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Os Fundamentos da Educação

Por:   •  4/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  407 Palavras (2 Páginas)  •  227 Visualizações

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Pedagogia (Licenciatura)[pic 1]

Fundamentos da Educação

Cláudia Capanema M. G. Deus (8028779)

A comparação entre as cidades-Estado Esparta e Atenas nos oferece um quadro de contrastes interessante, pois apresentaram uma diversidade cultural, diferentes formas de concepção do mundo, de papéis desempenhados pelos sujeitos sociais, de instituições políticas, valores e tradições.

Ao estudar os modelos educativos de Esparta e Atenas, dois diferentes ideais tomam vida: um baseado no estatismo, no militarismo, e outro baseado na formação humana e social, na conciliação entre a saúde física e o debate filosófico; um com foco objetivo (da sociedade) e outro com foco subjetivo (do indivíduo).

Esparta, envolta em conflitos que poderiam ser seguidos por guerras, mantinha os cidadãos em prontidão. E, assim, privilegiava o treinamento do corpo. A educação tinha como finalidade a formação de cidadãos compatíveis com seu projeto político e que beneficiassem o Estado. Considerava crianças e jovens como sua propriedade. A sua formação individual reduzia-se e mantinha o foco militar (força e coragem). Havia um adestramento para uso de armas e trabalhos em equipe. Pouco espaço era dado na formação do espartano que deveria ser moldado conforme o Estado, o bem supremo, determinava. “O homem era "produzido" pelo e para o Estado.” A valorização da coletividade acima do bem privado e a ideia de que ninguém melhor do que o Estado para promover a educação (unilateralidade) descartavam o desenvolvimento subjetivo e pessoal do indivíduo (foco objetivo).

Atenas, no século V, floresceu na poesia, no teatro, na história, na filosofia e demonstrou a necessidade de uma burocracia culta. A educação assumiu, assim, um papel chave, pois havia um ideal de formação mais culto, ligado à eloquência e à beleza, capaz de atingir os aspectos mais próprios de cada indivíduo (foco subjetivo).

Enquanto o Estado assumia a propriedade das crianças e jovens em Esparta, em Atenas cabia à família a idealização do modelo cavalheiresco da nobreza ambiciosa pela beleza física e moral. As instituições atenienses se preocupavam com o equilíbrio entre o corpo e a mente (ginástica). Formavam jovens moderados, falando e agindo com decência, através de conhecimentos musicais. E, finalmente, a escrita e a criação do alfabeto remetem à aquisição e interação de conhecimentos. Estes ideais educativos aproximam-se consideravelmente da Paideia – denominação do sistema de educação e formação ética da Grécia Antiga – que incluirá a abordagem de geografia, história natural, gramática, matemática, retórica, filosofia, música e ginástica.

Fonte:

KRASTANOV, S. V. e CORRÊA, R. A. Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação. Batatais, SP: Claretiano, 2013

E-referências:

http://www.infoescola.com/educacao/paideia/

http://www.pedagogia.com.br/historia/grego2.php

https://noticias.terra.com.br/educacao/historia/grecia-esparta-e-atenas-como-modelos-de-educacao,b1080231a76da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

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