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PROCESSOS EDUCATIVOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  7/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.644 Palavras (11 Páginas)  •  1.369 Visualizações

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PROCESSOS EDUCATIVOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Tatiana Salgado Vieira de Vicente

Prof. Maria do Carmo de Medeiros

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Pedagogia (0505) – Estágio II

04/07/2014

RESUMO

Antes de falar sobre educação primeiramente devemos fazer entender que educação se desenvolve através de um processo contínuo e de acordo com um método ou uma ordenação, organização. Na Educação Infantil, não é diferente, este processo tem por obrigação acontecer de forma prazerosa que envolva os alunos desde sua chegada na instituição até sua saída.

O professor por sua vez tem o papel de mediador entre o proporcionar o desenvolvimento e a construção de conhecimento, e também motivar a criança a realizar de forma autônoma, assim se faz o papel do professor como educador e cuidador, ou seja, colocando em prática os dois eixos de trabalho na Educação Infantil.

Palavras-chave: Educação Infantil. Desenvolvimento. Mediador.

1 INTRODUÇÃO

A Educação Infantil sendo a primeira etapa da educação básica necessita ser sólida e com qualidade. O tema proposto, Processos Educativos na educação infantil, tem como meta esclarecer sobre as interações, linguagens e brincadeiras, como forma de aprendizagem. As crianças já nascem com seus direitos e deveres instituídos, tem que ser respeitadas de acordo com seu desenvolvimento físico, motor, cognitivo, afetivo e social.

É na escola que a criança constrói e reconstrói o seu saber, cabendo ao professor oportunizar através dos meios e estratégias, trabalhar o educar e o cuidar, sem desrespeitar os valores que as crianças trazem de casa, onde se inicia a formação de seu caráter.

  1. METODOLOGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

De acordo com a escolha da área de concentração: metodologias de ensino, e o tema Processos educativos na educação infantil (interações, linguagens e brincadeiras), requer que seja tratado do assunto educação infantil, como um dever da sociedade e um direito da criança, com faixa etária de zero a seis anos. Surgindo a preocupação da função pedagógica da educação infantil, havendo a necessidade de uma busca adequada de formação profissional que atuam nesta etapa do desenvolvimento do educando, por meio de estudos defendido por vários estudiosos que se interessaram e se interessam com o bem estar e o desenvolvimento dos pequenos.

A Educação Infantil passou por grandes avanços a partir do século XX, uma delas é a forma de compreender a infância e o acolher das crianças em espaços educativos, destacando a forma de organização destes espaços voltados para educar e cuidar.

No decorrer da história da Educação Infantil o professor não era aceito ou visto como um profissional da educação, e sim era visto como mero assistencialista somente como cuidadores, criam que o trabalho com os pequenos era somente cuidar, substituindo o papel da mãe.

Segundo Souza (1986 apud Wolf, 2011, p.40), a pré-escola surgiu da urbana e típica sociedade industrial; não surgiu com fins educativos, mais sim para prestar assistência, e não pode ser comparada com a história da educação infantil, pois esta sempre esteve presente em todos os sistemas e períodos educacionais a partir dos gregos.

  1. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA

O Conceito de infância sofreu e sofre mudanças por meio da cultura em que esta incluída, historicamente, as crianças não eram vistas como um ser que precisa de atenção e que possuía seu valor, a forma como se tratava as crianças eram como adulto em miniatura, em todos os sentidos, desde as brincadeiras, vestimentas, alimentação e espaços.

Atualmente se tem um olhar diferente no conceito da criança onde ela é vista como cidadão de direitos, únicos, singulares, sociais e históricos, competentes e produtores de cultura, pessoa humana, integrante da natureza animal, vegetal e mineral. Nesta fase de sua vida a criança é inteiramente dependente da figura do adulto seja o professor, qualquer profissional da instituição ou da comunidade que estejam comprometidos no auxilio em suas atividades que não possam realizar sozinho, em executar ação necessária das funções básicas físicas e psicológicas, e atenção a qualquer momento que necessite.  

Nessa perspectiva, a interação social torna-se o espaço de constituição e desenvolvimento da consciência do ser humano desde que nasce (VYGOTSKY, 1991 apud Wolf, 2011, p.76,77).

  1. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL

A educação infantil no Brasil foi criada com o intuito de atender as crianças pobres, abandonadas, invalidas e as mães trabalhadoras, onde não era de direito das crianças e nem de suas famílias. Ao longo da história o apoio a infância foram criadas de forma a proteger as crianças de doenças, tendo o apoio de alguém da área médica, em seguida, passou a ser compreendido como um lugar para serem deixados, ou seja, mero depósito de crianças.

Ao longo da história, entende-se que foram feitos diversos estudos que contribuiu para a mudança deste quadro de marginalização da educação infantil, em que havia uma preocupação na educação das crianças em oferecer instituições específicas e adequadas. Segundo Carreiro (1975, p. 24 apud Wolf, 2011, p. 3), “[...] a preocupação com a escolaridade da criança pequena, mesmo sendo precária, já é bem antiga [...].

Atualmente essa visão teve sua compreensão de infância diferenciada, onde a educação dos infantis era vinculada as particularidades do seu desenvolvimento, passando ser atendida como individuo de direitos.

Conforme a constituição de 1988:

[...] representou um grande avanço ao estabelecer como dever do estado, por meio dos municípios, garantia á Educação Infantil, com acesso para todas as crianças de 0 a 6 anos a creches e pré escolas. Essa conquista da sociedade significou uma mudança de concepção. A educação infantil deixava de se constituir em caridade para se transformar, ainda que apenas legalmente, em obrigação do Estado de direito da criança (Wolf, 2011, p. 84).

Diante de tantas mudanças ocorridas no âmbito da Educação Infantil constatou-se que o professor deve se qualificar cada vez mais, hoje em dia não existe mais espaços assistencialistas mais sim espaço voltado ao desenvolvimento pleno do educando nesta fase inicial de vida das crianças.

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