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Projeto Bulling

Por:   •  6/10/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  662 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP[pic 1]

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

ROSIANE CHECHI DUELA – RA: 442475

PROJETO DE INTERVENÇÃO COM BULLING NÃO SE BRINCA.

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina Educação e Diversidade e Estrutura e Organização da Educação Brasileira.

JARDIM MS

2016

PROJETO DE INTERVENÇÃO COM BULLING NÃO SE BRINCA

Escola de Estadual Pedro José Rufino

Público alvo: Alunos do 2° Ano do Ensino Médio

Duração: Aproximadamente uma semana

JUSTIFICATIVA

Bullying é o que acontece nas atitudes agressivas verbais e fisicamente de formas intencionais e repetitivas, causando os mais variados tipos de sentimentos desagradáveis ao ser humano como: dor angustia medo e insegurança entre outros. Este comportamento alterado em muitas pessoas está inserido em vários setores da sociedade, mais especificamente nas escolas.
Esta prática antissocial de agressividade entre os alunos é constante na Escola, por este motivo surgiu à necessidade de implantar este projeto, com o objetivo de sanar ou pelo menos diminuir o índice de violência entre os alunos desta Unidade Escolar e ao mesmo tempo alcançar uma melhor disciplina em sala de aula, obtendo assim um bom comportamento e cultivando a harmonia entre todos.

O projeto será desenvolvido através de uma abordagem interdisciplinar;

OBJETIVO GERAL

  • Refletir sobre o Bullying e suas consequências na vida dos estudantes;
  • Sistematizar as características do gênero reportagem;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Diagnosticar as causas e naturezas do bullying;
  • Identificar modos de prevenção desses problemas;
  • Verificar a frequência de bullying, tipos de agressões, incidência, agressores, vítimas e testemunhas;
  • Promover a uma conscientização sobre o problema, minimizando assim o mesmo;

CONTEÚDOS ABORDADOS NO PROJETO: 

  • Leitura;
  • Escrita;
  • Interpretação de textos e vídeos.

METODOLOGIA

No Primeiro momento o professor irá fazer um questionamento com os alunos da turma:

  1. E do conhecimento a existência de algum tipo de Violência dentro da escola?
  2. Vocês já presenciaram alguma cena de violência dentro da escola?
  3. Vocês já foram vitimas de algum tipo de violência na escola?
  4. A violência ocorre somente quando há agressão “física” ou também se pode “agredir com palavras”?

No segundo momento, assistir ao vídeo com a turma e, em seguida, responder oralmente as seguintes questões:

  1. O que aconteceu com o boneco verde?
  2. Qual foi a sua reação?
  3. O que aconteceu com o boneco amarelo?
  4. De acordo com o vídeo, quais são as consequências do bullying?
  5. De acordo com as imagens, construa um significado para o termo bullying.
  6. Para assistir ao vídeo, acesse:

http://www.youtube.com/watch?v=yDzZ4Eucv-0

ETAPA 3:

Leia o fragmento de texto abaixo:

Comportamento

Bullying, um crime nas escolas.

Crianças e adolescentes isolam, insultam, agridem colegas e expõem uma realidade alarmante: pais e colégios não sabem como lidar com agressões que começam cada vez mais cedo.

O termo é estranho, mas o significado é bem conhecido. A palavra bullying se refere às agressões e humilhações praticadas por um grupo de estudantes contra um colega, algo até comum no dia-a-dia escolar, mas que está longe de ser considerado normal. São xingamentos, ofensas, constrangimentos ou agressões físicas que geram angústia, sofrimento e podem causar danos psicológicos imensuráveis nas vítimas. Essas agressões, que costumavam aparecer na adolescência, estão sendo detectadas entre crianças, cada vez mais cedo. Tanto nas escolas públicas quanto nas particulares, onde os altos muros que as separam do mundo externo, em vez de protegê-las dos perigos “de fora”, muitas vezes alimentam atos ainda mais violentos cometidos do lado “de dentro”, uma vez que os pais não costumam levar as ocorrências ás delegacias. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia) revela que 28% das crianças brasileiras já foram vítimas de bullying nas escolas e 15% sofriam agressões todas as semanas. Dados do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar, que acompanha pesquisas em ao menos oito cidades do País, revela que 45% dos estudantes de ensino fundamental do País já foram vítimas, agressores ou ambos. Nos Estados Unidos, segundo levantamento da instituição Health and Human Services, 30% das crianças entre seis e dez anos sofrem bullying a cada ano. No ano passado, um grupo de 30 pesquisadores europeus lançou um documento de alerta para autoridades e cientistas, apontando que atualmente 200 milhões de crianças e jovens são vítimas da prática em todo o mundo. A expressão, que significa tiranizar, amedrontar e brutalizar, nasceu do termo inglês ‘Bull’ (valentão, tirano e brigão). Pode começar com um tapa na orelha, um xingamento ou uma piada de mal-gosto, e partir para tapas, socos na barriga, pontapés e todo o repertório de agressões comuns às

 gangues de bairro. O fenômeno, típico das escolas americanas, se tornou uma realidade no Brasil a partir da década de 90 no ensino privado. A prática, considerada por muitos diretores de escola como “briguinha de criança” expõe a crueldade precoce dos menores e a omissão dos dirigentes da instituição, professores e pais no trato com o problema. A escola finge não ver para preservar a imagem dos alunos, das famílias ou o nome do colégio. A falta de informação colabora com a perpetu ação das “pequenas” crueldades. Normalmente, os pais são os últimos, a saber, que o filho está sendo agredido na escola, local onde ele deveria estar seguro.

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