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Portfólio 1º Semestre Anhanguera

Por:   •  30/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.180 Palavras (9 Páginas)  •  98 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

3        CONCLUSÃO        8

REFERÊNCIAS        9

  1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo solucionar o problema exposto na situação-problema (SP) da disciplina de Atividades Interdisciplinares, onde relata o a necessidade de Amanda, que é professora de uma escola municipal e mãe de uma criança com deficiência motora, decorrente de uma paralisia cerebral, que após conhecer o Projeto LIA, através de atividades no parque em frente a escola de sua filha, que trouxe brinquedos e atividades adaptadas, conhecendo assim a tecnologia assistiva, que possibilitaram a participação de sua filha com deficiência e sua interação com as outras crianças, teve a ideia e iniciativa de criar um projeto de parceria da escola em que leciona com a comunidade para que os espaços públicos da escola e do parque sejam adaptados para que ocorra a inclusão de todas as crianças que os frequentam, assim como para a promoção de atividades diversas que ampliem as experiências motoras, cognitivas e sensoriais das crianças. Elaborando uma produção textual de forma argumentativa e exemplifique as intenções da professora Amanda, para que que convença a comunidade e a escola a concordarem com seu projeto. Com o intuito de mostrar a todas as pessoas as necessidades de inclusão e participação social da pessoa com deficiência inclusive nas áreas de lazer, com foco na importância do aprendizado e desenvolvimento da criança com deficiência em relação ao brincar, interagir socialmente com as outras crianças e sentir mais incluída socialmente com os mesmos direitos do brincar que todas as outras crianças tem acesso.

  1. DESENVOLVIMENTO

Desde o início dos tempos a sociedade de alguma forma lidou com o diferente de diversas maneiras. Todos aqueles que não eram considerados “normais” ou dentro do padrão pré-estabelecido pela sociedade eram de alguma forma excluídos e rejeitados pela sociedade. E a assim sempre foi também com as pessoas com deficiência. Aranha (2001) traz a ideia de paradigmas, onde há um conjunto de ideias, valores e ações que sustentam determinada compreensão da realidade, bem como práticas sociais concernentes que caracterizam a maneira de a sociedade lidar com determinados temas ou grupos sociais, que, no nosso caso, são as diferenças e as pessoas com deficiência. Dentre esses paradigmas, vamos ressaltar o paradigma da inclusão, que não parte do princípio de normalidade, mas do princípio sobre o que é direito.

A criança com deficiência tem os mesmos direitos de aprendizagem que as outras crianças, isso inclui também o lazer. Todos temos em mente que desde a primeira infância é essencial para o aprendizado e desenvolvimento da criança o brincar, o interagir com as outras crianças e adultos de forma lúdica.

As crianças aprendem e se desenvolvem em todos os ambientes em que vive. De acordo com Vygotsky (1987) citado por (Silva e Santos, 2009, p.17):

O brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como a de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos.

Através de algumas pesquisas encontrei algumas leis e declarações que foram implementadas para garantir a excelência no aprendizado da pessoa com deficiência como Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006), a Lei Brasileira de Inclusão (2015) e a Declaração de Salamanca (1994) são alguns exemplos. Porém quando se trata do âmbito escolar temos de ressaltar que aprendizado e desenvolvimento para as crianças não é restrito apenas a sala de aula. A criança aprende em todos os ambientes, inclusive na área externa, onde tem os brinquedos do parquinho, que em sua totalidade não atende as necessidades das crianças com deficiência.

De acordo com Decreto nº 7611 de 17 de novembro de 2011 a “garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades”  e conforme o Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, Art. 43 diz que o poder público deve promover de forma a “assegurar a participação da pessoa com deficiência em jogos e atividades recreativas, esportivas, de lazer, culturais e artísticas, inclusive no sistema escolar, em igualdade de condições com as demais pessoas” inclui a possibilidade de brincar, aprender e interagir com as outras crianças.

Podemos ver através do Decreto n° 7611  e do Estatuto da Pessoa com Deficiência que não só é um direito da criança com deficiência ter as mesmas oportunidades do brincar no espaço do parquinho escolar como também é um dever da instituição escolar promover as adaptações e acessibilidade para as crianças com deficiência de maneira que possam brincar e aprenderem como as demais crianças.

A proposta aqui é incluir na escola o Projeto LIA – Lazer, Inclusão e Acessibilidade, que foi idealizado por uma mãe em Curitiba, a Shirley Ordônio, em 2013, como um movimento que logo ganhou abrangência nacional na promoção da acessibilidade no lazer para jovens com qualquer tipo de deficiência. O Projeto LIA é um movimento nacional de pessoas que buscam difundir a importância da inclusão também na diversão. A maior frente do projeto é solicitar junto ao poder público a implantação de brinquedos adaptados em parques públicos e em eventos da cidade com o objetivo de que o lazer, de fato, seja inclusivo. Seu maior lema é: “"Criança com deficiência precisa sim de terapias, remédios, cuidados especiais, mas precisa acima de tudo Ser Criança!" 

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