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O RESGATE DOS JOGOS E BRINCADEIRAS: DAS DIFERENTES GERAÇÕES NA MINHA REGIÃO

Por:   •  28/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.482 Palavras (6 Páginas)  •  296 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

SANDRA DE LIMA GAMA          RU 1513889

PORTFÓLIO NÚCLEO COMUM - 2016

3ºEixo Temático – ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE

Módulo C – Fase II: Resgate dos jogos e brincadeiras: das diferentes

gerações na minha região

MANAUS - AM

2016

Centro Universitário Internacional

 UNINTER

RESGATE DOS JOGOS E BRINCADEIRAS: DAS DIFERENTES GERAÇÕES NA MINHA REGIÃO.

Sandra de Lima GAMA

UNINTER

Resumo

  Todas as brincadeiras e jogos possuem regras e é preciso respeitá-las para que os participantes se divirtam e que seja prazeroso para todos. Quando trabalhamos os valores, tornamos as crianças mais solidárias e  mostramos a elas o quanto é bom, divertido e importante as brincadeiras em grupos. Neste presente trabalho será abordado o tema refente a jogos e brincadeiras do passado na minha região possuindo como objetivo de expor que para a diversão não é necessário muito, mas apenas o bom uso da criatividade.

Palavras-chave: Brincadeiras. Jogos. Resgate.

A entrevista

Trecho da entrevista realizada com a senhorita Danielle Sá residente em Belém, PA, sobre sua infância.

Qual a relação você vê entre o brincar de hoje e o brincar de antigamente?

Ao longo das gerações, é inequívoca a percepção que o avanço tecnológico influencia em demasia a forma como crianças veem o mundo, e isso inclui a forma de brincar. O brincar “de ontem” e “hoje” são dois extremos de uma grande jornada pelo mundo da ciratividdade. Antigamente, devido à ausência de computadores, smartphones, tablets, video-games, as crianças dedicavam-se a brincadeiras mais simples: empinar pipas, jogar bola, e outras tantas lúdicas. Hoje, infelizmente, muitas estão tão conectadas a instrumentos tecnológicos, que passam a viver de forma automática, sedentária e sem criatividade.

Quais os jogos e as brincadeiras mais interessantes na sua infância? Comente um pouco sobre suas experiências.

Jogávamos futebol, queimadas, amarelinha, empinávamos pipas, pilotávamos carrinhos de rolemã (tabuados de madeira com rodas de metal pequenas, feitos de forma artesanal por nós mesmos), esconde-esconde.

Bem, considero-me uma pessoa que viveu uma infânia verdadeiramente feliz, alegre, inquieta, criativa, na qual a única influência tecnológica que existia era jogar Mario Bros, da Nitendo. Mas ainda assim, não deixávamos de exercer nossa criatividade.

A tecnologia e os jogos eletrônicos impossibilitam a prática da brincadeira, que é um desafio para o corpo. Para você, o que isso representa para a criança?

Ao meu ver esses tipos de acessos a tais instrumentos tecnológicos transformam a criança em um “mini adulto”, pois ela acaba pulando a etapa primordial na formação do caráter e personalidade do ser humano: a infância. Acredito que as brincadeiras lúdicas em que a criança é incentivada a criar seus próprios brinquedos e jogos a transformam em um adulto mais sociável, criativo e desinibido.

A crônica

Ah, a infância...

        Numa tarde de um domingo chuvoso ao tomar um café acompanhado com pupunha, uma das delicias de se morar na região amazônica, me deparei pensando no quanto a minha infância foi extremamente maravilhosa e no quanto esse período curto da minha vida foi marcante para mim.

        Brincar nas ruas até tarde ou então até a mãe sair gritando pelo nome para que retornássemos para a casa. Dos pedidos aos amigos para subir nos pés de árvores para apanhar as frutas da estação, chego a salivar ao lembrar o gosto que é de um jambo recém-tirado do pé, adorava os mais maduros (aqueles que possuíam cor de vinho inigualável), pois eram os mais docinhos. Lembro-me das tardes que passei na pracinha do bairro me divertindo com os filhos das vizinhas, ah, das inúmeras brincadeiras – algumas até inventávamos – a que mais sinto falta é da queimada, também chamada tenebrosamente de cemitério. Ê saudade.

        Nessa época, apesar de minha pouca idade, os jogos eletrônicos já existiam, mas era um artigo considerado de luxo, era para poucos, para ricos. Eu, como não conhecia ninguém que os tinha, ficava um pouco aborrecida com a situação, mas hoje, ao recordar, dei-me conta de que divertido mesmo era brincar descalça nas ruas, correndo atrás dos amigos, rindo até a barriga começar a doer. Chego a sentir os ecos das gargalhadas gostosas. Ah, como era divertido.

        Pensei também que já não se fazem mais crianças como antigamente (como seu eu fosse uma velha). Hoje elas não brincam mais nas ruas. Talvez a culpa seja da violência, do controle exagerado dos pais, ou até mesmo da própria tecnologia, que cada vez mais cresce e encanta os pequenos, essa  perigosa internet.

        Brincar e se divertir com os amigos na rua é coisa de gente velha, antiquada, bom mesmo é ficar jogando on line. Sem contato visual, sem ouvir a gritaria pelo corre-corre na hora do manja esconde. Tristeza. Será que essa geração ainda sabe usar o tacobol, peteca, peão, empinar papagaio, pular elástico, brincar de manja esconde ou queimada? Creio que não.

        Penso que minha geração foi a última que realmente teve uma infância decente. Ríamos, brincávamos e nos machucávamos vez ou outra. Afinal, era se machucando que se aprendia, e aí está a diferença. Segundo a os antigos, não é vivendo que se aprende? Infelizmente, essa geração não vive tão bem quanto vivíamos, por que estão conectados demais.

A Brincadeira

Nome: Queimada; Cemitério; Barra Bola; Bola Queimada; Mata-mata; Mata-soldado; Queimado; Caçador no estado do Paraná e Rio Grande do Sul; Carimba no estado do Ceará; Baleado no estado da Bahia.

Local: calçada, praia, quadra de esportes, condomínio ou qualquer espaço plano, de forma retangular;

Áreas de desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor: agilidade, movimento, velocidade, destreza, mira, domínio, atenção, cooperação, coordenação motora;

Número de participantes: 6 ou mais;

Material: uma bola e giz para marcar a quadra;

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