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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Por:   •  25/1/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.102 Palavras (5 Páginas)  •  147 Visualizações

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SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO ESTADUAL [pic 1]

PROGRAMA PROJOVEM CAMPO SABERES DA TERRA

UNIDADE ESCOLAR MAROCAS LIMA

ILHA GRANDE/PIAUÍ

TURMA 31

RELATÓRIO

Relatório das aulas e atividades apresentadas no Programa Projovem Rural “SABERES DA TERRA”, durante o mês de janeiro de 2016, na Cidade de Ilha Grande na Unidade Escolar Marocas Lima.

Professores: Iomar S. Pereira

                      Guilherme

                      Ghesrael

                      Conceição Macau

                      Marcos  

COORDENADOR: LEANDRO SOUZA DE CARVALHO

ILHA GRANDE - PIAUÍ

FEVEREIRO/2016[pic 2]

APRESENTAÇÃO

A educação tem um papel estratégico, transformador, e ela precisa ser garantida a todos nós, sem exceção. O Projovem Campo Saberes da Terra faz parte do nosso esforço em Ilha Grande de garantir oportunidades a esses jovens para que, sobretudo, as novas gerações possam estudar se desenvolver e transformar as nossas comunidades locais do município.

Sabemos que esses educandos trazem consigo muitas histórias de vida e uma diversidade de conhecimentos prévios e que poderemos aproveitar esses aspectos como indicadores para construção das aulas seguintes acerca de uma educação emancipadora.

DESENVOLVIMENTO

Está sendo difícil reunir alunos para as aulas na Escola Marocas Lima, em Ilha Grande. Dos 93 alunos cadastrados das 3 turmas da metade do ano de 2015, apenas 39 estão comparecendo esporadicamente. Hoje, cerca de 15 à 20 jovens participam das atividades, no período da noite. Temos um número muito grande de desistências, o que até agora para mim considerado normal em um programa para regularização escolar, pois as aulas teóricas e práticas deveriam ser nas comunidades locais. Acredito que muitos estão desistindo por vários motivos. Além de problemas familiares ou esgotamento por jornadas de trabalho extensas, acredito que o programa está apresentando outras carências, como por exemplo: transporte regular, alimentação e auxílio do beneficio. Este público que está retornando para a escola já tem outra vivência, e eles demoram a se readequar à rotina escolar, ainda que ela seja diferenciada.

Além das disciplinas tradicionais de ensino fundamental, como: matemática, português, ciências humanas, ciências da natureza os jovens participam das aulas teóricas e práticas de campo para complementar a sua formação profissional inicial e atividades de participação como cidadã com a disciplina de qualificação profissional. Mas, a estratégia apenas em sala de aula não vem sendo suficiente para motivar os alunos. No tempo escola, acreditamos que as lições iniciais sobre o eixo articulador na busca de conhecimentos para sua sustentabilidade e mercado de trabalho não têm despertado muito interesse aos educandos. Eles se preocupam muito com o beneficio que o programa oferece que se encontra em atraso e cobram de nós retorno para recebimento causando assim a falta de credibilidade e consequentemente a evasão de frequência, tanto no tempo escola assim como no tempo comunidade.

Nosso arco ocupacional é Agroecologia, mas eles só vão ter noções práticas disso no momento que realizarmos um plano de ação contendo visitas técnicas em instituições públicas ou privadas durante o período do programa. Muitos poderão retornar com esse incentivo para que eles não fiquem desestimulados. Qualquer outra atividade ou ação deverá ser inserida na comunidade tipo festejos, participação em programas sociais, fóruns, pesquisa sobre fontes históricas da comunidade, caminhadas ecológicas, atividades culturais, etc., com a participação de todos.

Na área de Qualificação Profissional e Social, afirmo que os alunos tem que começar tendo aulas teóricas, para depois partirmos à parte prática, conforme a cultura local de cada comunidade. O objetivo fundamental é para que eles vejam o mundo do trabalho de uma forma geral. Ainda assim, afirmo que o objetivo do programa não é formar profissionais especializados, mas apenas qualificá-los inicialmente. Os alunos sabem que a expectativa não é de sair como um profissional, mas dar um passo ao ensino médio e, quem sabe, ao técnico, que vai prepara-los mais tarde.

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