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Oeble - Orgnização educacional

Por:   •  28/3/2016  •  Artigo  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  351 Visualizações

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O Brasil passou por vários períodos históricos nos últimos séculos, desde o período pré-colonial onde o povo que residia e vivia de suas maneiras, com seu modelo de educação, sua cultura, se ver ameaçado a partir de abril de 1500, quando os primeiros são avistados nas proximidades, e desde então passam a explorar o local, em busca das riquezas, e passam explorar os índios, escravizando os mesmo. No período denominado colonial, se ver a desconstrução da cultural local, o aumento da exploração, a chegada de mais europeus, o ponto positivo, que junto com os europeus, a educação começa a ganhar força e “organização”. Já no período imperial, com o D.Pedro I, a educação ganhou forma e teve sua descentralização decretada com a lei de 1827, que decretava a criação de escolas nas províncias. E a economia na época era voltada a exportação de matérias-primas, onde o café, açúcar eram os principais responsáveis pela economia do país na época.

Durante o período pré-colonial a educação era do tipo assistemático, apesar de ainda não sabemos muito sobre a educação dos índios naquela época. Sabemos, no entanto, que a educação dos índios se dava por toda a vida. Ou seja, mesmo depois de adultos os índios continuavam a ser educados. Por sabermos que a educação deles se dava por toda a vida, pode se dizer que a educação na época era assistemática. E a educação não era dividida por classes. Pelo contrário, todos tinham acesso à educação. A única diferença estava na distribuição do que aprendiam de acordo com o sexo.

O processo de transmissão de valores educacionais se dava de forma oral, essa transmissão de conhecimentos se dava de forma direta na vida cotidiana. As preleções dos membros mais sábios eram muito importantes pela experiência dos membros mais velhos das tribos. Os índios aprendiam de forma espontânea e não programada. Aprendiam pela força da tradição, pela força da ação e pela força do exemplo.

Já o modo de produção do período pré-colonial visava o bem estar comum, pois era um modo comunitário, onde os membros das aldeias indígenas caçavam e coletavam os alimentos coletivamente, com a ajuda dos rudimentares instrumentos de trabalho. Tal modo se baseia no uso coletivo dos meios de produção, nas relações familiares e no cooperativismo. Assim, no modo de produção comunitário, não havia propriedade privada, uma vez que todos os bens e modos de produção eram coletivos. 

A partir de 1530 começa o período colonial no Brasil. E após o descobrimento do Brasil, se dar inicio a Educação Brasileira pós-descobrimento, e começa com a chegada dos primeiros jesuítas, em 1549. Estes religiosos da Companhia de Jesus chegam ao Brasil com a missão de converter os índios ao cristianismo. Os jesuítas foram peças fundamentais no processo de aculturação imposta por Portugal na colonização do Brasil. E, no ensejo de propagar a fé católica, os jesuítas ainda ensinaram aos nativos saberes básicos, como ler e contar. 

Os jesuítas implantaram “colégios” no Brasil colônia, para isso tinham que ter normas, tal que o Ratio Studiorum foi implantado, o ratio era um plano de estudos para todos os assim chamados “colégios” jesuíticos e abrangia o nível médio e superior da época. Onde o ensino superior só era oferecido na Europa, onde o que se destacavam tinha a oportunidade de ir estudar na Europa.

As populações indígenas foram utilizadas como mão-de-obra na extração do pau-brasil em troca de pequenas armas e mercadorias. Nesse primeiro momento, a parceria entre os colonizadores e indígenas era marcada por uma relação mais próxima e amigável. Os portugueses seguiam a lógica de exploração mercantilista.

Com a chegada dos europeus, houve uma desconstrução da identidade cultural indígena. As divindades indígenas deveriam ser abandonadas, devendo esses aceitar o batismo e a iniciação no Cristianismo. Os modelos sociais de convivência nas antigas aldeias passaram a ser repelidos pelos colonizadores que precisavam inserir os indígenas no modelo de servidão dos Estados europeus para, assim, disporem de sua mão-de-obra. Os modelos técnicos de produção, através dos quais os indígenas tradicionalmente se relacionavam com o meio ambiente, também precisavam ser substituídos, pois as roças de subsistência dos grupos indígenas não dariam conta do volume de produção.

Entre 1750 e 1777, Sebastião José de Carvalho, o Marquês de Pombal, estabeleceu uma série de reformas modernizantes com o objetivo de melhorar a administração do Império português e aumentar as rendas obtidas através da exploração colonial. O mesmo decretou à liberdade dos índios colocando um fim a escravidão dos índios em 1755. Após ter expulsado os jesuítas de Portugal, obrigou-os também a sair do Brasil em 1760. Criou duas companhias de comércio, a do Grão-Pará e Maranhão e a de Pernambuco e Paraíba, para financiarem a produção de açúcar, café e algodão e depois comercializarem os produtos.

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