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Orientação e práticas em projetos na Infância

Por:   •  16/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  911 Palavras (4 Páginas)  •  5.740 Visualizações

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Resumo: Orientação e práticas em projetos na Infância

Unidade I:

O estágio Supervisionado e a formação docente:

O estágio supervisionado é uma atividade importante para a formação de qualquer profissional, pois é uma oportunidade de aproximar teoria e prática. A observação das práticas pedagógicas complementa a teoria estudada em textos e aulas, proporciona a troca de experiências entre os alunos e entre os estagiários e os professores que já atuam nas instituições de Educação Infantil.

A escola de Educação Infantil é o campo de estágio do estagiário e nela deve procurar problematizar a prática educativa, no sentido de perceber quais investigações podem ser feitas para melhorar a qualidade no atendimento.

O aluno estagiário deve adotar um comportamento ético, educado, não interferindo negativamente num espaço que já está estruturado, realizando uma leitura com olhar contextualizado, tentando romper com o preconceito que pode estar associado à supervalorização da teoria conhecida nos cursos de formação.

A Adaptação da criança à escola:

As crianças têm entrado na escola de Educação Infantil cada vez mais cedo e se deparam com um ambiente bastante diferente daquele que ela frequentou até então.

As primeiras experiências sobre a escola são importantes, pois delas dependem as impressões que as crianças guardarão por um bom período de tempo. Essas experiências dependem do arranjo que a escola e o professor fazem do ambiente escolar, que teoricamente devem ser coerentes com as características do desenvolvimento dos educandos.

O desenvolvimento infantil: segundo as teorias construtivistas, sofre        uma evolução progressiva, mas não linear, em etapas nas quais as crianças avançam e retrocedem. É um processo global, e para evoluírem afetivamente, são necessárias evoluções cognitivas e vice-versa. Portanto, a afetividade evolui juntamente com outras conquistas cognitivas e físicas, depende da construção da identidade e esta se inicia com os processos de diferenciação sofridos no início da vida, do eu e do outro, quando a criança percebe-se como um organismo separado e independente, fisicamente, do adulto. Essa conquista é de ordem intelectual, mas influencia as conquistas afetivas. A noção de identidade é demorada e ocorre por etapas.

A primeira delas, no primeiro ano de vida é marcada pela apropriação corporal. Essa construção também depende da conquista da consciência social. A criança percebe-se integrada ao ambiente. Somente quando ela passa a negar o outro e opor-se a ele é que se vê dentro do ambiente social, mas não como uma parte indissociável dele. É o que se chama superação da sociabilidade sincrética.

A oposição é importante para a criança firmar-se como um individuo. É opondo-se que ela vai construindo sua autonomia, e essa etapa ocorre em torno dos três anos de idade. Por volta de quatro anos, apesar de ainda não ter seu eu completamente dissociado, apresenta-se com características mais positivas, manifestando atitudes de boa vontade com os outros.

Diante dessas idéias do desenvolvimento infantil e comparando-as com as primeiras experiências escolares das crianças, percebe-se um grande descompasso, afinal, num momento importante de diferenciação entre o eu e o outro, os materiais no ambiente escolar são de todos, durante o tempo todo. Dessa forma, elas se deparam precocemente com rígidos padrões de comportamento e têm de atender prontamente aos comandos da professora, desapegar-se de seus materiais pessoais e escolares.

Cuidar e educar:

Cuidar e educar são indissociáveis. Ao cuidar para que uma criança não se resfrie, ajudando-a a colocar um agasalho, o adulto está educando, ensinando-lhe noções de prevenção a doenças, importantes para a manutenção da saúde. Ao educá-la, envolvendo-a com noções matemáticas, por exemplo, o adulto está cuidando para que a ela desenvolva suas potencialidades e possa ser um cidadão cada vez mais seguro e desenvolto na sociedade em que vive. Nessas ações conjuntas, alguns cuidados são relacionados à sobrevivência da criança, já quando bebê, uma vez que é ainda extremamente dependente das ações dos adultos. Assim, o professor deve ficar atento às necessidades de cuidados nos aspectos físicos e biológicos sociais, educativos, econômicos e afetivos.

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