enraizamento do Positivismo no Brasil (OLIVEIRA, 2010).

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