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Projetos e práticas de ação pedagógica

Por:   •  3/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.224 Palavras (9 Páginas)  •  585 Visualizações

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Prof.ª: Lucy Almeida

Tema: A importância da família junto a escola para o desenvolvimento do aluno

Título: O comprometimento da família na vida escolar influencia beneficamente para o sucesso dos alunos

                                                Alunas:

ANDRIELI DA SILVA         RA: 1607384

      PATRICIA ALVES PINTO         RA: 1610738

POLO RIO CLARO

2018

  1. Tema:

 A importância da família junto a escola para o desenvolvimento do aluno

  1. Situação Problema:

A falta de interesse e comparecimento de alguns pais e responsáveis, em situações importantes da vida escolar de seus filhos. Acreditamos que esta falta de comprometimento dos pais hoje em dia se dá pela confusão de papéis, cobranças para as duas instituições e novas atribuições profissionais. A escola, entretanto, tem uma especificidade: a obrigação de ensinar (bem) conteúdo específicos de ares de saber, entretanto, por ser considerado natural, expressão do amor e do dever dos pais, o apoio da família ao sucesso escolar ainda permanece mais implícito do que explícito. Se por um lado a escola sozinha não é suficiente para garantir um bom rendimento escolar dos educandos, por outro os pais sozinhos também não conseguem oferecer educação integral para crianças e adolescentes.

Hoje a escola reclama da ausência da família no acompanhamento do desempenho escolar da criança, da falta de pulso dos pais para dar limites aos filhos, da dificuldade que muitos deles encontram em transmitir valores éticos e morais importantíssimos para a convivência em sociedade. Por outro lado, a família reclama da excessiva cobrança da escola para que os pais se responsabilizem mais pela aprendizagem da criança, da ausência de um currículo voltado para a transmissão de valores e da preparação do aluno para os desafios não acadêmicos da sociedade e do mundo do trabalho.

  1. Justificativa:

Buscar uma forma de trazer a atenção das famílias para a escola, através de uma integração onde sintam-se à vontade e participem com mais efetividade; como um incentivo, para que tanto a família como a escola consigam acompanhar de perto seus filhos e alunos. Quando os pais participam ativamente da vida de seus filhos e se engajam, inclusive, no cotidiano escolar da criança, a tendência é que os alunos se dediquem e se esforcem mais, além de se sentirem amados e apoiados. O pai que procura saber sobre a relação dos filhos com os professores, comportamento em sala de aula, notas e dificuldades nas matérias, sobre tudo relacionado ao rendimento escolar do filho, normalmente está disposto a ajudar o professor a vencer os desafios em sala de aula, adotando medidas complementares em casa. Família e escola na verdade devem formar uma equipe que trabalhe com base na colaboração e compartilhamento. Agindo em parceria, desenvolvendo ações sinérgicas que sejam verdadeiramente capazes de melhorar o rendimento dos estudantes.

  1. Embasamento teórico: 

“Não basta dizer a um pai que o seu filho não está aprendendo, não está prestando atenção nas aulas e não está ajudando nas atividades. O pai precisa saber como pode intervir e o que deve fazer para ajudar a solucionar o problema. Além disso, os direitos e deveres da família e da escola devem estar claramente definidos. Afinal, a professora nunca deve ocupar o papel dos pais na vida do aluno. Cada qual tem suas funções na educação e essas funções são complementares. Em outras palavras, o melhor caminho é seguir juntos de mãos dadas.”  

Por Carlos Drummond de Andrade.

É preciso compreender a família como um fenômeno historicamente situado, sujeito as alterações, de acordo com as mudanças das relações de produção estabelecidas entre os homens [...] É evidente que as funções da família vão depender do lugar que ela ocupa na organização social e na economia. (ARANHA, 1989, p. 75).

Segundo o disposto na Constituição Federal, a educação é um direito de todos, bem como dever do Estado e da própria família, devendo ser promovida e incentivada com a colaboração de toda a sociedade, para o desenvolvimento pleno da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CF, art.205), sendo que é competência privativa da União legislar sobre diretrizes e bases da Educação Nacional, consoante o disposto no artigo 22, XXIV, do texto constitucional.

Observando a definição de que a educação, “[...] é um direito de todos e dever do Estado e da Família” (BRASIL, 1988), vê-se que a Lei Maior procura registrar em seu texto, a garantia de que as instituições ligadas ao ato educacional – Poder Público (União, Estado e Municípios) e a Família – têm a co-responsabilidade social de inserir e cuidar da educação de seus membros.

Di Santo (2006, p. 2), em seu artigo Família e Escola: uma relação de ajuda relata que: Atualmente, a família tem passado para a escola a responsabilidade de instruir e educar seus filhos e espera que os professores transmitam valores morais, princípios éticos e padrões de comportamento, desde boas maneiras até hábitos de higiene pessoal. Justificam alegando que trabalham cada vez mais, não dispondo de tempo para cuidar dos filhos. Além disso, acreditam que educar em sentido amplo é função da escola. E, contraditoriamente, as famílias, sobretudo as desprivilegiadas, não valorizam a escola e o estudo, que antigamente era visto como um meio de ascensão social.

A parceria entre a família e a escola é de suma importância para o sucesso no desenvolvimento intelectual, moral e na formação do indivíduo na faixa etária escolar.

Afinal, por que até hoje em pleno século XXI a escola reclama da pouca ou insignificante participação da família na escola, na vida escolar de seus filhos? Seria uma confusão de papéis? Onde estaria escondido o ponto central desse dilema que se arrastam anos e anos? (GARCIA, 2006, p. 12)

Para Garcia (apud Bianchinni, 2005, p.271). “O pensamento de lançar fora todo o passado configura-se como uma solução mágica e ao mesmo tempo assustadora”

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