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Processos Grupais Desenvolvimento Interpessoal

Por:   •  16/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.116 Palavras (5 Páginas)  •  267 Visualizações

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CAPÍTULO I - Educação de laboratório (p.5-18)

CAPÍTULO II – Treinamento, terapia e desenvolvimento (p.19-30)

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento Interpessoal: treinamento em grupo. 9ª. edição Revisada e ampliada. Editora José Olympio.

I – EDUCAÇÃO DE LABORATÓRIO

        O trabalho da autora em seu primeiro capítulo cita a Educação de Laboratório como uma aprendizagem por meio de investigações fundadas em experiências vivenciadas e indica métodos de ensino e aprendizagem em diversas formas e aplicações, de acordo com o indivíduo que planeja-se ensinar.

        É fundamentado neste capítulo que através de mudanças pessoais é possível trabalhar diferentes níveis de aprendizagens, tais como: nível cognitivo, trabalhado a partir de informações, conhecimentos e compreensão intelectual; nível emocional, trabalhado a partir da vivência e da expressão emocional, sentimentos, gostos e preferências; nível atitudinal, trabalhado por meio da investigação do conhecimento das percepções e a predisposição para aprender; nível comportamental, trabalhado por meio de atuação e do desenvolvimento, isto é, formas de agir, de se expressar e de se relacionar.

        Esses três tipos de aprendizagens levam a mudanças no indivíduo e no grupo de suas formas de pensar, de sentir e agir.

        Na educação de laboratório existem objetivos que são: Aprender a aprender, se realiza por via do conhecimento e aprendizagem, buscando informações através de experiências de outros para a solução dos problemas; Aprender a dar ajuda, através da habilidade estabelece dar e receber feedback e Participação em grupo que se estabelece através de atividades de cooperação seguida de boa convivência.

        Esses objetivos demonstram a obtenção do conhecimento a partir do desenvolvimento de uma equipe.

        Num laboratório de treinamento a aprendizagem de um grupo se dá inicialmente em caráter experimental, mediante a condução de um coordenador ou professor por meio de técnicas e procedimentos vivenciais. A ideia central é eu a aprendizagem seja aqui-e-agora.

        A aprendizagem vivencial compreende em quatro etapas: atividade, análise, conceituação e conexão.

        A atividade prática em que o participante tem que se empenhar; a análise da vivência que é realizada pelos membros, discussão ampla das atividades realizadas sobre o que observaram, como se sentiram e o que aprenderam; a conceituação baseado no fornecimento de informação e fundamentação teórica sobre o processo vivenciado pelo grupo. Um trabalho conjunto de coordenador e participantes, e depois da etapa da conceituação passa-se à etapa da conexão entre o vivenciado pelo grupo no laboratório e a vida real no cotidiano.

        No resultado do laboratório, o treinado ao aprender vivenciando os conceitos e não apenas ouvindo ou lendo, sofre uma mudança marcante no seu cognitivo e emocional.

        Não existe um modelo padrão de laboratório de treinamento, cada treinamento tem sua singularidade. Pois são os seus participantes que determinam o que vai acontecer e como acontecer.        

Com a participação num laboratório  o treinado pode receber dados nos quais são passíveis de análise cognitiva no qual pode chegar a conclusões para o seu desenvolvimento geral.

II – TREINAMENTO, TERAPIA E DESENVOLVIMENTO

 As linhas que separam educação de terapia não são rígidas, elas se complementam.

Os objetivos gerais iguais, modificações comportamentais para uma adaptação melhor. Já os objetivos específicos se diferem. O grupo de treinamento visa insights sobre seus pontos cegos para desenvolvimento da eficácia enquanto membros e líderes de outros grupos. Já o grupo de terapia ajuda a obter insights sobre suas dificuldades, permitindo alívio da ansiedade.

 Na terapia o paciente é visto como portador de certas disfunções, já no treinamento ele é visto como desconhecedor de  suas dificuldades.

 Na terapia a confiança é depositada em um profissional, enquanto em treinamento é em si e nos demais membros do grupo.

No desenvolvimento interpessoal, o  coordenador de laboratório é a peça principal onde se exige uma pós-graduação, estudos e experiência. Ele é um educador, devendo gerar ambiente propício para que os membros cresçam e aprendam com pessoas. Deve trazer uma visão positiva sobre o sujeito.

O educador vai manipular o ambiente (não as pessoas) para criar um ambiente favorável à aprendizagem.  Não se pode improvisar. Deve-se ter cuidado pois estamos lidando com a vida psíquica de outras pessoas e utilizar uma técnica errada iria afetar profundamente cada um.

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