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Projeto prático de ação pedagógica

Por:   •  8/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  4.556 Palavras (19 Páginas)  •  128 Visualizações

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           CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA – EAD[pic 1]

      PROJETO E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAAGÓGICA- PPAP II

                                  EDUCAÇÃO INFANTIL

Daniele Silva da Costa Godinho – UP21119001

A PRÁTICA DOCENTE PARA A INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS NO                    ENSINO REGULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

RIO BRANCO 2022

UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP

Daniele Silva da Costa Godinho- UP21119001

A PRÁTICA DOCENTE PARA A INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS NO                    ENSINO REGULAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Projeto e Prática de Ação Pedagógica- PPAP apresentado à Universidade Paulista- UNIP, como requisito parcial para a obtenção do grau da Licenciatura em Pedagogia.

Professora orientadora: Marinez Nunes de Melo

Rio Branco-Acre

2022

1.TEMA: A prática docente para incluir alunos autistas no ensino regular na educação infantil.

2.PROBLEMATIZAÇÃO:

O referido projeto se volta para uma reflexão e atuação dos profissionais da área pedagógica voltado para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino básico. Sabe-se que o tema é importante e amplo e dentro do mesmo devem ser abrangidos vários pontos, que devem ser pesquisados, analisados trabalhados no ensino, pesquisa e extensão. Devemos centrar nossos esforços no sentido de instrumentalizar nossos profissionais do corpo docente e discente no sentido de oportunizar aos sujeitos com autismo, a inserção nos meios educacionais, principalmente nas escolas públicas e também nas privadas. Vê-se que tal inserção se dá em torno do fomento a Lei Berenice Piana de n°12.764/12, que dá ao autista reconhecimento desta como deficiência, em que institui a política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista. Este tem como objetivo o de refletir e aplicar a mediação pedagógica na inclusão destes alunos autistas em que buscaremos levantar problemas que precisam ser pesquisados e discutidos, ainda pontos a serem discutidos no processo de escolarização destas crianças. Esta situação deverá ter acompanhamento docente e discente dentro dos processos estabelecidos por este. Ainda este projeto terá como metodologia a ser efetuada a pesquisa bibliográfica o qual buscará dar conta dos objetivos propostos e demais aspectos a serem trabalhados. a intervenção pedagógica estará a cargo das (os) profissionais da IES e das (dos) discentes envolvidos no projeto, voltados para uma melhor preparação profissional e para uma futura atuação com as crianças envolvidos com a referida necessidade especial. Palavras-chave: Autismo; Intervenção Pedagógica; Inclusão.

3.JUSTIFICATIVA

Optou-se por estudar esse tema devido à compreensão de que a exclusão geral de sujeitos com necessidades educacionais especiais ainda faz parte da realidade brasileira. Esse fato apenas mostra que, por falta de profissionais qualificados ou de recursos, grande parte dos alunos com necessidades educacionais especiais não estão recebendo educação adequada.

4.REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DE AUTISTAS NO BRASIL

 No Brasil, as ações de forma institucionalizada pelo Estado frente às pessoas com alguma deficiência foram iniciadas ainda no século XIX, com a fundação do Instituto dos Cegos, em 1854, e dos Surdos-Mudos, em 1857. Posteriormente, muitas ações foram desenvolvidas por instituições particulares, especialmente filantrópicas. Lentamente, o Estado, sob muita pressão, foi assumindo algumas responsabilidades e desenvolvendo ações para atender a essa população. Conforme indicou Jannuzzi, devido ao crescente aumento e pressão dos movimentos populares, característicos do início da década de 1960, a questão das pessoas com deficiências começou a emergir como um problema social. Devido às ações de familiares e de instituições públicas e privadas, algumas garantias legais foram conquistadas, as quais passaram a exigir maior responsabilização dos poderes públicos para efetivá-las. Segundo a autora, em 1958, houve a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficitários Visuais (CANERDV) e, em 1960, a Campanha Nacional de Educação dos Cegos (CNEC) (2012, p. 76). No que se refere aos deficientes mentais (onde estavam e estão incluídos os autistas), a primeira ação mais concreta do Estado e que produziu impactos mais significativos foi a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais (CADEME)6, instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, pelo decreto nº 48.961, de 22 de setembro de 1960. Conforme previsto no artigo 3º, a CADEME tinha “por finalidade, promover em todo o território nacional, a educação, treinamento, reabilitação e assistência educacional das crianças retardadas e outros deficientes mentais de qualquer idade ou sexo”. Dentre as medidas que seriam adotadas, destacamos as seguintes:

I - Cooperando técnica e financeiramente, em todo o território nacional, com entidades públicas e privadas que se ocupou das crianças retardadas e dos outros deficientes mentais. II - Incentivando, pela forma de convênios, a formação de professores e técnicos especializados na educação e reabilitação das crianças retardadas e outros deficientes mentais. III - Incentivando, pela forma de convênios, a instituição de consultórios especializados, classes especiais, assistência domiciliar, direta ou por correspondência, centros de pesquisas e aplicação, oficinas e granjas, internatos e semi-internatos, destinados à educação e reabilitação das crianças retardadas e de outros deficientes mentais. [...]. VIII - Promovendo e auxiliando a integração das crianças retardadas e outros deficientes mentais nos meios educacionais comuns e também em atividades comercias, industriais, agrárias, científicas, artísticas e educativas (BRASIL. Decreto nº 48.961, de 1960).

Percebe-se que o conjunto de propostas ainda eram bastante tímidas, mas não podemos negar a importância delas para iniciar o processo e inserção das pessoas com deficiência mental (certamente entre eles estavam os autistas), em diversos setores da vida social. Uma das primeiras leis que explicitou tais direitos foi a Lei 4.024, de 1961, que fixou as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O Título X, formado pelos artigos 88 e 89, tratou da “Educação de Excepcionais”. O artigo 88 estabeleceu o seguinte: “A educação de excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade”. Já o artigo 89 determinou que:

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