PROJETO: PLANETA DOS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

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PROJETO: PLANETA DOS BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

LUSEMÁRIA BARRETO SOUSA

RA: 1232535

POLO: TEIXEIRA DE FREITAS

2013

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

As brincadeiras, há tempos atrás, eram bem mais divertidas, saudáveis e criativas. Brincar de amarelinha, bandeirinha arriou, cabra cega, passa- anel, soltar pipa e pular corda, eram brincadeiras de outrora. Combinar a fantasia com traços da antiguidade cultural, do passado e do atual é oportunizar as crianças a se envolverem no mundo da imaginação, colocando em pratica suas habilidades adquiridas durante o ato de brincar. Contudo, hoje em dia, não se vê mais as crianças praticando essas brincadeiras.

Conseqüentemente, é importante ressaltar que, os brinquedos e também as brincadeiras antigas, são de suma importância para a ampliação física da criança. Além de promover, o prazer de brincar contribui para a formação da criança, tanto no aspecto físico, cognitivo e intelectual, como também no social.

JUSTIFICATIVA

O brincar é prazeroso e de suma importância, pois visa ser um elemento fundamental para o desenvolvimento cognitivo e afetivo das crianças. Pois, segundo Kishimoto (1999), ao permitir que as crianças brinquem e se manifestem por meio de jogos, estaremos permitindo sua livre expressão.

 Assim, percebemos que o brincar é indispensável ao desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança. E, além disso, também oportuniza uma infância sadia e atua como um facilitador da aprendizagem expressiva. O brincar também deixa que a criança adote certa distância daquilo que a faz sofrer, possibilitando-lhe descobrir, reviver e elaborar situações que na maioria das vezes são difíceis de encarar. É significativo para que as crianças se desenvolvam de forma apropriada, global, completa e cresça saudável, tornando-se um adulto com habilidades necessárias.

A sociedade atual evidencia que, a grande maioria das crianças perdeu o interesse e o contato com os brinquedos e as brincadeiras tradicionais, em decorrência da modernidade do espaço urbano, da televisão e dos jogos eletrônicos. Essa forma de brincar impede as crianças de desenvolverem suas capacidades criadoras, pois as mesmas, já se deparam com tudo concluído.  

Portanto, o desenvolvimento desse projeto evidencia ser de suma importância, pois, terá como foco resgatar as brincadeiras antigas. Para Kishimoto (2003), torna‑se imprescindível trazer de volta as brincadeiras tradicionais. No entanto, não podemos esquecer alguns problemas básicos relacionados à infra-estrutura, às condições ecológicas, às áreas abertas ao público etc., que dificultam o seu resgate. Para revivê-las será necessária uma adaptação às condições contemporâneas de espaços e materiais.

Além disso, visa suscitar e desenvolver com as crianças, essas brincadeiras que atualmente não são usadas pelas crianças, com a finalidade de manter a memória e o prazer proporcionado por elas, propiciando às crianças, informação de que brincar não é somente manejar jogos eletrônicos. Mas, também, participar na confecção do brinquedo, interagindo com os colegas nas brincadeiras e ampliando valores fundamentais na formação do ser humano.

OBJETIVOS GERAIS

• Resgatar a história dos brinquedos, brincadeiras e seus valores sociais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Despertar o interesse pelos diferentes tipos de leitura;

• Pesquisar com a família sobre os brinquedos e brincadeiras de sua infância;

• Pesquisar com as crianças, quais brincadeiras que mais gostam;
• Analisar o quadro de Portinari (Meninos com pipa) e fazer uma releitura da obra;
• Confeccionar Pipas;
•  Produzir texto coletivo sobre a experiência da confecção das pipas;
• Ler e declamar poesia;
• Adquirir habilidades de reconhecer e interpretar textos verbais e não-verbais;
• Interagir harmoniosamente com os colegas e professor.

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METODOLOGIA

O presente projeto, intitulado “Planeta dos brinquedos e brincadeiras”, será desenvolvido na Escola Municipal Ensino Fundamental “José Pinheiro”, no período de 28 de setembro ao dia 11 de outubro de 2013. Em uma turma do 5º ano, com alunos de faixa etária entre 11 e 12 anos de idade. A turma é composta por 19 alunos.  

O projeto será desenvolvido mediante a roda de conversas. Uma entrevista com a família sobre os brinquedos e as brincadeiras de sua infância.

Os textos de diferentes gêneros literários para interpretação, com a produção textual de forma individual e coletiva. As atividades terão o envolvimento de todas as disciplinas de forma contextualizadas. Haverá também, releitura de obra de arte que tenham relação com brinquedos e brincadeiras: Meninos com pipa (Candido Portinari). Produção de tabela e gráfico, confecção de pipas, pesquisas, recortes, colagens, pinturas, declamação e ilustração de poemas. 

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RECURSOS

 Livros didáticos, dicionários, atividades xerocopiadas e dirigidas, tela, lápis de cor, tesoura, cola, caderno, papel ofício, papel Kraft, internet, câmera digital, pendrive, notebook, laboratório de informática, Data show, caixa de som, microfones, Micro System, internet, sites de buscas, músicas.

CONTEÚDOS

• Histórias dos brinquedos artesanais e brinquedos produzidos por indústrias;
• Brinquedos e brincadeiras de outras regiões, de outras comunidades (indígenas);
• Textos poéticos – A pipa amarela (Ângela Lugo), Meus oito anos (Casimiro de Abreu), A boneca (Olavo Bilac), Pião elegante (Graça Batituci);
• Textos musicais – Bola de meia, bola de gude (Milton Nascimento e Fernando Brandit), Brincadeiras (Jack);
• Crônica – A bola (Luís Fernando Veríssimo);
• Obra de arte – Portinari Meninos Brincando (1955).
• Tratamento de informação (analisar gráfico e tabela);
• Analisar e interpretar mapa;
• Aspectos textuais como:
• Coesão e coerência,
• Vocabulário,
• Parágrafo,
• Ortografia,
• Acentuação,
• Pontuação, concordância,
• Forma, legibilidade e estética.

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CULMINÂNCIA

A Exposição do projeto será realizada em dois momentos. Sendo o primeiro, com os pais, na apreciação dos desenhos, pinturas, produções textuais e brinquedos confeccionados. Haverá também, declamação de poemas com as crianças. E, o segundo, para toda a comunidade escolar, no “Espaço Nordeste”, ambiente fora da escola.

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