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Projeto de Curso de Capacitação Docente Alfabetização de Jovens e Adultos

Por:   •  18/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.720 Palavras (7 Páginas)  •  494 Visualizações

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SUMÁRIO

1.        PROJETO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE        

2.        OBJETIVOS        

3.        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        

4.        METODOLOGIA        

REFERÊNCIAS        

ANEXOS        

  1. PROJETO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE

Área de Concentração: Metodologias de Ensino

Tema: A Alfabetização de Jovens e Adultos

Na prática da alfabetização na Educação de Jovens e Adultos (EJA), há elementos que precisam ser resgatados e referem-se à várias dimensões dos educandos, assim como à construção de identidades sociais. Quando falamos em ‘resgatar’, entende-se que esses elementos, em algum momento na vida dos alunos, já estiveram presentes.

Sendo assim, essa busca pela reaprendizagem e reconstrução do conhecimento, cabe não somente aos educandos, mas também aos docentes que estejam engajados nesta modalidade de ensino que é o EJA. Portanto, entre outros fatores, a questão da capacitação docente é peça chave nesta caminhada.

Outra questão importante é referente a evasão dos educandos, ou seja, não comprometimento deles com o ensino na EJA, prejudicando todo o aprendizado a ser adquirido nesta prática. Sabemos que para sair do âmbito do analfabetismo é uma tarefa árdua e exige dos alunos esforço e dedicação, onde muitos não conseguem seguir e desistem no meio do caminho.

Por outro lado, outro problema é não terem o devido acesso a esta modalidade de ensino, mesmo que queiram seguir em frente. Sem isso, muitas pessoas se sentem ‘perdidas’ e sem perspectiva de alcançarem seus sonhos, pois a educação de jovens e adultos não serve somente para a alfabetização, mas ela também possibilita oportunidades, condições de vida e de trabalho muito melhores, ou seja, a valorização como pessoas na sociedade.

Porém, embora a alfabetização seja um elemento básico no exercício da cidadania, só no Brasil em 2012 havia aproximadamente 15 milhões de pessoas analfabetas, o que demonstra que em conjunto com os fatores citados acima e ainda outros fatores, o desafio deste tipo de educação é extremamente grande.

Assim, além do EJA, há no Brasil vários movimentos como programas de escolarização entre outros, que têm como base erradicar o analfabetismo no país, defendendo os direitos de jovens e adultos de acesso a uma educação básica gratuita e de qualidade. Neste ponto, podemos citar a metodologia de um dos precursores da alfabetização no Brasil, Paulo Freire. Seu método de ensino se preocupava e estimulava os alunos por meio das experiências cotidianas vividas, dispensando assim o uso das cartilhas em suas aulas.

Enfim, com esforço, dedicação e muito trabalho, todos os envolvidos podem progredir e alcançar o sucesso na EJA, beneficiando não só a si mesmos, mas também a história da educação como um todo.

  1. OBJETIVOS

A proposta deste projeto tem como foco pesquisar, analisar, estudar e avaliar os procedimentos aplicados através das metodologias de ensino aprendizagem para  alfabetização do aluno no EJA.

Analisar as metodologias utilizadas para estes educandos, da qual corresponde a perspectiva em adquirir conhecimento para ler e escrever de forma significativa, suprindo as necessidades de ser um sujeito alfabetizado em uma sociedade letrada. Segundo Paulo Freire (2007) “A primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido está em ser capaz de agir e refletir.”.

Outro objetivo é de verificar quais as possibilidades que englobam o sistema educacional e que contribuem para formação integral do individuo autônomo, enaltecendo os valores sócios históricos presentes na bagagem cultural de cada indivíduo social.

Todo percurso da pesquisa tem como objetivo construir aprendizados através das metodologias de ensino direcionadas para o desenvolvimento de ensino aprendizagem qualitativo dos educandos.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Historicamente, as ideias acerca da Educação de Jovens e Adultos no Brasil acompanham a história da educação de modo geral. A mobilização brasileira em favor da educação do povo sempre foi visível, mesmo em meio às dificuldades impostas por diversos fatores, como por exemplo, a falta de verbas que o governo deveria destinar para a educação.

Contudo, este é um dos problemas que recentemente está sendo minimizado através de leis que surgiram justamente para garantir este direito dos educandos à modalidade EJA. Por meio do art. 37 da LDB nº 9.394/96 (BRASIL, 1996), aqueles que não tiveram acesso ao Ensino Fundamental, devem ter garantidos de forma gratuita suas inclusões em sistemas de ensino voltados aos jovens e adultos os quais não realizaram seus estudos durante a idade regular.

Ainda falando em direitos, em 2003 Vanilde Paiva já defendia a ideia de se assegurar direitos iguais para todos, independentemente da idade, por exemplo.

[...] como direito e não apenas com a ideia de resgate da oportunidade perdida – e perdida na lógica do senso comum, por lógica própria. Não mais o argumento de suprir a escolaridade não obtida como definia a função de suplência, mas a que traz a concepção de que para aprender não há idade, e que a todos devem ser assegurados direitos iguais (PAIVA, 2003, p. 98).

Porém, na prática, até chegarmos a atual situação do EJA no Brasil, houve uma intensa caminhada iniciada na década de 60, através do comprometimento de estudantes, sindicatos e diversos grupos a favor do Plano Nacional de Alfabetização. Este plano foi criado em janeiro de 1964, após forte pressão destes grupos sobre o governo federal buscando apoio e estabelecimento de uma coordenação nacional de iniciativas.

Este plano visava contemplar a educação de jovens e adultos através da proposta de ensino de Paulo Freire, um grande educador e filósofo brasileiro. O pensamento pedagógico, bem como a proposta de Paulo Freire para alfabetizar adultos, deram inspiração para as principais propostas de alfabetização e educação popular no país naquela época.

É importante ressaltar que os trabalhos de educação popular, em específico da alfabetização, foram em sua grande maioria inspirados nas ideias de Paulo, na então denominada Pedagogia da Libertação.

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