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Plano de Trabalho Pesquisa Cientifica

Por:   •  4/4/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.615 Palavras (7 Páginas)  •  400 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO

1- PROJETO DE PESQUISA CIENTÍFICA: As Políticas de Diversidade e Inclusão no Ensino Superior: Educação Especial e Letramento Digital numa Perspectiva Inclusiva 

2- PESQUISADOR PROPONENTE: Prof. Dra. Marlene Barbosa de Freitas Reis – PPG-IELT

3- IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO:

Nome: Marianne Ivana Martins Artiaga Aquino

Data nascimento: 03/04/1985           RG: 5335801 – SSP/GO   CPF: 009.614.681-81

Endereço: Rua Tiradentes Qd.2 Lt.05 Residencial Vitória

Cidade: Inhumas – Goiás            Contato: (62) 98500-4443

E-mail: mariartiaga@hotmail.com

Curso: Pedagogia                             Câmpus: Inhumas

Série/ Ano: 1º Período

CV Lattes:  http://lattes.cnpq.br/8808892385204933

4- TÍTULO DO PLANO DE TRABALHO: A Inclusão no Ensino Superior: um olhar para o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

5- INTRODUÇÃO:

        Ao vincular-se à pesquisa “As Políticas de Diversidade e Inclusão no Ensino Superior: Educação Especial e Letramento Digital numa Perspectiva Inclusiva”, desenvolvida na UEG Câmpus Inhumas pela Professora Drª. Marlene Barbosa de Freitas Reis, o presente plano de estudo pretende abordar o tema sobre as políticas públicas na diversidade, na perspectiva de verificar a existência da inclusão no ensino superior público, no tocante à modalidade de educação especial numa perspectiva inclusiva, voltando o olhar para o suporte do atendimento educacional especializado. Para tanto, no decorrer deste trabalho, abordaremos um breve contexto histórico sobre inclusão e educação especial na educação, mais específico no ensino superior, qual a importância desta e o papel do Atendimento Educacional Especializado (AEE) neste contexto.

        Segundo Sassaki, no âmbito social a pessoa com limitações foi vista como incapaz. Por isso, o autor destaca que, a deficiência passou por quatro fases no processo histórico: “a da exclusão, da segregação, da integração e por última inclusão” (SASSAKI, 1997, p. 60), foco deste estudo.

         Assim com o curso tomado pela história observamos a busca por uma educação inclusiva para estes indivíduos, desde sua exclusão até os dias atuais, onde é garantido seus direitos através da: Declaração de Salamanca (1994), que representou um marco para novas políticas de educação inclusiva. Em, em seguida, no Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), trouxe novas direções e fundamentos para a educação brasileira, e em concordância a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), para assegurar a permanência e aprendizagem dos alunos com Necessidades Educativas Especiais.

         Sabe-se a importância da inclusão nas universidades, uma vez que a mesma deve ser um ambiente que acolha todos os indivíduos sem descriminação ou distinção. E para que isso aconteça de forma efetiva, foi criado o Atendimento Educacional Especializado transversal a todos os níveis de ensino. De acordo o decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008:

§ 1º Considera-se atendimento educacional especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos .

           Em 2015, surge a Lei de inclusão nº 13.146/2015 que determina que a utilização das práticas pedagógicas inclusivas com docentes habilitados e ajuda dos profissionais de apoio devem fazer parte de um AEE satisfatório aos estudantes universitários com necessidades educacionais especiais que procuram pelo serviço (LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO, 2015).

             O AEE é um serviço da Educação Especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Ele deve ser articulado com a proposta da instituição, embora suas atividades se diferenciem das realizadas em salas de aula de ensino comum (BRASIL, 2010).

             Se na Educação Básica o atendimento educacional especializado ainda é um tema que necessita de aprofundamento quanto ao que está proposto em termos de legislação e diretrizes, no âmbito do Ensino Superior ainda é preciso entender a finalidade, o escopo, os contornos e formatos de proposição/atuação, bem como definir os atores. O momento atual demanda que se pense a respeito da estruturação do AEE no ensino superior, isso fundamenta e justifica a necessidade desse plano de trabalho, que visa contribuir com as políticas públicas e as práticas pedagógicas inclusivas, ajudando a pensar o atendimento educacional especializado nos Câmpus da UEG, como espaços valorizados na lógica do desenho universal.

6- OBJETIVOS:

  • Ler e catalogar os referenciais teóricos e documentos normativo-legais, necessários para levantamento de dados para o desenvolvimento do projeto de pesquisa e contribuir com a análise dos dados coletados.            
  • Identificar quais são as diretrizes, ações e as atividades desenvolvidas com os alunos que constituem o público-alvo da Educação Especial, na Universidade Estadual de Goiás.

7- METODOLOGIA:

              A metodologia a ser utilizada será qualitativa, onde terá como base um levantamento bibliográfico de autores e documentos que tratam o tema, uma vez que se preocupará com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de maneira exploratória para conhecer e interpretar a estrutura e funcionamento do atendimento educacional especializado no ensino superior.

            A pesquisa empírica será desenvolvida por meio de observação e entrevistas a fim de identificar dados na realidade vivenciada no Atendimento Educacional Especializado, visto que, de acordo com Ludke e André (1986, p.33-34), “a grande vantagem da entrevista sobre outras técnicas é que ela permite a captação imediata e corrente da informação desejada, praticamente com qualquer tipo de informante e sobre os mais variados tópicos” (LUDKE; ANDRÉ, 1986, p.33-34).

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