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Palnejamento educacional

Por:   •  2/7/2015  •  Resenha  •  1.101 Palavras (5 Páginas)  •  2.165 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO TOCANTINS/CAMETÁ

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

CALAZANS, Maria Julieta Costa. Planejamento e educação no Brasil – novas estratégias em busca de novas concepções. In: KUENZER, Acácia; CALAZANS, Maria Julieta Costa e GARCIA, Walter. Planejamento e Educação no Brasil. 6 ed. São Paulo: Cortez, 1999.

DA EDUCAÇÃO PLANEJAMENTO NO BRASIL – NOVAS ESTRATÉGIAS EM BUSCA DE NOVAS CONCEPÇÕES[1]

Jacigraça Sepeda Costa[2]

Segundo Calazans o texto vem tratar de questões relativas ao planejamento da educação e propor novas estratégias onde haja a participação de forma democrática, onde o ponto de partida e chegada seja a escola pública.

Segundo Calazans, com a crise do capital nos vemos obrigados a criar e manter formas de resistências a partir de situações concretas, para rompermos e transpormos as formas de despotismo que é um dos produtos das relações sociais presentes no modelo econômico. (...) ao falar em planejamento da educação estão no centro uma tessitura, de crises e dividas. E “a negação social” é um dos maiores impasses a construção da cidadania. Pg. 11

Calazans (1999) destaca que (...) em países de sistema capitalista marcadamente excludente como o Brasil que têm elevadas dividas sociais (...) os “planos econômicos” ou “desenvolvimento global” e os Planos Nacionais de Educação não podem exercer papel determinantes, se tomados isoladamente. E para muitos o plano e o planejamento são simples discursos retóricos termos de compromissos descomprometidos, algo inocente. Pg.11,12

Calazans (1999) afirma: (...) “o planejamento num sistema capitalista não é mais que a forma de racionalização da reprodução ampliada do capital”; fica, portanto, claro que “não é o planejamento que planeja o capitalismo, mas é o capitalismo que planeja o planejamento”. (...) se concordamos que é o “capitalismo que planeja o planejamento, estaremos anuindo que o planejamento da educação também é estabelecido a partir das regras e relações da produção capitalista, herdando, portanto, as formas, os fins, as capacidades e os domínios do modelo do capital monopolista do Estado (...). o que se percebe com isso é que o planejamento e o desenvolvimento econômico estiveram historicamente  atrelado e a educação não foi pensada em função de benefícios para a população, mas sim em função do desenvolvimento econômico do Brasil. Pg.13

É fundamental que os educadores, (...) os técnicos planejadores - considerem a divisão social do trabalho como algo determinante dos profissionais das diferentes categorias de modo democrático, pois um planejamento não se faz com opiniões exclusivas (...), pois se fosse assim o mesmo não teria uma pratica transformadora. Pg.14

Para a autora o planejamento é um ato de intervenção técnica e politica, (...) sendo que o profissional tem que está preparado para articular e estabelecer coordenação entre a esfera técnica, politica e o corpo burocrático, sendo necessário para o mesmo ter uma postura autônoma do seu trabalho, (...) garantindo-lhe um processo de planejamento na perspectiva de uma “politica construída”. Pg. 15

 O planejamento da educação no I Plano Nacional de Desenvolvimento – uma nova maquiagem (...) somente na aparência o planejamento mudou de perspectiva, na realidade é apenas uma determinação das relações sociais, econômicas e politicas do mandonismo dos “donos” do poder no Estado capitalista. Pg. 16/17

Calazans ressalta que durante três décadas o planejamento da educação no Brasil não fugiu a regras das tarefas técnicas de ter características autoritárias e manipuladoras (...) não tendo assim durante essas décadas um planejamento participativo e sim tecnocrático “normativo”, baseado nas técnicas e na quantidade (...). Pg.17

O planejamento se desenvolve no âmbito das atividades econômicas (...) tendo em vista dinamizar e induzir negócios. (...) o planejamento se transforma em força produtiva complementar apenas onde a cultura passa a ser influenciada, induzida e controlada pelo poder estatal. Pg.18

(...) o Estado promove, através de projetos econômicos e sociais (educacionais), formas de favorecimento aos mais, pobres provendo-os de “benefícios”, “ajuda” via setores de alimentação, saúde, educação, habitação (...) o Estado assume uma posição de interventor. Pg.19

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