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RELATÓRIO AULA PRÁTICA 1: O MOVIMENTO E A TRAJETÓRIA

Por:   •  6/10/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.668 Palavras (7 Páginas)  •  190 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

3        CONCLUSÃO        7

REFERÊNCIAS        8



  1. INTRODUÇÃO

Esta abordagem é dedicada para tratar do assunto “História e Cultura Afro-brasileira”, e da outras providencias onde foram selecionados pontos importantes sobre esse tão debatido e muitas vezes incompreendido assunto. Faz-se necessário refletirmos juntos, observando a riqueza e respaldo do material e orientações pautadas na Lei 10.639/03 para contribuir para uma educação onde todos são valorizados e respeitados, e tendo o direito e dever igual para todos. Queremos abordar que a Lei 10.639/03 estabelece diretrizes para a educação nacional, onde ela autoriza, obriga o ensino ou implantação desse tema.

É do conhecimento de todos que a discriminação racial ainda é latente nas camadas sociais, onde uma grande maioria da população possui uma discriminação e grande preconceito para com a raça nega, em se tratando dos africanos, esquecendo-nos que uma grande maioria dos brasileiros são descendentes dos mesmos.

Precisamos sem perca de tempo começar desde a educação infantil a trabalhar conceitos de que os negros possuem os mesmos direitos e valores que nós, e de que existe uma lei para ampara-los na eventualidade de discriminação racial. Todas as áreas do conhecimento e em todos os estabelecimentos de ensino do Brasil são estudadas sobre a cultura africana e suas contribuições, com suas ricas tradições. Quanto mais cedo forem trabalhadas com as crianças essas questões, mais será internalizado e mais se alcançará cidadãos conscientes, logo um pais de justiça social.


  1. DESENVOLVIMENTO

Atualmente existe em todo nosso território nacional uma grande atuação do poder público no combate a discriminação e ao preconceito, seja ele de raça, cor, etnia, religião ou até mesmo de procedência regional.

Uma das ferramentas do Estado foi a publicação da Lei n° 10.639/03, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial de Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providencias.

A Lei 10.639/03 foi construída a partir de muitas reivindicações dos grupos negros e de militantes das questões étnico-racial, constituindo-se como verdadeira conquista política. A importância dessa lei não privilegia somente alunos e educadores negros, mas, torna-se relevante, também, para toda a sociedade.

Indubitavelmente percebe-se que esta lei trouxe à baila a necessidade e obrigatoriedade de todo cidadão saber de seu passado, inclusive para que os brasileiros (natos ou naturalizados) saibam também sobre a evolução cultural brasileira, que em sua grande maioria, possui descendência africana. Tornando-se o estudo da Historia da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e demais assuntos abordados na lei obrigatórios, com toda certeza tais ferramentas agregarão e muito para as diferentes áreas do conhecimento.

Como se sabe o conhecimento muda o pensamento, muda as pessoas e consequentemente inibe as desigualdades e preconceitos. O estudo deste dispositivo legal, como dito, contribui para que desde a educação básica, o cidadão adote em seu pensamento a ideia de que o negro, embora desvalorizado no passado, têm isonomia de importância, assim como todos nos dias atuais.

A questão étnico-racial destaca um pouco do que se entende por gênero, raça, questão de identidade, cor da pele, tipo de cabelo, lábios, nariz e outros. Durante anos da História do Brasil, os grupos sociais, como negros e mulheres, faziam protestos e lutavam contra a discriminação de raça e gênero. Na educação, a questão étnica e racial acaba silenciada. O educador precisa estar ciente das leis e dos parâmetros que regem a educação, sua gestão, estratégias e organização. Importa, também, apropriar-se das políticas e ações afirmativas que se referem às relações étnicas e raciais no cotidiano escolar. Tal postura é conveniente tanto no ambiente de sala de aula quanto nos demais espaços de convivência educativa.

No processo de alfabetização, também é importante que se valorize outra estética, não só aquela da pele clara, mas o sentido de beleza presente na pele negra, nos cabelos enrolados. Para, já no período inicial da escolarização, promover, assim, uma mudança de paradigma em relação à questão racial.

A Lei n° 10.639/03, que alterou a lei n° 9394/1996, cataloga em seus artigos além da obrigatoriedade de estudos referentes à História e Cultura Afro-brasileira, a inclusão do Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro), encontra-se no Art. 79-B, que mais uma vez demonstra a real finalidade da lei em seus diversos campos do conhecimento, a saber, o respeito e a manutenção das tradições da cultura negra que são tão vivas em nosso país.

Desta forma, necessário se faz o trabalho da lei em todos os estabelecimentos de ensino da educação básica, pois o conhecimento de tal cultura resgata (assim como prevê a lei) a contribuição do povo negro nas áreas sociais, econômicas e políticas relacionadas à História do Brasil.

Sabe-se que a formação escolar influencia e muito, no caráter e no perfil do ser humano, principalmente aquele que obtém uma gama de informações e as coloca em prática. Nesse sentido, o que é ensinado nas salas de aulas pelos professores reflete diretamente na conduta de determinado individuo na coletividade.

Nota-se que existe uma grande relação do educador com o aluno, e isso, sem dúvidas, faz com que este atue conforme foi ensinado na escola quanto em casa por seus pais. A docência (leia-se educação) traz para a sociedade à esperança de se reduzir as desigualdades sociais e econômicas, mas principalmente, esta colaborando para que o preconceito racial em toda sociedade se extinga.

Há necessidade de introduzir a temática sobre Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana no currículo escolar a partir da interdisciplinaridade trabalhando-a, assim, de forma que haja envolvimento da escola como um todo, envolvendo também a comunidade extraescolar. A possibilidade de um trabalho integrado entre diversas disciplinas curriculares sobre o tema em questão pode tornar o aprendizado por parte dos alunos mais coerente e significativo. Pode suscitar a reflexão e a leitura do mundo atual em função de estruturas políticas, sociais e econômicas do passado.

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